Alicerces (II Parte)
A inauguração das ‘obras
de requalificação urbanística da Praia de Santa Bárbara, a 21 de Junho de 2008, inauguraria um novo
capítulo na História do Surf na Ribeira Grande (na Ilha e nos Açores).[1]
Segundo a nota que a autarquia enviou aos meios de comunicação social, Santa
Bárbara era ‘a
maior praia dos Açores para a prática do surf.’[2]
Ao certo, em que medida aquela requalificação beneficiou o surf? Estimulou a
reestruturação de uma associação de Surf a quem a modalidade (em grande parte) deve
a sua visibilidade e crescimento. E (além disso) selou a aposta da Câmara da
Ribeira Grande pelo Surf. Nessa
mesma ocasião, ‘no pequeno edifício de
duas divisórias, servindo uma de escritório, e a outra, ao arrumo de pranchas e
de fatos,’ era assinado um protocolo entre a Associação de Surf de São
Miguel (representada por João Brilhante Oliveira e Paulo Ramos de Melo) e a
Câmara Municipal da Ribeira Grande (representada por Ricardo Silva e Marco
Sousa).[3]
Cá fora, um letreiro identificava a associação. Ainda nesse ano (ou no
seguinte) seria instalada uma câmara (a primeira da ilha, ligada ao site Surf Report) que daria aos surfistas a
oportunidade de poderem ver (de longe) como estavam ‘as ondas na praia.’[4]
O que levou a Câmara a promover aquele
protocolo?[5] ‘O Surf é hoje, nos Açores, uma modalidade
desportiva em grande desenvolvimento. Tendo em consideração o potencial da ilha
e em particular da costa norte da mesma, acredita-se que a Associação de Surf
de São Miguel vem potenciar a modalidade.’[6]
A ASSM comprometia-se a promover ‘(…) cursos
de formação para a prática de Surf, de forma a implementar um conceito ajustável
ao desempenho do Surf,’ a
facultar ‘pranchas de Surf (…),’ a realizar ‘provas de Surf com o objectivo de promover os valores da amizade e camaradagem,
através do convívio entre os praticantes da modalidade’ e a ‘promover campanhas de sensibilização e
limpeza das praias.’[7] Nesse mesmo dia, ao longo da tarde, de
um dia cinzento e chuvoso, começaram as ‘aulas
abertas de Iniciação ao Surf (Teórica/Prática) (…).’[8]
A quem se destinavam as aulas? ‘Como ação social eram crianças da Ribeira Grande, também havia aulas para
quem se inscrevia, inclusivamente turistas que queriam experimentar e aprender.’
Quem ensinava surf? ‘De início o João
principalmente e eu [Paulo Melo, ambos trintões], depois alguns dos antigos alunos de João Brilhante [Luís
e Paulo Sousa, João Victor Melo e
João Almeida, todos na casa dos vinte].’[9]
João Victor explica: ‘Trabalhámos com miúdos
do Bandejo e do Bairro de Santa Luzia. Mais
de trinta ou quarenta.’[10]
Quando e como eram as aulas? ‘Principalmente de verão, apareciam grupos de
miúdos a pedir e lá íamos, na praia de Santa Bárbara com predominância em
horários de maré baixa, conforme os fundos de areia. Também tivemos muitos
turistas a pedir aulas de surf, com pranchas da associação.’[11]
Como é que se chegou aí (Câmara e ASSM)? Sabia-se
(pela comunicação social e pelo passa a palavra entre surfistas) do interesse do
(há pouco eleito) presidente da Câmara (Ricardo Silva) no desenvolvimento do
litoral da cidade e do Concelho da Ribeira Grande. Tanto assim era que,
passados escassos meses após a tomada de posse da nova Câmara, a Revista Municipal de Maio de 2006, divulgava a intenção da autarquia em avançar ‘antes da abertura da época balnear’ já ‘com a primeira fase do projecto de
requalificação da zona balnear do areal de Santa Bárbara, [e veja-se] considerada a melhor e a maior praia dos
Açores para a prática do surf (…).’[12] Aliás, naquela praia de Santa Bárbara, a
20 de Maio de 2006 a Câmara já patrocinara um encontro de Bodyboard e iria a patrocinar um segundo a 8 de Julho. Uma parceria
com a ‘Wave Tribe Azores’
(W.T.Azores). Seria um circuito que (idealmente) teria tido três etapas
(segundo apurei, porém, a terceira, a ter lugar nas Milícias, por falta de
ondas ou outra razão que não me souberam indicar, acabaria por não se
realizar). A notícia refere-se a ‘Santa Bárbara,’ como ‘a melhor
praia dos Açores para a prática do Surf.’ As provas eram da
responsabilidade daquela associação sem fins lucrativos que havia sido fundada
em 1999 e que pretendia ‘dinamizar o Bodyboard
