Reserva
Reserva
Mundial de Surf da (e na) Ribeira Grande? Englobando os Açores? Em Abril de 2022,
a Câmara Municipal tornava pública essa ambição. No ano anterior, inaugurara o
monumento ao surfista. Em 2017, registara a Marca Ribeira Grande – Capital do
Surf. Nesse entretanto, foram surgindo (a um ritmo jamais visto) em ambos
areais da Ribeira Grande e nas suas vizinhanças imediatas, empresas (directa ou
indirectamente) dedicadas ao Surfing,
Surf Houses. Surge marchandising a propósito da Capital do
Surf.[1] Concedem-se
- a este respeito -, patrocínios. Acolhem-se conferências. Encontros.
Campeonatos de Ilha, Regionais. Nacionais. Festivais de cinema. Apoiam-se
atletas de topo.
Alexandre Gaudêncio estaria já a pensar em
candidatar-se a um terceiro (e último) mandato em 2021, quando, após sofrer uma
série de percalços (e derrotas) no (pequeno mas cruel) mundo da política
regional, decide concentrar-se na governação municipal.[2]
Aliviadas (ou levantadas) restrições sanitárias, desdobra-se em múltiplas iniciativas.
Fora do Surfing, por exemplo, o Trail Running e os Trilhos Pedestres. Em
Fevereiro de 2021, perante um grupo (sempre com o Marco Medeiros por perto) que
vinha (de fora) surfar ondas grandes, estabelece uma relação de causa e efeito
entre a marca Ribeira Grande – Capital do Surf e a economia: ‘alavanca na retoma do turismo e de captação
de novos investimentos no pós-pandemia, promovendo de igual modo a
empregabilidade e dinamizando a economia local.’[3]
Na sexta-feira, dia 7 de Maio, desse ano, é inaugurado o monumento ao surfista.
Alexandre explica a sua razão de ser: ‘criar
uma imagem de marca na cidade para quem nos visita (…).’[4]
Nisto, há eleições autárquicas no Outono desse ano de 2021, e Alexandre esmaga
a oposição. Renova (parcialmente) a sua equipa. O mais tardar em Abril de 2022,
vem (tanto quanto sei) pela primeira vez a publico a intenção da Câmara (além
de investir na Marca Capital de Surf) promover uma candidatura a Reserva
Mundial de Surf.
De que se trata uma Reserva
Mundial de Surf?
Iniciativa da ‘Save the Waves Coalition
(SWC),’ coligação fundada em 2008 em Santa Cruz da Califórnia por Nik
Strong-Cvetich e John McCarthy: ‘tem como
objectivo a salvaguarda de ondas únicas, através da criação de uma Rede Mundial
de Reservas de Surfing, alicerçada nos padrões estabelecidos pelo programa de
Património Mundial da UNESCO e das Reservas de Surfing australianas. Para tal, ‘estabelece parcerias com praticantes de surfing e ambientalistas
locais, de maneira a identificar e
preservar as zonas de surfing de elevada qualidade, através de uma gestão
sustentável.’[5]
A Ericeira em 2012 foi a segunda localidade a nível mundial a ser distinguida
com tal galardão. Em 2010, fora a mítica (e icónica) praia de Malibú, na
Califórnia.[6]
Voltando
à Ribeira Grande. Enquanto decorria no Salão (dito) Nobre ‘o lançamento do Save The Waves Coalition
Workshops, em parceria com a Save Azores Waves,’ cuja 1.ª edição teve lugar
na Escola Secundária da Ribeira Grande, Alexandre Gaudêncio, anunciou pretender:
candidatar a cidade da Ribeira Grande a
Reserva Mundial de Surf, de modo a preservar as ondas da cidade.’ A ideia
não caiu do céu em Abril de 2022. Ao que tenho vindo a confirmar (com muita
dificuldade) de várias fontes, depois da obtenção da Marca Ribeira Grande -
Capital (em 2017), e antes ou à volta de 2019, um surfista (de fora com
ligações privilegiadas ao mundo internacional do Surf) apaixonado pelo
potencial da Ribeira Grande, terá persuadido o Presidente da Câmara a fazê-lo. O
galardão traria proveitos úteis e obrigaria a cuidar das ondas e da orla
marítima. Era o passo (lógico) a seguir à Capital do Surf. Apesar de a Câmara (então)
– ao que me dizem -, ter aceitado - com entusiasmo -, a ideia, e de se terem
dado passos iniciais nesse sentido, por prudência, suspendeu-se (até melhor
oportunidade) o projecto. A suspensão explica-se por questões (internas) e pela
epidemia do Covid-19. [7]
E
(o que parece ter sido, até prova em contrário) o segundo impulso da
candidatura? Num segundo momento, António Benjamim, então
