Avançar para o conteúdo principal

Um muito obrigado do tamanho do pico da Barrosa!!!

Que Deus pague com o dobro do que nos desejam todos quantos ajudaram a transformar a ruina da Casa da Freira do Arcano na magnífica obra da Casa do Arcano.

Sem outra qualquer intenção além de simplesmente agradecer a todos sem esquecer quem não devemos esquecer, é de boa criação agradecer aos arquitectos, aos designers, aos gráficos, aos pintores, aos historiadores, aos homens da imagem, aos do restauro, aos páracos da Matriz, à Confraria do Santíssimo, aos responsáveis da Dioceses, ao Governo Regional, aos pedreiros, electricistas, aos padrinhos deste projecto que envolveu muitas e muitas cumplicidades, aos descendentes da freira do Arcano.

Falando em portruguês legítimo de todos os dias: agradecer a todos os que por puros actos ou simples intenções fizeram pedra à pedra o alicerce e as paredes bem lançadas e sólidas deste projecto, muito ou pouco, sem referir nomes a não ser os ditos abaixo, para que este dia há tanto sonhado, muitas vezes pesadelo, finalmente chegasse.

Correndo o risco de ser mal interpretado, coisa que com a minha idade pouco ou nada me dá que fazer, manda-me a consciência, dizer à boca cheia o que já disse para quem quisesse ouvir à boca pequena:

A Ribeira Grande deve ao Dr. Ricardo Silva a Casa do Arcano: é por demais evidente que sem o seu empenho pessoal não haveria Casa do Arcano nem Tesouro Regional no dia 7 de Setembro.

Obrigado Senhor Presidente.

Manda-nos a mesma consciência agradecer ainda às vontades e às acções dos outros responsáveis municipais, esta caminhada levou mais do que duas décadas de caminho nem sempre linear, falando tão-só dos responsáveis máximos: o engenheiro Hermano Ataíde Motta e as suas equipas e o Dr. António Pedro Rebelo Costa e as suas equipas.

Na mesma ocasião da inauguração, pelo meio-dia de segunda-feira da festa da Matriz, dia 7, foi também lançado o selo comemorativo do Arcano. Outra excelente iniciativa.

Boa sorte à Mónica Medeiros neste novo ciclo da vida e da obra de Madre Margarida Isabel do Apocalipse.

Que a Casa do Arcano passe a ser a partir de agora tal como a Ecoteca é para o Ambiente ou a Biblioteca para a Leitura e para o Livro, um centro de educação para o património sacro.

Que possa ser um Centro de Estudos da nossa Terra para os séculos anteriores: um apoio à investigação, um estímulo ao conhecimento de quem temos sido neste recanto do atlântico.

Sem falsas modéstias de espécie alguma, agradeço aos que profissionalmente mandam em mim a oportunidade que me deram de colocar as minhas pedras no alicerce e de levantar a minha parte da parede deste soberbo instrumento de trabalho patrimonial: a vida e a obra de Madre Margarida na sua Casa do Arcano.

Comentários

Tá asno!... disse…
Viva!!!
Grande Mário!...
Prá frente é qu'é caminho.
Um grande abraço.
Alfredo da Ponte
Anónimo disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Finalmente chegou o grande dia.
Vi o site da Câmara,vi a notícia na TV N e realmente estava faltando uma palavra para toda a equipe.
Parabéns a todos e a quem coordenou todo o processo.

Mensagens populares deste blogue

Moinhos da Ribeira Grande

“Mãn d’água [1] ” Moleiros revoltados na Ribeira Grande [2] Na edição do jornal de 29 de Outubro de 1997, ao alto da primeira página, junto ao título do jornal, em letras gordas, remetendo o leitor para a página 6, a jornalista referia que: « Os moleiros cansados de esperar e ouvir promessas da Câmara da Ribeira Grande e do Governo Regional, avançaram ontem sozinhos e por conta própria para a recuperação da “ mãe d’água” de onde parte a água para os moinhos.» Deixando pairar no ar a ameaça de que, assim sendo « após a construção, os moleiros prometem vedar com blocos e cimento o acesso da água aos bombeiros voluntários, lavradores e matadouro da Ribeira Grande, que utilizam a água da levada dos moinhos da Condessa.» [3] Passou, entretanto, um mês e dezanove dias, sobre a enxurrada de 10 de Setembro que destruiu a “Mãn”, e os moleiros sem água - a sua energia gratuita -, recorriam a moinhos eléctricos e a um de água na Ribeirinha: « O meu filho[Armindo Vitória] agora [24-10-1997] só ven...

Quem foi Madre Margarida Isabel do Apocalipse? Pequenos traços biográficos.

Quem foi Madre Margarida Isabel do Apocalipse? Pequenos traços biográficos. Pretende-se, com o museu do Arcano, tal como com o dos moinhos, a arqueologia, a azulejaria, as artes e ofícios, essencialmente, continuar a implementar o Museu da Ribeira Grande - desde 1986 já existe parte aberta ao público na Casa da Cultura -, uma estrutura patrimonial que estude, conserve e explique à comunidade e com a comunidade o espaço e o tempo no concelho da Ribeira Grande, desde a sua formação e evolução geológica, passando pelas suas vertentes histórica, antropológica, sociológica, ou seja nas suas múltiplas vertentes interdisciplinares, desde então até ao presente. Madre Margarida Isabel do Apocalipse foi freira clarissa desde 1800, saindo do convento em 1832 quando os conventos foram extintos nas ilhas. Nasceu em 1779 na freguesia da Conceição e faleceu em 1858 na da Matriz, na Cidade de Ribeira Grande. Pertencia às principais famílias da vila sendo aparentada às mais importan...

Inauguração das piscinas das Poças, Ribeira Grande

Foram inauguradas Domingo passado as novas instalações balneárias da Ribeira Grande. Perderam-se as Velhas Poças e ganharam-se Piscinas e um areal que muitos já denominam de Areal de Santo André . Venha já a Via Litoral !