Capitão Teodoro José Botelho de Sampaio
Corria um tempo agreste. D. Inês enfrentara uma gravidez num período bem desolador. A morte ceifava às dúzias os vivos. Vivia-se um clima de intenso desespero. Estava-se em pleno Outono do ano da Graça de 1780, quando o futuro Capitão Teodoro José Botelho de Sampaio chegou a este mundo. Para sermos exactos, nasceu a 30 de Outubro. Foi o oitavo filho dos dez conhecidos do casal José Francisco e de Inês Eufrásia. Ele não o soube então, como poderia sabê-lo, não era mágico, era um frágil mortal de carne e osso, seria o único dos dez que teria descendência. Veja-se lá as voltas que a vida dá: ele que tanto amou a sua Ribeira Grande, que tanto a defendeu da sua rival Ponta Delgada, ironia suprema do destino, que diria ele se pudesse voltar a este mundo e visse que todos os seus descendentes vivem em Ponta Delgada?
Conhece-se ao certo a paróquia de nascimento mas não a rua: Nossa Senhora da Conceição, talvez na rua que vai Direita a São Francisco, como era então conhecida, ou até na rua de São Sebastião, hoje Infante Dom Henrique. Onde quer que tenha sido, o mais seguro é dizer-se: algures nas vizinhanças do convento de Nossa Senhora de Guadalupe, que por aqui ainda é conhecido por convento dos Frades. Muito pouco se conhece do período da sua infância. Aliás, tal como sucede com a irmã Margarida.
Corria um tempo agreste. D. Inês enfrentara uma gravidez num período bem desolador. A morte ceifava às dúzias os vivos. Vivia-se um clima de intenso desespero. Estava-se em pleno Outono do ano da Graça de 1780, quando o futuro Capitão Teodoro José Botelho de Sampaio chegou a este mundo. Para sermos exactos, nasceu a 30 de Outubro. Foi o oitavo filho dos dez conhecidos do casal José Francisco e de Inês Eufrásia. Ele não o soube então, como poderia sabê-lo, não era mágico, era um frágil mortal de carne e osso, seria o único dos dez que teria descendência. Veja-se lá as voltas que a vida dá: ele que tanto amou a sua Ribeira Grande, que tanto a defendeu da sua rival Ponta Delgada, ironia suprema do destino, que diria ele se pudesse voltar a este mundo e visse que todos os seus descendentes vivem em Ponta Delgada?
Conhece-se ao certo a paróquia de nascimento mas não a rua: Nossa Senhora da Conceição, talvez na rua que vai Direita a São Francisco, como era então conhecida, ou até na rua de São Sebastião, hoje Infante Dom Henrique. Onde quer que tenha sido, o mais seguro é dizer-se: algures nas vizinhanças do convento de Nossa Senhora de Guadalupe, que por aqui ainda é conhecido por convento dos Frades. Muito pouco se conhece do período da sua infância. Aliás, tal como sucede com a irmã Margarida.
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