no arquipélago dos Açores.’ Era (no género) ‘pioneira na Região na projecção do Bodyboard tendo como projecto a
implementação de um circuito Regional com provas a serem realizadas nas
melhores ondas existentes nas praias açorianas.’ Ao que apurei, dela faziam
parte, um grupo que ‘andava pelas
Milícias.’ O responsável seria Bruno Corvelo, conhecido por o Graciosa. Vive
actualmente nos Países Baixos. Talvez (também) o Ricardo Ferreira que trabalha
no Café Clipper. Tiago Matos (que vive no Continente). E ainda Ivo Baptista.[13]
Por estas alturas, vendo a oportunidade que poderia
trazer ao surf, alguns dos surfistas (mais esclarecidos) que frequentavam os ‘areais’ da Ribeira Grande desde a década
de oitenta, por iniciativa própria ou a pedido do próprio Presidente,
ter-lhe-ão dado razões (mais do que suficientes) para apostar no surf. Deveria
fazê-lo pelo interesse social e económico que daí resultaria. Houve várias
conversas, uma destas, decisiva, foi a que teve com Luís Melo. De Ponta Delgada mas
tendo feito a pré-primária e a primária na Ribeira Grande, ‘diz na brincadeira que é mais da Ribeira
Grande do que muitos daqui,’ habituado a surfar na Ribeira Grande, além do
mais, de 2000/1 a 2004 estivera a ensinar surf em Rabo de Peixe (primeiro
envolvido num projecto da Kairos depois noutro do Clube Naval de Rabo de Peixe):
‘Epá...essa
conversa é famosa...foi no dia em que foi feita a apresentação do projecto das
obras de requalificação. Para que conste, não fui lá convidado...fui
fazer surf e ele estava lá com todo o aparato camarário...no final ficamos os
dois a conversar quase uma hora sobre tudo o que podia ser feito relativamente
ao surf...foi uma boa conversa.’[14] Luís
era conhecido pela sua co-autoria e participação no programa Alta Pressão (da
RTP/Açores) – programa que divulgou várias modalidades nas diversas ilhas,
entre as quais o Surf. Depois desta
conversa, se calhar já em 2007, Paulo Melo fez-lhe uma
proposta que (ajudaria) a mudar a História do Surf na Ribeira Grande (e na
Ilha). Paulo nasceu em 1971 em Ponta Delgada. Ia (igualmente) surfar nos anos
oitenta a Rabo de Peixe e aos areais (da Ribeira Grande).[15] Como chegaste ao surf? ‘Foi um processo natural porque sempre tive ligação
com o mar. Pratiquei vela desde muito novo e o surf surgiu durante esse período
porque tinha acesso a filmes de surf, que me serviram de referência, desde os
mais clássicos, onde também o skate e o skimming estavam muito presentes. Em
São Miguel não tínhamos onde comprar pranchas, skates ou fatos de surf. No
início dos anos 80 a minha avó trouxe-me dos Estados Unidos um skateboard,
depois construi a minha primeira prancha de skimming e de surf. A partir daí
foram aparecendo umas pranchas que vinham do continente ou de algum estrangeiro
que cá deixava a sua prancha. Só no final dos anos 80 tivemos as primeiras
pranchas à venda, numa loja em Ponta Delgada [André Jamé]. Quanto a regras
de surf aprendi cedo, num livro de uma edição americana.’[16]
Fora sócio do Clube de Surf de São Miguel (de 1989).[17]
Foi estudar para o Continente (português) e ficou depois a trabalhar entre
Lisboa, Algarve e Açores. Vinha à Ilha nas férias. Surfava sempre que ia aos
Açores e (também) surfava no continente. Quando
regressou? ‘Fui ficando por períodos
cada vez mais longos, mas é a partir de 2007 que me fixo mais em São Miguel.’[18]
De regresso ‘achei que faltava
associativismo e formação a vários níveis, bem como era necessário evitar que o
surf crescesse de uma forma menos sustentável como vi acontecer em algumas
zonas no continente. Achei que era também um modo de tornar mais difícil os
decisores interferirem com os spots de surf, se lhes dedicássemos mais
visibilidade e valor. A ASSM [Associação de Surf de São Miguel] apenas tinha uma comissão instaladora em
1995, nunca tinham sido eleitos órgãos sociais e, portanto, estava inativa,
embora o João [Brilhante] já tivesse
feito trabalho junto dos mais jovens na Ribeira Grande.’ Diga-se que Brilhante,
desgostoso pela (má) experiência que tivera no tempo da vereação anterior e
(magoado, por aquilo que considerara ser um aproveitamento do seu trabalho)
afastara-se.[19]
Até o Paulo Melo ir desafia-lo a ‘operacionalizar’
a ASSM, havia-se mantido (a milhas) da Ribeira Grande.[20] De novo Paulo Melo: ‘O que eu fiz, em primeiro lugar, foi garantir o processo constituição
