Moinhos Vivos
1- Contexto
-Panorâmica dos 28 moinhos: 14 da vala da Condessa,
7 dos quais, as sete primeiras casas, 14 da ribeira. Em 1986 existiam 9 a
funcionar, hoje cinco.
-Sistema
diferente de propriedade/acesso da água= os dois sistemas e o subsistema.
-A vala e as
rendas/ agueiro. Hoje os lavradores/etc não pagam nada.
2- Mãe/Mão/ em simultâneo/e em
períodos diferentes [não distinguimos!]/ Pródiga
(destruidora/morte/ castigadora “os
quatro castigos conhecidos”- 1600’s/ 1563/1919/1997)/ Prodigalizadora ( “ faz a
vida andar para a frente”)
A localização é
provável que tenha sido mais a baixo: toponímia, não era necessário ir lá cima,
o documento fala disso ( ver trabalho publicado),em 1919 não a refizeram no
mesmo lado, hoje será mais a baixo.
3- “O Futuro só a Deus
pertence mas… por este andar”
Moinhos, armazéns de
moleiros/vendedores ambulantes + vendedores de electricidade = experiência de
Thomas Kettenbaum no moinho da Caroucha ) / experiência curiosa do Raulino,
filho do sr. Manelinho Florêncio ( há mais de cinquenta anos, diz o Óscar, mais
de sessenta diz o Aurino)
“ Não gostaria que o moinho deixasse de
ficar associado à agua”
4- “De moleiro ladrão a
moleiro emblema da tradição” A valorização; uma faca de dois gumes!
-crescente
interesse da Universidade
-crescente
interesse dos meios de comunicação social/comunidade em busca do típico
-livro dos
moinhos/ lançamento etc. …
-Festa de
convívio dos ribeiragrandenses na Nova
Inglaterra e consagração dos moleiros.
Divisão: os
moleiros quando tudo corre bem estão divididos, quando não só um ou dois.
Dividem-se entre os velhos que aceitam o galardão e os novos que dizem “ para
que e que eu preciso disso! Eu quero é água para trabalhar! Vou fechara a porta
a quem queira visitar. Isso é só bom para o turismo?” - “Os outros só mamam!
Lado perverso: A
iniciativa privada antecipa-se à lentidão da burocracia , adquire e transforma,
destruindo os moinhos. Sem haver nada, nem ninguém que se lhes oponha!
Mãe d’ água[1]
Moleiros revoltados na
Ribeira Grande[2]
Na edição do jornal de 29 de Outubro de
1997, ao alto da primeira página, junto ao título do jornal, em letras gordas,
remetendo o leitor para a página 6, a jornalista referiu que:
«
Os moleiros cansados de esperar e ouvir promessas da Câmara da Ribeira Grande e
do Governo Regional, avançaram ontem sozinhos e por conta própria para a
recuperação da “ mãe d’água” de onde parte a água para os moinhos.» Deixando
pairar no ar a ameaça de que, assim sendo « após a construção, os moleiros
prometem vedar com blocos e cimento o acesso da água aos bombeiros voluntários,
lavradores e matadouro da Ribeira Grande, que utilizam a água da levada dos
moinhos da Condessa.»[3]
Passara, entretanto, um mês e dezanove
dias, sobre a enxurrada de 10 de Setembro que destruíra a “Mãn”, e os moleiros
sem a sua energia (água) gratuita, recorriam aos moinhos eléctricos:
« O
meu filho[Armindo Vitória] agora [24-10-1997] só vende farinha. Não pode estar todo o dia
a moer as taleigas que traz porque não tem parte onde moa. Ele está a moer no
moinho eléctrico do Carlinhos Correia [Moinho do Outeiro]. Acho que o José Vieira e o Batacão, mais o
Eduardo Carlota estão a moer na Ribeirinha, no moinho do Romão. O José Eduardo
Carlota, mói a farinha amarela para o gado num moinho de moer pimenta puxado
por um tractor.»[4]
Portanto, aos custos de produção normais a que se subtrai os custos
inexistentes de energia, têm de acrescentar os custos da electricidade, do
gasóleo ou do aluguel em moinho alheio. Era quase inevitável a sua revolta;
entendida como uma acção de sensibilização, primeiro junto da Câmara e da
Secretaria Regional da tutela dos recursos hídricos, de seguida, porque o tempo
passava e o seu problema não se resolvia, os mais activos resolveram recorrer
aos meios de comunicação social. Estes, por seu turno, a pouco tempo de
eleições autárquicas, segundo alguns, acharam por bem lançar uma “pedrada no
charco.” Os moleiros exploraram habilmente a situação em seu proveito. Longe vão
os tempos da fama “ de moleiro ladrão.”
O mesmo jornal, a toda a largura da
primeira página, noticiara a 11 de Setembro:
« As chuvas torrenciais de ontem de madrugada
trouxeram de novo a devastação e morte a São Miguel, particularmente nas zonas
de Ponta Delgada, Ribeira Grande…»[5];
adiantando como causas « atrasos nas reparações dos estragos causados pelas
tempestades de Dezembro [1996] e a falta de cuidado na limpeza das
ribeiras…»[6]
Mau grado as explicações do presidente da poderosa Associação Agrícola de São
Miguel, chovem acusações à “lavoura ” vindas de quase todos os demais sectores
socioeconómicos da ilha. « É tudo para a lavoura! Só vêem os lavradores, mais
ninguém!» - Ouve-se com frequência. E os moleiros não ficam atrás. Parece-me óbvio que este incidente, esta
brecha na paz social, trouxe à tona, o que em tempo normal corre tão só como
rumor, como mal estar latente; por outras palavras, permitiu a exteriorização
da animosidade existente, por um lado,
entre a sociedade em geral e os lavradores, por outro, entre estes últimos e os
bombeiros. « A gente, ao menos, produz riqueza e leva a água de graça, não faz
negócio; os bombeiros não!»[7]
Aquela corporação, por seu turno, pela voz de um seu responsável, instado por nós
retroquiu:
«Nós
em certos carretos levamos dinheiro, mas esse dinheiro vá para a manutenção da
nossa corporação que presta serviço a toda a gente.»[8]
Os moinhos , entretanto, só retomam a
produção pela força hídrica, no dia 6 de Novembro, quase dois meses após a
destruição da “Mãn d’áuga.”[9]Vamos
tentar perceber o que se passou. Mas primeiro.