Presidente da AASB (mais a sua equipa directiva), achou altura de retomar a
ideia (Alexandre confirma-o):[8]
‘Surgiu a hipótese de criar a Save Azores
Waves, como filial da Save the Waves, que é o organismo que classifica os
locais de RMS. Vimos nisso uma excelente oportunidade e falamos com o
Presidente.’[9] Porquê o interesse da AASB? Fez
parte da estratégia da Direcção para (tentar) consolidar o Surfing. Isso, numa altura em que o Covid-19 ainda rondava por
perto. Escolheram a Câmara da Ribeira Grande (que já investia no Surf desde
2008, se não mesmo desde 2001) como parceira ideal. O exemplo da Ericeira, Reserva Mundial de Surf
desde 2012, pareceu ser o mais indicado. Como é que entra o André Avelar? Simples. Era o responsável pelo
projecto Save Azores Waves, e era (igualmente)
Presidente da Assembleia-Geral da AASB. Na ocasião em que Gaudêncio anunciava a
pretensão, André via ‘com bons olhos a
criação de uma Reserva Mundial de Surf dos Açores, tendo esta como base o
município da Ribeira Grande e sua potencial candidatura a Reserva Mundial de
Surf.’[10] Advertência:
a nota tem origem em fonte autárquica.
Em Maio, cheira-me que a convite de André, Alexandre Gaudêncio, a propósito do
‘projecto ‘Voz do Mar,’ vai a Angra do Heroísmo, onde na Escola Secundária
Tomás Borba Padre Emiliano, além de explicar a aposta da Ribeira Grande pelo
mar, divulga a intenção do executivo em ‘preservar
as zonas de surf através do desenvolvimento de campanhas de sensibilização,
junto da população local, para a limpeza e preservação dos locais costeiros,
pretendendo assim tornar a Ribeira Grande uma Reserva Mundial de Surf.’
Para tal, esclarece que há pouco haviam criado ‘parcerias (…) com o projecto”
Save the Waves,” entre a Câmara Municipal da Ribeira Grande e a Associação de
Surf da Terceira, que também agrega parcerias locais, tais como a Associação
dos Açores de Surf e Bodyboard.’[11]
Doravante, Alexandre não desperdiçará ocasião alguma para promover a Marca
Ribeira Grande Capital do Surf e a candidatura a Reserva Mundial de Surf. Em
Junho, durante o anúncio do ‘Allianz
Ribeira Grande Pro (…),’ volta a revelar
o interesse e a divulgar as parcerias: ‘A
protecção das nossas ondas e a preservação ambiental devem fazer parte do nosso
quotidiano, despertando essa consciência nos mais novos. Um dos nossos grandes
objectivos é termos uma reserva mundial de Surf e para isso estamos já a
trabalhar em parceria com a Associação de Surf da Terceira e com a Associação
dos Açores de Surf e Bodyboard.’[12]
Bate na mesma tecla, já em Julho, quando (para o jornal Audiência) faz um balanço à prova.[13]
Nesse mesmo mês, repete-o, desta vez perante o ‘professor Jess Point, da Universidade de San Diego, que é especialista
no estudo de retorno económico das comunidades que apostam no surf.’ Mais
importante, ‘o professor veio acompanhado
por uma comitiva do projeto “Save the Waves Coalition,” representada nos Açores
pela Associação de Surf da Terceira, o qual a autarquia faz parte, na senda de
consciencializar a comunidade local para a preservação das praias e das ondas.’[14]
Em três meses, o que surpreende, a candidatura ganhara asas. E voava. Será que
iria continuar assim? Aparentemente, iria. Em Agosto, é dado um passo gigantesco:
um plano destinado em exclusivo ao Monte Verde (Unidade de Execução do Monte
Verde). E, outra excelente novidade: ligar os efluentes domésticos à ETAR.[15] Em finais do mês, sendo a Ribeira
Grande palco da ‘5ª edição do Summer Cemp,’
‘uma organização da representação da
comissão europeia em Portugal,’[16]
nova oportunidade para divulgar a pretensão. Em Setembro, a autarquia recebe a Perfeito de Florianópolis (Brasil).[17]
Mais outra oportunidade. Até aqui, descontando cálculos políticos, é
impossível negar a boa fé (e o empenho) de Alexandre Gaudêncio. Continuemos. Neste mesmo mês, a
autarquia assina um protocolo de fornecimento (e cooperação) com uma empresa de
informática. Nele, sublinha-se a (por mais evidente) ligação entre a Capital do
Surf e os Nómadas digitais. Nada aí (porém) é dito da Reserva Mundial de Surf.