da ASSM e eleição dos órgãos sociais, e em segundo lugar garantir também um
espaço que servisse de sede para a ASSM, com infraestruturas para apoio à
formação e desenvolvimento sustentável do surf. Para isso reuni com o
presidente da Câmara da Ribeira Grande Ricardo Silva e com o Vice-presidente [José] António Brum, para informar dos spots de
surf existentes naquele concelho e o seu potencial, e convencer da importância de
termos um espaço de apoio ao surf na praia de Santa Bárbara, através de um
protocolo entre a ASSM e a CMRG. Pouco tempo depois, o Presidente Ricardo Silva
ligou-me a dizer que aceitaria avançar com o protocolo e que iria ceder um dos módulos das instalações da praia de
santa Bárbara, que estavam em início de construção. Assinamos esse protocolo
com a empresa municipal Ribeira Grande Mais.’[21]
Logo a 10 de Janeiro de 2008, a
ASSM pede uma sede na Ribeira Grande: ‘Visto
que o Concelho da Ribeira Grande possui o maior potencial da Ilha de S. Miguel
para a prática do Surf, nomeadamente as zonas de Calhetas, Rabo de Peixe,
Santana, Santa Bárbara, Monte Verde e outras, como por exemplo Maia,
consideramos oportuno a instalação da sede desta associação nas novas
infra-estruturas da praia de Santa Bárbara (…).’[22]
Onze anos antes disso, em entrevista a um jornal, João Brilhante (que surfava
desde 1983 e que aqui vinha desde então) à pergunta de ‘quais são os locais com melhores condições para surf,’ respondia: ‘São as praias do Monte Verde e de Santa
Bárbara, na Ribeira Grande.’ Aí havia ‘as mais belas ondas para o túnel.’ ‘Na Ribeira Grande temos um bom palco
que são as ondas, mas não há público para assistir às provas. Na praia do
Pópulo, há público mas as ondas não são consistentes, há poucos dias no ano com
ondas boas. Isto faz com que os patrocinadores não apostem neste desporto.’ E já ultrapassavam a Ilha: ‘as ondas da Ribeira Grande já são conhecidas
no estrangeiro.[23] Isso em 1997.
Provavelmente na Assembleia-Geral
do dia 28 de Fevereiro de 2008, a Associação de Surf
de São Miguel, ‘com o objectivo de manter
em actividade os surfistas de São Miguel e ensinar as técnicas do surf, e do
salvamento às diversas escolas da costa Norte, e não só, à Ilha de São Miguel,’ elege uma direcção para
os dois anos seguintes.[24] O
Presidente da Direcção (em reconhecimento do seu trabalho pioneiro) é João Brilhante.
Pretende-se ‘realizar provas na Ilha, sem
esquecer as escolinhas de surf.’ Igualmente pretende-se ‘avançar com a actividade do Bodyboard, que
tem o maior número de adeptos.’ Paulo Melo fica com a presidência da
Assembleia-Geral. Dando representatividade à Ribeira Grande, o vice-Presidente
da Direcção foi Luís Paulo Medeiros Sousa, que fora aluno de João Brilhante.
Bruno Medeiros Brum, que viveu os seus primeiros anos na Ribeira Grande e nunca
deixou de estar ligado à (sua também querida) terra, um dos primeiros a surfar
na Ilha e sobrinho do lendário Carlos Garoupa, faz parte da Assembleia-Geral: ‘Aprendi aos 19 anos [1981-82] na Praia da Riviera, na Terceira. Estava na
Força aérea. Com um excelente surfista norte-americano chamado Kenny Ayes e
outros da Terceira. Vi o filme ‘Os
três amigos’ [Big Wednesday,
1978] que me aliciou para o surf.
E à minha geração. Cá, ia surfar com o Chico Melo, Vítor da Espelhadora, o Armindo, o Luís Português, o Zé Minhoca,
o João Brilhante, o Marco Sousa, o Pedro Violante e o irmão. E outros. A Maria
João Palhinha foi das primeiras senhoras.’[25]
E
(tanto quanto sei) pela primeira vez nos Açores, são organizadas provas oficiais:
tanto a nível nacional como regional.[26] A primeira prova a nível nacional de Surf decorreu de 19 a 21 de
Setembro de 2008 tendo por palco o recém-remodelado Areal de Santa Bárbara na
Ribeira Grande. Nesta prova, Paulo Sousa (formado por João Brilhante e ‘instrutor’
da segunda leva) faria (como se diz na gíria jornalística) História.[27] Que pretendiam com as competições? ‘Um dos nossos objetivos era a organização de
um campeonato regional e também trazer uma etapa do campeonato nacional aos
Açores. Co-organizamos uma etapa do campeonato nacional de surf em 2008 e
organizamos um circuito regional com 6 etapas de surf e 6 de bodyboard em 2009.
