A MINHA TERRA
(algures em Portugal Insular)
Mil vezes, do mirante, junto ao mar,
toda a vila meus olhos percorreram:
vejo ainda nas ruas, a brincar,
a minha infância, em risos que morreram?
É minha aquela terra onde nasceram
e, certo dia, foram repousar
os meus que eternamente adormeceram
na paz de Deus, mais doce que o luar.
Aquele mar do norte que se espraia,
subindo o areal em que desmaia,
é meu e será meu até ao fim.
É minha aquela espuma que se alteia
nas rochas, a bramar, à lua cheia,
pois tudo isto vive dentro em mim!
Oliveira San-Bento
(algures em Portugal Insular)
Mil vezes, do mirante, junto ao mar,
toda a vila meus olhos percorreram:
vejo ainda nas ruas, a brincar,
a minha infância, em risos que morreram?
É minha aquela terra onde nasceram
e, certo dia, foram repousar
os meus que eternamente adormeceram
na paz de Deus, mais doce que o luar.
Aquele mar do norte que se espraia,
subindo o areal em que desmaia,
é meu e será meu até ao fim.
É minha aquela espuma que se alteia
nas rochas, a bramar, à lua cheia,
pois tudo isto vive dentro em mim!
Oliveira San-Bento
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