Omissão do autor da nota (municipal)? Provável, já que uma referência (por mais
pequena que fosse) contribuiria para ‘robustecer’
a candidatura.[18] O
mesmo se dirá da nota (também oficial) do evento seguinte: ‘No (…) dia 1 de Outubro, irá realizar-se, na
Praia do Areal de Santa Bárbara, o “Surf & Rescue,” uma iniciativa da Associação
de Escolas de Surf de Portugal.’[19]
Ou da nota da realização de duas importantes provas de Surf: ‘uma etapa da Série de Qualificação Europeia
da World Surf League, o “AZORES PRO 2022” e a “Azores Pro Júnior.’[20]
Já em Dezembro, escolhida (finalmente) uma nova direcção para a AASB, indo esta
(em peso) cumprimentar a Câmara, além da intenção de divulgar o seu programa e de
pedir mais apoio nas praias, ‘em relação
ao projecto “Save The Waves,” (…) a
Câmara Municipal (…) [e] a AASB,’ prometeram
reforçar ‘o seu compromisso e empenho
para com o propósito ambiental do mesmo.’[21]
Nada de candidatura. Apesar de uma ou outra omissão, a julgar pelo que atrás se
disse, a candidatura estaria com vento de feição. Estaria? Não. Salto de um ano.
Em Outubro de 2023, na inauguração da ‘Eco
Surf Lodge’ (Ribeira Seca), ao expor os objectivos da aposta ‘(…) da autarquia na Marca Ribeira Grande Capital
do Surf,’ a julgar pelo teor da nota, Alexandre passa em silêncio sobre a
candidatura.[22]
Porquê? Consequência da demissão da direcção da AASB (que nem aquecera o lugar)?
Em finais do mês seguinte, no Teatro Ribeiragrandense, exibem-se ‘filmes sobre surf [entre os quais um
dedicado às ondas da Ribeira Grande?].’ Ainda segundo nota da autarquia, tratava-se
de uma iniciativa ‘da Portuguesa Surf
Festival, em parceria com a Câmara Municipal da Ribeira Grande, com a
Associação de Surf da Terceira (AST) e com a Saves The Waves Coalition.’[23]
A nota (em questão) deixa de fora a AASB e não dedica uma vírgula à candidatura.
Porquê? Porque não havia (ainda) nova Direcção? Eleita em Fevereiro uma nova
direcção, mantém-se o silêncio. Deixou-se (entretanto) cair a candidatura?[24]
Intrigado, falei com o Presidente: ‘Não. Está
suspensa a pedido do André Avelar. Mas, mantém-se de pé. Aguarda-se legislação.’[25]
O que é que se passa? Alexandre fora bem claro desde a primeira hora: ‘candidatar a cidade da Ribeira Grande a Reserva Mundial de Surf.’
