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A mostrar mensagens de setembro, 2009

A Joni!!!

Cada um de nós os quatro tem um nome para ela, preta, Tuxa, cadela, mas Joni é o nome que mais vezes se usa para chama-la. Ela responde a qualquer deles. Tem para aí uns sete anos e é uma grande amiga!!! Matreira e esperta, faz das suas e sabe que faz, mas escapa sempre ao castigo.

Este meu companheiro de quatro patas

Este companheiro de quatro patas, nasceu vai fazer no dia de Nossa Senhora da Estrela três anos. Começou por ser Kobra, passou a ter outro nome que não me lembro agora, mas deu-se a si próprio o nome de Baba porque se baba.

A Ribeira Grande vista das Calhetas hoje

Apeteceu ficar lá a olhar.

Pausa para uma banhoca no calhau de bandeira azul das Calhetas

Andar de bicicleta em dia de sol, dá vontade de ir à água numas poças de água limpa como as das Calhetas. Deu para continuar a ler a biografia de Herman Melville, o senhor Moby Dick.

Calhetas

Uns pequenos miradouros ao longo da rua sobre o calhau: janelas de sonho sobre o mar e a terra.

Eu cá sempre disse camarota mas sempre soube que eram também

... camarinhas e que o dicionário traz escrito groselha.

Mais à frente na mesma canada

Milho temporão, mogangos e abóbaras.

Maçarocas verdes

Havendo muitos nomes para maçaroca na minha casa dizia-se maçaroca e logo queria dizer isso ou dinheiro.

Um campo de milho a sério para gente comer como antigamente

No meu tempo, no meu grupo de amigos, a escrever-se o que se dizia devia escrever-se não milho mas mio. A nossa terra, a minha pelo menos, é também conhecida além da terra dos fuseiros, como a do mio, foi, foieo e taião, no bom dicionário deveria ser, segundo o nosso professor Leonel Emídio Botelho, milho, folha, folhelho, talhão. Sendo eu filho de pais da classe média mas andando metido sempre com gente do mio, foia, foieo taião eu dizia como eles porque achava mais piada assim. Em casa caprichava a pronuncia.

Ainda no Farropo mas na canada que divide Ponta Delgada da Ribeira Grande

Umas casas que me fizeram lembrar as temporadas que passei com a minha prima Filomena na casa da avó Mariquinhas, prima do padre, na Lomba da Cruz na Fazenda do Nordeste.

O meu triatro favorito fica no Farropo

Cheira a antigo e a novo, antigo na antiguidade, deve ser lá de trás nos tempos, e novo porque está sempre como novo, bem mantido e caiado que dá gosto ver. Hoje, fui tomar café ao Pico da Pedra, comprei pão, li o jornal, saltei para a bicicleta e fui continuar a minha volta.

Não me souberam dizer o seu nome

Mas quem me disse isso nos jardins da Universidade dos Açores, disse-me que esta árvore era das mais antigas a viver nos Açores. Se percebi bem, eu estava a pé e ele dentro do seu carro, veio com muitos anos para cá, comprada pelo dono do jardim antes de ser o jardim da Universidade.

Só uma bicicleta que sabe o que quer nos leva a ir a sítios destes.Dei por mim

Dei por mim mais tarde a ir pela rua que minha avó Deodata ia quando queria ir à igreja da Conceição.

Quem não quiser está no seu direito de não querer

Ainda que negar o Paraíso seja pecado, há quem o negue.

Resistir, para quê?

A praia só para nós é coisa que não se pode desperdiçar.

E de batatas

vivem os nossos almoços...

De volta ao pedal, pedalei ponte fora a caminho do areal de Santa Bárbara

Um pouco de cor, um amanhecer assim, sombras tão doces como freiras com açúcar nas nossas festas do princípio do mês.

Aquele suave marulhar deste mar

acompanhou-me enquanto caia sem lutar no sono uns metros mais acima e deu-me os bons-dias ao romper da manhã.

As pedras à tona da água na maré vazia

são borbulhas que se cobrem na maré cheia.

Um banho aqui ao romper quase do dia

... é quase como um banho lustral para o resto do dia!!!

Da terra daqui a terra dalém parece uma ilha defronte dela

E o paredão das Poças parece um barco a caminho da outra ilha dalém. Talvez seja também por isso que gosto de começar o meu dia por Santo André.

Porquê?

Talvez pelo mar, pelo cheiro do mar do Norte, talvez ainda porque aqui a luz do Norte é mesmo luz do Norte.

Vejam lá se não tenho razão!

