A lua não faz com quie os novelões acordem nem o pico das Freiras. Lá para os lados da Ribeirinha cheira a porto de Santa Iria e a Lua ilumina a rocha do Santo Cristo onde a caravela trouxe o Santo Cristo Atado á Coluna da igreja dos Terceiros.
Dar a cara às palavras, já me dizia o meu avó Jaime, é pôr os acentos nos iis. Bom ou ruim, palavra certa ou meio certa, nada como dizer assim: quem disse o que disse fui eu.
Quem reconhece quem nesta fotografia? E o local da boda? E a razão da boda? E as versões verde e vermelha da boda? Dão alvíssaras a quem saiba responder a tão variadas perguntas.
Na quinta passada, 7 de maio, a Comissão da Assembleia Legislativa Regional ouviu gente ligada ao processo antes de levar a plenário a proposta do Governo Regional de classificação do Arcano como Tesouro Regional. Talvez para a sessão pa próxima semana. A comissão votou por unanimidade a sua recomendação no sentido de o classificar daquele modo.
A maneira como Margarida, a sua autora, chega a Deus é através das revelações que a sua mente e as suas mãos traduzem. Mística pelo trabalho manual e intelecual. Desde o dia 20 de Abril que a obra vem sendo consolidada, limpa e restaurada. Começou-se pelo terceiro piso e pela primeira face.
Da Salvação, rua da Salvação, ao Vigário Matias, rua do Vigário Mathias, aliás Matias Nunes de Melo. A primeira fica na freguesia da Estrela, de Nossa Senhora da Estrela, e tem o nome da ermida de Nossa Senhora da Salvação, cuja festa se faz em Março, no dia da minha prima Filomena da Anunciação, que vive em França, a segunda, já está na Conceição, freguesia de Nossa Senhora da Conceição, e tomou o nome do seu primeiro vigário que para ela foi em Maio de 1699.
Ainda que do outro lado deste tio Atlântico, há bons amigos que nos acompanham pela vida fora: o Alfredo é um deles. Ainda por cima partilhando o mesmo gosto pela leitura!!!
É de admitir que esta imagem tenha sido feita antes da ampliação da ponte em 1957, quando exactamente? Ainda existia a rua que ia à Cova do Milho? Se ainda existia a tal rua, então seria anterior à construção do Teatro. Talvez por altura da visita régia em 1901. é possível. Estou de volta
A imagem anterior diz respeito ao alçado norte, lado virado para a fachada do edifício dos Paços do Concelho, este ao lado poente, voltado para a ribeira e a fachada do Teatro. A cheia de 1919 destruiu parte do gradeamento do jardim. Até porcos viaram 'aboiar á tona da água,' como me disse o senhor Agostinho Oliveira em 1994: na altura ele era já entrado nos noventa, Lembra-se de estar na noite a regar os milhos com o pai no caminho novo das Caldeiras. Acerca deste episódio podfe-se ler, em parte, o que escrevi no gtrabalho sobre ' A mã ´d'água a água que dorme e a santinha...' (o título não está exacto, mas a ideia é pouco mais essa). Neste trabalho dá-se nota de outros trabalhos sobre o mesmo episódio. Estou de volta
De sábado para o Domingo do Salvador do Mundo, festa da Ribeirinha, num mes de Agosto do ano de 1919, caiu tanta chuva que causou imensos estragos nos milhos nas terras e nos trigos a secar. casas foram levadas pela enxurrada. E o jardim foi afectado ao ponto de se repensar o seu traçado e o coberto vegetal. As enormes araucárias dariam mais tarde lugar aos metrosíderos. isto terá sucedido por volta de 1925. Estou de volta
Por alturas do ano de 1925, a configuração do Jardim da Câmara ganhou a feição actual. Excepção ao corte que lhe foi feito no lado sul quando se ampliou em 1957 a ponte. O desenho deste jardim, tal como o vemos hoje, deve-se a Luís da Silva Melo. Morava na Ribeira Seca, foi funcionário da Cãmara e até fundou uma equipa de futebol na Ribeira Seca. Estou de volta