Na mesmíssima ocasião, André Avelar também o fora: via ‘com bons olhos a criação de uma Reserva Mundial de Surf dos Açores,’ repare-se, ‘tendo esta como base o município da
Ribeira Grande e sua potencial candidatura a Reserva Mundial de Surf.’[26]
Foi falar com o André. André, em que
ponto está a candidatura a RSM da Ribeira Grande? ‘Neste momento não há candidatura nenhuma.’ Porquê? ‘A comunidade de surf, achou ser mais
correcto haver uma primeira etapa – a base de todo o resto – para proteger as
ondas e zonas de surfing: o levantamento exaustivo (que já foi feito) para de
seguida criar regulamentação, que não existe a nível nacional e que, sendo uma
grave lacuna, tem causado problemas. Neste momento, o que virá a ser a
regulamentação regional está a seguir os seus trâmites legais. Antes da
redacção final e da respectiva votação do diploma, devem (e serão) auscultadas
as opiniões dos interessados/ligados ao assunto em cada uma das Ilhas.’[27] E
depois? ‘Cria-se uma rede regional.’ E
quanto à candidatura a Reserva Mundial de Surf? ‘Definida a legislação, a Ribeira Grande pode e deve (re)abrir a sua candidatura
a Reserva Mundial de Surf.’[28]
Como inicialmente foi proposto e concordaste? ‘tendo esta como base o município da Ribeira Grande (…).’ Não
necessariamente, ‘não te esqueças que a
Fajã de Santo Cristo, em São Jorge, tem melhores condições do que a Ribeira
Grande.’[29]
Como (tentar) ‘desarmar’ reservas à
candidatura da Ribeira Grande a Reserva Mundial de Surf (seja a nível global
dos Açores ou meramente a nível de Ilha ou mesmo apenas Concelhio)? Se a Ribeira Grande (Cidade e Concelho) vir
vantagem (material e não só) na candidatura e por isso desejar genuinamente o
galardão, aconselha-se que seja a sociedade civil (espicaçada por um, dois ou
pouco mais de ‘agitadores’) a ‘liderar’ o projecto.[30]
Sem prescindir da política, indispensável à boa realização do processo, há que
ter cautela, pois, sendo esta uma actividade sujeita a jogos e a compromissos,
podem estes degenerar em obstáculos. É crucial, pois, seguir o exemplo de
candidaturas de sucesso: estar com a comunidade (moradores, banhistas,
ambientalistas…), com os homens das ondas (locais ou de fora), e (sempre, mas
sempre) com a comunidade científica.
Poças –
Cidade da Ribeira Grande
[1] Objectos da mais
diversa natureza, indo de lápis, blocos de notas, camisas simples, pranchas em
miniatura, até troféus.
[2] Açoriano Oriental, 1 de Outubro de 2018, pp. 1, 3: Reeleito, em
finais de 2017, para um segundo mandato como Presidente da Câmara Municipal da
Ribeira Grande, todavia, querendo dar um salto na política regional, em finais
de Setembro de 2018 ‘Alexandre Gaudêncio [é]
eleito líder do PSD com 60,95 contra 37,5 de Pedro Nascimento Cabral;
Açoriano Oriental, 3 de Julho de 2019, pp. 1,5,32: Apesar de resistir às
adversidades que não tardariam a apresentar-se pelo caminho, sobretudo no
interior do seu próprio partido, fora, entretanto constituído arguido de um
processo, recusa-se (ainda em Julho de 2019) a demitir-se da liderança do
partido; Açoriano Oriental, 8 de Outubro de 2019, pp. 1, 5; Açoriano Oriental,
16 de Outubro de 2019, pp. 1,5: Porém, de novo pressionado na sequência do mau
resultado obtido nos Açores para as legislativas nacionais (segundo fontes de
oposição interna do partido), acabaria por demitir-se;
[3] https://www.cm-ribeiragrande.pt/ribeira-grande-tem-potencial-para-atrair-turismo-de-surf-de-ondas-grandes
17/02/2021: Identificam uma ‘ao largo da praia de Santa Bárbara, na zona poente,’ e outra, ‘na praia da Viola, na Lomba da Maia.’ E
– segundo nota da autarquia -, ‘consideraram
existir potencial na Ribeira Grande para se organizar uma competição
internacional de ondas grandes, à semelhança do que já se verifica noutros
locais do país, como na cidade da Nazaré.’
[4] https://www.cm-ribeiragrande.pt/alexandre-gaudencio-inaugura-monumento-de-homenagem-ao-surfista; 10/05/2021
[5] Juanma Murua (coordenação), Estudo de Impacto dos 10 Anos da Reserva
Mundial de Surfing na Ericeira, 2022. Infelizmente, ‘a atribuição
de uma reserva para o surfing não tem significado na legislação portuguesa,’
o que, ‘dificulta outros objectivos da
SWC.
[6] Sendo
(presentemente) ainda a única em Portugal com tal galardão.
[7] Pediram (por
motivos compreensíveis) que não adiantasse no imediato mais pormenores. Porém
confirmei a versão em conversa com José Moreira, que foi convidado pelo autor
da proposta, por conhecer bem o Presidente, hoje, dia 8 de Dezembro de 2024. E
mais, André Avelar (em conversa) disse-me que fora ele quem tendo iniciado o
assunto lhe fora convidar para fazer parte do projecto.
