Tanto quanto nos é dado a saber pela documentação disponível, em 1903, portanto, há 102, ou seja há um século e dois anos, já se escrevia sobre a necessidade de dotar a Ribeira Grande de uma Avenida, como então se dizia. Na década de trinta voltou-se à carga, bem como nas seguintes. Tem sido objecto de promessas eleitorais dos principais partidos concorrentes às instituições autárquicas. Parece que será desta vez a sua vez, já que o programa PITER foi aprovado. Este comparticipará a fundo perdido na ordem dos 25% e o projecto já foi aprovado. Dentro de 4 anos já a teremos? Vamos a isso, pois tempo é dinheiro e não se pode perder mais tempo nenhum.
“Mãn d’água [1] ” Moleiros revoltados na Ribeira Grande [2] Na edição do jornal de 29 de Outubro de 1997, ao alto da primeira página, junto ao título do jornal, em letras gordas, remetendo o leitor para a página 6, a jornalista referia que: « Os moleiros cansados de esperar e ouvir promessas da Câmara da Ribeira Grande e do Governo Regional, avançaram ontem sozinhos e por conta própria para a recuperação da “ mãe d’água” de onde parte a água para os moinhos.» Deixando pairar no ar a ameaça de que, assim sendo « após a construção, os moleiros prometem vedar com blocos e cimento o acesso da água aos bombeiros voluntários, lavradores e matadouro da Ribeira Grande, que utilizam a água da levada dos moinhos da Condessa.» [3] Passou, entretanto, um mês e dezanove dias, sobre a enxurrada de 10 de Setembro que destruiu a “Mãn”, e os moleiros sem água - a sua energia gratuita -, recorriam a moinhos eléctricos e a um de água na Ribeirinha: « O meu filho[Armindo Vitória] agora [24-10-1997] só ven...
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