Santo André, lá para baixo, zona in de agora e zona off até há pouco tempo, zona de muitos dos meus de outrora, atrai-nos como abelha pelo mel!!

De dentro do Castelo

De cima do selim almofadado da bicicleta, capei esta imagem da cidade ainda ensonada. Prometia ser e acabou por ser, salvo erro o dia todo, um bom dia.

Um destes dias

Um destes dias, mal acordei, saltei para a bicicleta e fui andar pela minha terra.

Está dito

A praia Formoso é o sítio ideal para falar de cacos!

Azulejaria

Dos Hispano-sevilhanos aos azuis e brancos historiados de fabrico lisboeta, o espólio exumado nas terras do antigo mosteiro do Santo Nome de Jesus é vasto. Parte já foi objecto de estudo, de publicação e pode ser visto no Museu Municipal e na Casa do Arcano, a restante parte aguarde que se confirme as notas e as passe a limpo.

Foi ficando assente

Foi ficando assente que para o ano nos iríamos esforçar por estudar, ele, a cerâmica comum, eu a azulejaria.

Mestre Rogério Sousa fotografou

Estava eu e o Élvio a combinar projectos futuros acerca do estdo da cacaria da RG, o Rogério andava por ali a fotografar-nos.

Pode ser!!!

Sempre considerei a giesta alguém da família: gosto dela.

O cedro e a giesta lá em cima

Ficas aqui? Claro.

O metrosídero entrou na conversa

Senta-te aqui: não pode ser.

Estás aí?

O Verdadeiro do Jardim ligou-me no meu caminho de casa para o trabalho: tudo o que tem de estar bem para estar bem, está.

Diálogo Verdadeiro

No jardim Municipal.

Adeus Santa Maria

Até à próxima campanha?

O interior do Viking

Voa sobre as águas!!! Obrigado ao comandante Luís Carlos Silvestre.

Último olhar de despedida

Satisfeito e agradecido a todos quantos me deram uma nova oportunidade de usar o colherim. Ao Élvio pela capacidade de tornar as coisas complexas em simples e aliciantes sem desprezar o rigor. Pela amizade, pelos ensinamentos e pelo convite. Ao Rogério pelos petiscos; Ao Alexandre pela capacidade de trabalho, por muitas destas imagens e pelo jantar refinado; À Catarina pelo companheirismo e pelo apoio na viagem; Ao Parece pelas boleias e pelo magnífico almoço no seu restaurante; À Nélia Figueiredo pelo apoio da Câmara de Vila do Porto. Ao Ricardo Silva por me ter dispensado a ida a Santa Maria. Espero aplicar algumas ideias no nosso Fortecde Nossa Senhora da Estrela. E no Arquivo Arqueológico que precisa de continuar a ser organizado. O Élvio prontifica-se a estudar a cerâmica comum, arranjar-se-á um parceira para a faiança e eu porei a limpo as notas sobre a azulejaria. A Catarina fará o favor de considerar a nossa candidatura a estes projectos. E à de algumas sondagens no forte da Es

Embarque

No Sábado às 10 da manhã, embarque de Vila do Porto com destino a São Miguel.

Não sem antes rever a casa do capitão

Graças ao Parece, vim da praia ao barco e parei a fotografar a casa do Capitão.

Às sete de Sábado

No dia do regresso, às sete a temperatura da água do mar estava melhor do que cá fora.

Remendos

Remendos e remendos.

Outra

O que chegou até nós não corresponde ao que o forte foi no século XIX.

Outro trecho

Ainda outro trecho da muralha.

Forte visto do areal

Dá para ver a configuração abaluartada do forte.

Marcas

Provável marca de canteiro: piso superior da torre, alçado voltado a Sul.

O tal alicerce-pavimento

Primeiro, muro, depois, pavimento. Nas próximas campanhas, já não houve tempo, o Élvio quer ver onde vai o muro.

Onde fica o Norte?

Sem Norte não há escavação. Sem marcação, registo, também não.

Aspecto da calçada

Na campanha anterior, fora escavado o da torre. Agradeço a todos, sem esquecer à Câmara Municipal da Ribeira Grande que me permitiu aceitar o convite para ir a Santa Maria dar uma ajudinha a um amigo. Acabado de um serviço na segunda, inauguração da Casa do Arcano, nada melhor do que descansar apanhando o pó das escavações, na quarta.

No quarto ao lado do da torre

Na quarta à tarde, antes de irmos para o exterior.

Simplesmente Rogério

Especialista em Direito Administrativo, poeta, fotógrafo e cozinheiro fino. De todas estas qualidades, já comprovei duas: a poética das imagens e a fina poesia gastronómica. Obrigado.