Etapa do nacional nos Açores concretizou-se em parceria entre a ASSM a empresa
DAAZ eventos.’ O Rodrigo Herédia foi
ter contigo? ‘Se bem me lembro,
durante uma surfada no Pópulo, o Rodrigo Herédia, que era responsável pela DAAZ
eventos, falou comigo para propor co-organizar uma etapa do nacional. Avançamos
com esta parceria.’[28] Herédia
fora à Câmara da Ribeira Grande propor a realização de uma prova. A conversa
impressionou, sobretudo quando Herédia disse que ‘havia e há potencial por todas as
razões, quer pelas ondas e condições naturais, tais como a temperatura do
mar e os acessos que há principalmente na Ribeira Grande quer pela localização
geográfica que permite o mercado europeu e norte-americano vir com
facilidade. O factor ilha
também cria sempre nos atletas uma vontade de conhecer novos destinos. Era altura dos Açores e em especial a
Ribeira Grande aproveitarem os recursos naturais e darem-lhe visibilidade, e
com isso obter uma mais-valia em termos de desenvolvimento económico local e
também salvaguardar e preservar esses mesmos recursos!’[29] Sendo
isso dito não por qualquer um mas por um campeão nacional e europeu de Surf,
bem relacionado no mundo do surf, foi decisivo. Quem é Rodrigo Herédia? É
continental e nasceu em 1971. De 1978 a 1981 viveu na Ilha Terceira. Na
década de noventa foi campeão nacional e europeu. Em 1998 ficou em 6.º lugar a
nível mundial. Tinha (e tem) uma empresa que promovia eventos. Começa a vir a
São Miguel em 1988. Vinha normalmente fazer surf no verão. Acabaria por comprar
uma casa aqui e a passar a estar mais regularmente na Ilha.[30] Para
alcançar apoios, havia apenas de se associar a uma associação já existente da
modalidade. Com quem a Câmara já estabelecera (ou dentro em breve iria faze-lo)
um protocolo. Diz o Presidente: ‘Veio ter
comigo para se organizar uma competição de surf a nível nacional, no ano
seguinte foi a nível internacional.’[31]
A 15 de Outubro de 2008, a ASSM data
um plano de aulas para a sua Escola de Surf. Onde se inclui preços de aulas e
de materiais. Em Dezembro de 2008, cumprindo o acordado no protocolo, a ASSM
entrega à Câmara da Ribeira Grande o seu plano de actividades para 2009. Nesse
mesmo mês, nascia a USBA. Uma outra associação de surf e de bodyboard. Na
sequência de uma reunião tida a 16 de Janeiro, a 19, a ASSM pedia à Câmara da
Ribeira Grande para lhe dividir o espaço da sua sede em três: um espaço para
guardar material, outro destinado à sala de trabalho e de reuniões (para este
pedia-se uma estante, um armário de arquivo, uma secretária, um computador e
ecrã para data show) e um terceiro a que chamou de Cantinho da Pequenada, como o nome indica, destinado aos filhos dos
sócios. Pede apoio na criação de uma página da internet. Refere de novo a sua
intenção de abrir uma escola da Surf. Cumprindo um plano que traçara, em 2009,
a Associação de Surf de São Miguel promove um circuito de seis etapas de Bodyboard
e de outras tantas etapas de Surf.[32] A
primeira etapa foi a 14 de Fevereiro e a última a 31 de Outubro. Em
concreto, ‘foram realizadas provas em
Santa Bárbara, Monte Verde, Maia, Pópulo, Mosteiros. Não conseguimos realizar
em Santa Maria.’[33]
Que objectivos tinham? ‘(…) Um dos objetivos era a formação e nessa
formação, para além das aulas de surf, incluímos a formação de um quadro de
juízes capazes de assegurar a organização das provas de nível local, regional e
nacional. Era importante que as nossas etapas tivessem já juízes federados, por
isso trouxemos formadores de juízes e demos cursos de formação de juízes pela
primeira vez nos açores.’[34]
As provas, apoiados por entidades públicas e privadas, mereceram cobertura
mediática por parte da RDP/Açores, da RTP/Acores, de jornais locais e nacionais
e da SURF Total (um site de notícias de Surf).
A terminar um ano de protocolo, a 3
de Julho de 2009, no prazo previsto, João Brilhante pedia a renovação do
protocolo (assinado em a Agosto de 2008) por mais um ano.[35]
Ciente de que a autarquia tinha queixas acerca do desempenho da ASSM em Santa
Bárbara, apresenta uma solução: ‘A partir
de 1 de Julho até 15 de Setembro a sede estará aberta diariamente pois temos a
colaborar connosco nesse sentido o Luís Sousa (vice-Presidente da ASSM),
Ribeira Grandense, surfista da primeira geração formada por esta Associação.
