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ATÉ SEMPRE!

Até sempre!   Nas terceiras eleições autárquicas da era democrática, Fernando Monteiro volta à Câmara. Em 1983, de sete vereadores, o PS elegeu dois: Ele e Daniel de Sá. [1] Estaria a maioria (PSD) mesmo interessada em pôr fim ao ‘ enguiço’ da piscina da Eira? E disposta a ter Monteiro como parceiro? Vamos ver? A 3 de Janeiro de 1983, tomam posse. A primeira oportunidade surge em Fevereiro. Vai à reunião ‘ um Estudo para a Piscina Municipal, elaborado pelo Sr. Arquitecto Agria, da Direcção Regional da Habitação, Urbanismo e Ambiente da Secretaria do Equipamento Social.’ [2] Apesar da acta não o dizer, arrisco a dizer que foi a resposta a um pedido da vereação anterior. E que o projecto abordou a arquitectura da piscina e sua envolvente. Mas quais? Não se diz. Fosse o que fosse, foi – em parte ou no seu todo -, posto em prática? Não se sabe. Antes de ir mais além nesta narrativa, chamo-vos à atenção para o seguinte: a Câmara, ao mesmo tempo que pretendia terminar a piscina, ...

Queremos o Monteiro!

Queremos o Monteiro! Monteiro sai da Câmara a 24 de Maio de 1974. O seu vice, com quem se entendia na perfeição, sai a 12 de Junho. Na semana seguinte, o vereador José Cabido, com quem tinha pegas, passa a Presidente. Cá fora, poucos iam com a cara dele: era antipático e autoritário. Os antípodas de Monteiro. A malta revolta-se. Eram putos de 16/17. Tanto mais que, na última reunião de Monteiro, zoara cá fora, até zoou que fora o próprio Monteiro quem pusera a circular a notícia, a Câmara garantira a concessão de ‘ um subsídio de cem contos destinado à construção da piscina municipal (…).’ [1] Monteiro escancarara as portas da Câmara (algo até então quase sagrado) a toda a gente. Gostavam dele. Temos que fazer qualquer coisa. O quê? À noite, no jardim, e durante o dia, nas Poças, eureka : uma manifestação de apoio. [2]   Marcada para o Domingo, dia 16 de Junho, pelas 9 horas. [3] Faz-se uma enorme faixa. Cartazes. O texto do panfleto (distribuído à população) dizia a razão: ‘ ...