[8] Testemunho de
Alexandre Gaudêncio, 8 de Dezembro de 2024: ‘Garante-me que a ideia da estátua
partir dele.’ Não sei.
[9] Testemunho de
António Benjamim, 7 de Dezembro de 2024. Aires Ferreira, Pedro Viegas, Roberto Pastor, Miguel Cruz e
Sérgio Sampaio. Três Presidentes anteriores: Francisco Melo, Luís Miguel
Silva Melo, André Avelar. André
atribui a sugestão a João Macedo: Foi com a ideia de caçar dinheiro.
[10] https://www.cm-ribeiragrande.pt/autarquia-pretende-candidatar-cidade-a-reserva-mundial-de-surf: 08/04/2022: Também estava presente, importante
referi-lo, João Macedo, embaixador (não sei se na altura já era) da Save The Waves Coalition. E a Direcção
da AASB.
[11] https://www.cm-ribeiragrande.pt/aposta-no-surf-tem-trazido-mais-investimentos-a-ribeira-grande: 25/05/2022
[12] https://www.cm-ribeiragrande.pt/Gaudêncio-destaca-regresso-do-campeonato-nacional-de-surf-a-ribeira-grande;
23/06/2022
[13]Audiência, Ribeira Grande, 10 de Julho de 2022, pp.
20-21.
[14] https://www.cm-ribeiragrande.pt/alexandre-gaudencio-recebeu-comitiva-do-projeto-save-the-waves; 06/07/2022
[15]Açoriano
Oriental, 24 de Agosto de 2022, pp. 1, 3 ‘O Presidente ‘lamenta que esteja a ser feito uma campanha para trazer as pessoas às
praias do Concelho, depois há prevaricadores.’ Porém, a
publicação no Diário da República só veria a luz do dia em Outubro de 2023.Diário
da República. II Série, 24 de Outubro de 2023. E em finais de 2024, ainda não
saiu do papel. Apesar de ensaios de ligação à ETAR.
[17]https://www.cm-ribeiragrande.pt/ribeira-grande-e-florianopolis-iniciam-processo-de-geminacao; 09/09/2022
[18] https://www.cm-ribeiragrande.pt/ribeira-grande-regorca-as-ligacoes-de-comunicacao-para-atrair-nomadas-digitais: 22/09/2022
[21] https://www.cm-ribeiragrande.pt/associacao-acores-de-surf-e-bodyboard-recebida-na-camara-municipal-da-ribeira-grande; 07/12/2022
[22]
https://www.cm-ribeiragrande.pt/aposta-na-marca-capital-do-surf-continua-a-atrair-novos-investimentos
[23]
https://www.cm-ribeiragrande.pt/portuguese-surf-film-festival-apresentou-mostra-de-cinema-no-teatro-ribeiragrandense
[24] Testemunho de
Alexandre Gaudêncio, 8 de Dezembro de 2024. O Vereador do Desporto e da
Cultura, em Junho, deu-me uma resposta que não andará longe da do Presidente: ‘‘Não,
o André Avelar pediu-nos para aguardar.’ Porquê? ‘Pretende apresentar uma candidatura global dos Açores. Com a Ribeira
Grande como centro.’
[25] Testemunho de
Alexandre Gaudêncio, 8 de Dezembro de 2024. Porquê suspensa? ‘Aguarda-se
legislação europeia que regulamente a matéria, entretanto, a câmara vai agindo
em conformidade com a defesa da costa e das ondas.’
[26] https://www.cm-ribeiragrande.pt/autarquia-pretende-candidatar-cidade-a-reserva-mundial-de-surf: 08/04/2022
[27] ‘Para isso, foi necessário proceder (A Blue Azores levou a cabo a tarefa)
ao seu levantamento em cada uma das nove ilhas.’ Tanto quanto sei e já o escrevi, Luís
Melo e Paulo Melo procederam já a levantamentos.
[28] Hoje (dia 9 de
Dezembro) o André ligou-me e esclarecemos dúvidas. Conforme deixei no texto.
[29] Agora dizes que (para a Ribeira
Grande) talvez só ‘numa segunda fase,
após a protecção dos spots dos Açores. E
de serem cumpridos todos os requisitos.’
[30] Com a comunidade (moradores, banhistas, ambientalistas…), com os homens das ondas (locais ou de fora), e (sempre, mas sempre) com a comunidade científica como candeia que ilumina.
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