Ele não só dinamizará a sede durante este período, como dará continuidade ao
Projecto de Acção Social, ensinando gratuitamente Surf aos jovens carenciados
da zona. A Acção Social foi sempre uma das apostas fortes da Associação de Surf
de São Miguel, não só com o objectivo de criar hábitos desportivos nos jovens
em idade de risco, mas também para uma consciência ambiental pelo íntimo
contacto como mar.’ Assim sendo, a autarquia daria mais uma oportunidade. O
despacho do Presidente (datado 17 de Julho de 2009) foi o seguinte: ‘Vamos prorrogar por mais um ano,’ mas, ‘reforçando, porém, a ideia, que eles devem
dinamizar de uma forma mais veemente o espaço.’[36]
Dias depois, Paulo [Luís] Sousa, vice-Presidente da ASSM, pede mais apoio: ‘No seguimento do nosso projecto de Acção
Social ‘Surf para todos,’ a decorrer na Praia de Santa Bárbara e do Monte
Verde, vínhamos solicitar que nos cedessem um apoio no valor de 1500 euros,
quer para a criação de um seguro desportivo, quer para aquisição de mais
material técnico, nomeadamente pranchas e fatos de surf, napas publicitárias e
tendas de apoio, pois devido à grande afluência de jovens o material que temos
disponível não tem sido suficiente.’[37]
O despacho datado de 4 de Agosto é no sentido de, ainda que não se feche as
portas para o futuro, não satisfazer para já o pedido: ‘Que se dê uma abertura para o futuro. Este é um ano difícil e pouco
mais temos a fazer num mês e tal de praia.’[38]
Que futuro teria a ASSM? Doravante, como parceira para as
provas nacionais e internacionais, a DAAZ iria escolher uma outra associação
que fora (entretanto) fundada em Dezembro de 2008: a USBA. Porquê? Vamos tentar
saber?
Areias
– Rabo de Peixe (Concelho da Ribeira Grande) (continua)
[1] Se é bem certo
que, em 2003, António Pedro, a pedido de Artur Martins, Presidente da Junta,
dera (um modesto) apoio ao projecto de Surf em Rabo de Peixe, no entanto, nada
fizera em 1997/8, a pedido de João Brilhante, segundo este último nos diz, a
favor do projecto nos areais da Ribeira Grande.
[2] Moinhos, 2009;
Inauguração a 27 de Junho da remodelação da Praia dos Moinhos; Revista da
Câmara Municipal da Ribeira Grande, N.º 13, Julho de 2009, pp. 4-5. E acrescentava-se: ‘as obras de
melhoramento fazem parte da estratégia do município de requalificação da orla
costeira do concelho.’ De facto, logo em 2006-7 dera-se início a uma obra
(crucial, mas ainda incompleta) nas margens da ribeira junto à foz.[2]
Lançara-se a concurso o primeiro troço da Via Litoral, concluído em Agosto de
2008. Nos anos seguintes, seriam intervencionadas as praias dos Moinhos e de
Santana.
Açoriano Oriental, 24 de Junho de 2007, p.7: O Calhau da Furna, nas Calhetas,
já em 2006 a recebera e iria receber em 2007. Durante
a inauguração ‘a Praia de Santa Bárbara
recebeu pela primeira vez, a “Bandeira Azul”, o único galardão europeu da
qualidade balnear hasteado no concelho.’ Açoriano Oriental, 22 de Junho de 2008,
p. 15; Fonseca, Ana Paula, Nota
do Gabinete de Imprensa da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Ribeira Grande,
21 de Junho de 2008: Santa Bárbara. A
partir daquele dia seria ‘garantida a
vigilância e segurança por quatro nadadores salvadores, entre as 11h00 e as
20h00.’ Havia planos para o Calhau da Furna (nas Calhetas) e para o porto
de Santa Iria. De grande parte disso, dá conta a citada nota de imprensa.
[3] Além dos ‘sanitários e vestiários,
duches interiores e exteriores e ainda áreas reservadas ao Instituto de
Socorros a Náufragos, à equipa de manutenção da praia (…).’ e de ‘uma área destinada a um snack-bar, dotada de
uma zona de esplanada pavimentada com estrado de madeira, e de um ‘zona do
estacionamento.’ O protocolo a que o texto alude, terá sido um para inglês ver?
Pois, na realidade, o protocolo que valeu terá sido assinado com data de 6 de
Agosto de 2008. Cf. Arquivo Municipal, entrada N.º 2195, de 9 de Julho de 2009:
Ofício de João Brilhante (Presidente da Associação de Surf de São Miguel a
Ricardo Moniz da Silva, Presidente da Câmara da Ribeira Grande, Ribeira Grande,
ofício n.º 85, 3 de Julho de 2009.
[4] Testemunho de
Paulo Melo, 22 de Novembro de 2023: e a seguir a Santa Bárbara, instalaram
outro no Pópulo. Cf. Arquivo
Municipal, entrada N.º 2195, de 9 de
Julho de 2009: Ofício de João Brilhante (Presidente da Associação de Surf de
São Miguel a Ricardo Moniz da Silva, Presidente da Câmara da Ribeira Grande,
Ribeira Grande, ofício n.º 85, 3 de Julho de 2009.
[5] Antes da versão final, a fim de defender os
seus interesses, cada frase, cada palavra, foi alvo de avaliação por parte do
responsável da autarquia. Conforme: Arquivo Ribeira Grande mais,
Empresa Municipal, Zonas Balneares, Pasta 113, acertos no Protocolo entre a
ASSM e a EMRG, cuja versão final foi datada de 6 de Agosto de 2008. Por
exemplo, olhando só ao que teria impacto, logo no preâmbulo: ‘esta modalidade
tem a sua representação na ilha através da Associação de Surf de São Miguel,’
pelo punho do Presidente Ricardo Silva, intercalou-se, ‘tem a sua representação
na ilha, embora não exclusiva, através da ASSM.’ Redacção que prevaleceu. Se tivesse
passado a primeira versão, reconhecer-se-ia a pretensão monopolizadora da ASSM.
Depois, na Terceira parte, ao aluguer de pranchas, ainda sob a influência de
Ricardo Silva, acrescentou cedência gratuita, ficando cedência.’ À proposta
inicial de o protocolo ser válido por dois anos, e de ser automática e
sucessivamente renovável por períodos de um ano, ficaria por um ano a contar da
data da sua assinatura. Acrescentando-se, ainda: no final do protocolo o espaço
retorna à EMRG, em condições idênticas às da sua entrega. Qualquer pedido de
renovação teria de ser submetido por escrito trinta dias antes do seu termo previsto.
[6] Arquivo pessoal de Paulo Ramos de Melo: Protocolo entre a
Ribeira Grande Mais – Empresa Municipal de Habitação Social, requalificação
Urbana e Ambiental, E.M. (Presidente Ricardo Silva, Marco Sousa Da Ribeira
Grande mais)., e a associação de Surf de São Miguel e Associação de Surf de São
Miguel (João Brilhante Oliveira e Paulo Ramos de Melo), 21 de Junho de 2008.
[7] Arquivo pessoal de Paulo Ramos de Melo: Protocolo entre a
Ribeira Grande Mais – Empresa Municipal de Habitação Social, requalificação
Urbana e Ambiental, E.M. (Presidente Ricardo Silva, Marco Sousa Da Ribeira
Grande mais)., e a associação de Surf de São Miguel e Associação de Surf de São
Miguel (João Brilhante Oliveira e Paulo Ramos de Melo), 21 de Junho de 2008.
[8] Fonseca, Ana Paula, Nota do Gabinete
de Imprensa da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Ribeira Grande, 21 de Junho
de 2008: Santa Bárbara.
[9] Testemunho de
Paulo Melo, 20 de Novembro de 2023.
[10] Testemunho de
João Victor Melo, 2 de Novembro de 2023.
[11] Testemunho de
Paulo Melo, 20 de Novembro de 2023.
[12] Revista da Câmara Municipal da Ribeira Grande, N.º 2,
Maio de 2006, p. 23.
[13]
Ribeira
Grande, Revista, ano 3, N.º 38, Julho [2006], p.11
[14] Testemunho de Luís Melo, 6 de
Novembro de 2023.
[15]Testemunho de Paulo Melo, 14 de Novembro de 2023.
Testemunho de José António, 4 de Novembro de 2023. Chefe de Gabinete do
Presidente Ricardo Silva (2005-2013). Em 2008, alguns destes últimos,
integrariam a USBA. Luís Sousa (Pilão)
e João Brilhante, antes ou depois de Paulo Melo, pedem (ou já haviam pedido)
uma audiência ao Presidente da Câmara, onde lhe pedem apoio para abrir uma
escola de surf (com projecto social).
[16] Testemunho de
Paulo Melo, 20 de Novembro de 2023
[17] Testemunho de Paulo Melo, 23 de Novembro de 2023.
[18] Testemunho de
Paulo Melo, 20 de Novembro de 2023
[19] Ribeira Grande,
Revista Municipal, Ano 1, N.º 1, Maio de 2003, p. 29. Já há muito deixara e vir
à Ribeira Grande, quando a Junta de Freguesia de Rabo de Peixe (insistindo, o
experiente Presidente Artur Martins fora Presidente da Câmara e Deputado Regional)
arrancou ao hesitante Presidente da Câmara, que fora Presidente da Junta de
Rabo de Peixe e viria a ser Deputado Regional, uma parceria para o surf. Era
mais uma acção de mudança de hábitos de Rabo de Peixe: ‘A Câmara Municipal da Ribeira Grande assinou um protocolo de parceria
com o Clube Naval de Rabo de Peixe, com a Junta de Freguesia de Rabo de Peixe e
com a Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande, por forma a apoiar as
actividades desenvolvidas no âmbito da intervenção da Academia do Surf do Clube
Naval, no ano 2003, tendo como objectivo contribuir através da prática
desportiva o desenvolvimento integral de todas as crianças de Rabo de Peixe
entre os 10 e os 18 anos. (…) A Academia do Surf, que ficará instalada na Junta
de Freguesia de Rabo de Peixe, disponibilizará o apoio técnico – professor – e
logístico – pranchas e arrecadação – necessário ao funcionamento das
actividades da Academia (…).’ Brilhante aceitaria outro tanto. Mas não
tinha poder. Perderam os seus pupilos. De 1999 a 2000 esteve em Inglaterra.
Alguns dos seus pupilos da Ribeira Grande continuaram (como alguns poucos ainda
continuam) a fazer surf por conta própria.
[20] Testemunho
de João Brilhante, 10 de Novembro de 2023. Hoje considera ter (de certo
modo) cometido um erro ao afastar-se em 1999, segundo me disse esse teria sido
o seu primeiro erro.
[21] Testemunho de
Paulo Melo, 18 de Novembro de 2023.
[22] Arquivo Ribeira Grande mais, Empresa
Municipal, Zonas Balneares, Pasta 113, Ofício da Associação de Surf de São
Miguel por parte de João Oliveira (Brilhante) (sede: não diz ainda) dirigido ao
Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande, Ricardo Silva, 10 de Janeiro
de 2008, pedido de cedência de espaço para sede da Associação
[23] Borges, José, Entrevista a João Brilhante Presidente da ASSM: O Surf não é um desporto perigoso, Açoriano Oriental, 3 de Agosto de 1997.
[24] Porém, esta
mesma lista, mencionada como direcção, já aparece em documento anexo ao ofício
de 10 de Janeiro de 2008. O que significa isso? Que se legalizou (conforme
estipulam os estatutos) a direcção que já haviam eleito em data não posterior a
10 de Janeiro de 2008.
[25] Testemunho de Bruno Brum (nasceu a 31 de Dezembro de
1962), 29 de Junho de 2013; Arquivo de Paulo Melo; Anexo à Acta N.º 1 da
Assembleia-Geral de 28 de Fevereiro de 2008; Os corpos sociais (porém) são
divulgados em: Correio dos Açores, 7 de Março de 2008: Na Assembleia-Geral
realizada no dia 28 de Fevereiro, foram eleitos os novos Corpos Sociais para o
próximo biénio [até 2010], que ficaram assim constituídos: Assembleia-Geral:
Paulo Ramos de Melo, Bruno Medeiros Brum e Vasco António Martins Medeiros;
Direcção: João Brilhante de Oliveira, Luís Paulo Medeiros Sousa e Sérgio Nuno
Cabral do Rego; Conselho Fiscal: Maria Teresa Teves Gago da Câmara, Bruno
Simões de Abreu dos Santos Correia e Luís Carlos Ponte Correia;
[26] Haviam-se
melhorado os acessos (SCUT, alargamento da Estrada da Ribeira Grande). O alargamento da estrada da Ribeira Grande/ponta
Delgada (finais de setenta e inícios de oitenta). Informação da
Engenheira Natália Silva, 13 de Setembro de 2023:
‘Via Rápida do nó da
Manguinha à Ribeira Grande (Ribeira Seca): construção em 2007 no âmbito da
concessão SCUT e conclusão em julho 2008; Estrada de circunvalação à
Ribeira Grande: Desta Rotunda anterior à entrada para a estrada da Lagoa
do Fogo (passando pelas entradas para o Parque Industrial da Ilha de São Miguel
na Ribeira Grande): Conclusão em 1999/2000; Estrada de Circunvalação: da
entrada da Lagoa do Fogo (com a ponte da Mãe de Água) à antiga Fábrica do Linho
(Ribeirinha): Conclusão da obra em 2003; e daí ao Miradouro de Santa
Iria? – construção integrada na concessão SCUT – construção concluída
em Julho de 2011.’
[27] Açoriano Oriental, 20 de Setembro de 2008,
pp.1, 51; Revista
da Câmara Municipal da Ribeira Grande, N.º 11, Fevereiro de 2009, p. 23. 2008,
também por outros motivos, foi um ano fabuloso
para a Ribeira Grande. A estrada que liga a Ribeira Grande a Ponta Delgada é
inaugurada e é igualmente inaugurada a requalificação da praia dos moinhos. Em
2001, abrira Santa Bárbara; em 2005, inaugurara as Piscinas. Lançara o projecto
do Passeio Atlântico. Deixou o PDM no ponto de só faltar a aprovação. No ano seguinte, continuou a (forte)
aposta no litoral da Ribeira Grande. É lançado o concurso para a II Fase do
Passeio Atlântico, são inauguradas as novas infraestruturas do Areal de
Santana.[27]
Diga-se (a bem da verdade) que a vereação anterior, iniciara (já) a grande
viragem.
[28] Testemunho de Paulo Melo, 18 de Novembro de 2023.
[29] Testemunho de
Rodrigo Herédia, 18 de Novembro de 2023
[30] Testemunho de Rodrigo Herédia, 18 de Novembro de 2023.
[31] Testemunho de
Ricardo Silva, 4 de Novembro de 2023. Presidente da Câmara da Ribeira Grande
entre Outubro de 2005 e Outubro de 2013; Testemunho de Rodrigo Herédia, 18 de
Novembro de 2023: Na década de noventa fui campeão nacional e europeu. Em 1998
fiquei em 6.º lugar a nível mundial. Revista da Câmara Municipal da Ribeira
Grande, N.º 11, Fevereiro de 2009, p. 23; Açoriano Oriental, 19 de Setembro de 2008, p. 51:
organizada pela Câmara Municipal da Ribeira Grande, ASSM, DAAZ (Rodrigo
Herédia).Decorre durante três dias em Santa Bárbara; Açoriano Oriental, 22 de
Setembro de 2008, pp. 1, 35. Testemunho de Pedro Arruda e consultas aos jornais
e Revista Municipal da Ribeira Grande. Revista da Câmara Municipal da Ribeira
Grande, N.º 11, Fevereiro de 2009, p. 23; Revista da Câmara Municipal da
Ribeira Grande, N.º 13, Julho de 2009, p. 20; Revista da Câmara Municipal da Ribeira Grande, N.º 15,
Novembro de 2009, pp. 28-29; Revista da Câmara Municipal da Ribeira Grande, N.º
20, Novembro de 2011, p. 27; Revista da Câmara Municipal da Ribeira Grande, N.º
22, Março de 2012, pp. 8-9; Revista da Câmara Municipal da Ribeira Grande, N.º
23, Agosto de 2012, p. 15Foi (pois) organizada ‘(…) pela Câmara Municipal da Ribeira Grande, através da empresa Ribeira
Grande Mais e a Associação de Surf de São Miguel (ASSM).l Contou com a
colaboração da Associação Nacional de Surfistas (ANS) e Federação Portuguesa de
Surf (FPS).’ Testemunho de Rodrigo Herédia, 20 de Novembro de 2023.
[32] Segundo cartazes
do Arquivo do Paulo Melo: ASSM - Circuito Regional de Bodyboard: 1.ª Etapa -14
de Fevereiro de 2009 (Praia de Santa Bárbara); 2.ª Etapa – 28 de Março – Maia;
3.ª Etapa -30 de Maio – Praia das Milícias (Pópulo); 4.ª Etapa – 25 de Julho –
Praia do Monte Verde; 5.ª Etapa – 26 de Setembro – Praia de Santa Bárbara
(cantinho); 6.ª Etapa – 31 de Outubro – Praia de Santa Bárbara; ASSM – Circuito
Regional de Surf: 1.ª Etapa - 14 de Fevereiro de 2009 (Praia de Santa Bárbara);
2.ª Etapa – 21 de Fevereiro de 2009 – Praia do Monte Verde; 3.ª Etapa - 25 de
Abril – Praia das Milícias (Pópulo); 4.ª Etapa – 27 de Junho – Praia de Santa
Bárbara; 5.ª Etapa – 29 de Agosto – Praia Formosa (Santa Maria); 6.ª Etapa – 31
de
Outubro – Praia de Santa Bárbara. Paulo Melo: Santa Maria não se realizou e
houve troca de locais. Nuno Campos, Correio dos Açores, data? E planeia-se uma
nova prova de Surf (com renovado apoio da Câmara): ‘João Brilhante -
Presidente da Associação de Surf de São Miguel pretende em parceria com a CMRG
um Circuito Regional de Surf 2009. A primeira etapa do Circuito Regional de
Surf 2009 já conta com mais de 20 inscrições, mas a organização aponta para uma
participação de cerca de 40 a 50 surfistas.’
[32] Testemunho de
Paulo Melo, 18 de Novembro de 2023. ‘a
praia de Sant Bárbara, na Ribeira Grande, recebe agora uma das 12 etapas de
seis estrelas do World Qualifying Series, o AZORES ISLANDS PRO. Nesta prova, a
ter lugar de 25 a 30 de Agosto organizada pela União de Surfistas e
Bodyboarders dos Açores (…).’
[33] Testemunho de
Paulo Melo, 18 de Novembro de 2023. ‘a
praia de Sant Bárbara, na Ribeira Grande, recebe agora uma das 12 etapas de
seis estrelas do World Qualifying Series, o AZORES ISLANDS PRO. Nesta prova, a
ter lugar de 25 a 30 de Agosto organizada pela União de Surfistas e
Bodyboarders dos Açores (…).’
[34] Testemunho de
Paulo Melo, 20 de Novembro de 2023.
[35] Cf. Arquivo Municipal, entrada N.º
2195, de 9 de Julho de 2009: Ofício de João Brilhante (Presidente da Associação
de Surf de São Miguel a Ricardo Moniz da Silva, Presidente da Câmara da Ribeira
Grande, Ribeira Grande, ofício n.º 85, 3 de Julho de 2009.
[36] Arquivo Câmara Ribeira Grande, resposta ao documento 85/2009
[37] Cf. Arquivo Municipal, entrada N.º 2195, de 9 de Julho de 2009: Ofício
de Paulo Luís Sousa (Vice-Presidente da Associação de Surf de São Miguel) a
Ricardo Moniz da Silva, Presidente da Câmara da Ribeira Grande, Ribeira Grande,
ofício n.º 90, 21 de Julho de 2009.
[38] Arquivo da Câmara, Despacho ao Relatório do Documento entrada n. 88 de 03/08/2009
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