Onde ficam os moinhos da
ribeira Grande
Nº1 Mapa do arquipélago, da ilha e da área dos
moinhos
O arquipélago dos Açores
constituído por nove ilhas, fica a meio
do Atlântico Norte a cerca de 1 444 quilómetros a ocidente de Lisboa e a menos
de 2 000 da Terra Nova; encontra-se implantado na cordilheira submarina
denominada ‘Dorso Atlântico’[10];
estende-se por uma faixa compreendida entre os meridianos 25º -31º 15’ de
longitude Oeste e pelos paralelos 36º 55-39º 45´de latitude Norte orientada no
sentido Sudeste - Noroeste ( ou vice versa ).[11]
A cidade da Ribeira Grande,
elevada àquela categoria em 1981, fica na costa norte da ilha de São Miguel a
cerca de 18 quilómetros da cidade de Ponta Delgada, na costa sul.
Em 1986 laboravam nove
moinhos, actualmente existem cinco activos; estes localizam-se ao longo da vala
da Condessa,[12] uma
vala alimentada pela “Mãe d’água” situada num troço da ribeira Grande conhecido
por “Longaia.”[13] São
todos moinhos de “penado”(rodízio). Destes, exceptuando-se o moinho do Alfinete
( propriedade de José Vieira) tiveram até há pouco 4 casais de mós; sendo três,
“das primeiras sete casas da Condessa”, dois, das “segundas sete casas da
Condessa.”[14]
Todos substituíram nos últimos 11 anos os “penados” de madeira por “penados” de
ferro. O Moinho do Outeiro possui um moinho eléctrico; o Armindo do moinho da
Praia, amigo do Carlinhos do Moinho do Outeiro que já no passado tomara a
iniciativa com o rodízio de ferro, para evitar “futuros apertos,” convence o pai
e começa a instalar um eléctrico que adquiriu em Outubro deste ano. Vejamos o
testemunho do pai:
« Já há tempos que o meu Armindo
vem-me dizendo para comprarmos um moinho como o Carlinhos tem. Sabe eles dois
são como dois irmãos. Mas eu fui deixando passar. Por causa deste temporal lá o
Armindo comprou na Ponta Garça ao filho do sr. Inácio uma moagem eléctrica. Foi
começar a desmanchá-lo Domingo passado [19-10-1997] . Ainda [24-10-1997] faltam
as pedras e as engrenagens de baixo. Ele foi mais o Carlinhos. Como aquela
moagem era a gasóleo ele mandou buscar um motor eléctrico. [Onde ?] Não sei
donde. Vai montá-lo na pedra do moinho de trigo que a Câmara comprou para
alargar a rua.»[15]
Quem vive dos moinhos
Moleiros,
pela definição antiga, aquele que fica no moinho, hoje talvez só o António
Alberto. Os que vivem dos moinhos são onze. Quatro reduziram a vida, entre
estes, dois venderam ou ofereceram a vida, o terceiro, pede ao filho para ir à
freguesia. Mantêm-se mais por vício do que por precisão. Estão todos na casa
dos setenta. O António Alberto só mói e tem 64 anos. O mais novo tem 19 anos. Em
termos de técnica dos moinhos o mais inovador é, sem contestação, o Carlinhos
Correia, enquanto em termos de inovação comercial, reconhecido por todos, é o
José Eduardo Carlota. O primeiro, mais o Armindo, foi o estratego da contestação.
Apesar de habitualmente divididos, apesar de só os últimos “terem mexido os
cordelinhos,” todos se comprometeram a entrar nas despesas.
Quase todos, exceptuando um, pensa que, mais
cedo ou mais tarde, se transformarão em vendedores ambulantes de fruta e de
hortaliça. Exceptuando-se o José Vieira e a família Óscar, o Carlinhos é
aparentado com todos os outros, seja pelo lado dos Alberto, pelos Correia ou
Gouveia. Quatro, estão entre os trinta e os cinquenta anos e, três, abaixo dos
trinta anos. Vejamos um a um:
José
Rodrigues, Batacão nasceu a 6 Setembro de 1918- Moinho da Palha; é o moleiro
mais velho ainda com alguma actividade. Tem um filho licenciado que é vereador
da Câmara Municipal da Ribeira Grande e deputado regional; Óscar da Costa Vitória,
nasceu a 27 de Abril de 1924- Moinho da Praia; todos os filhos estão casados.
Os dois rapazes fazem vida com ele no moinho. As filhas estão casadas e moram
perto dele. Sente-se realizado e preferiu a Ribeira Grande à América; Armindo
Oliveira Vitória, nascido a 24 de Julho de 1958- Moinho da Praia; Óscar Manuel
Oliveira Vitória Jr. nasceu em 31 de Dezembro de 1965- Moinho da Praia; José
Inácio Vieira, nasceu a 26 de Agosto de 1926- Moinho do Alfinete; António
Alberto Moniz, moleiro asssalariado no Moinho do Guido, 64 anos; é o
único moleiro e é dos “Albertos”; Armindo João Moniz Silva «Jantarinho»,
20-10-1962; é «Alberto» pelo lado materno, portanto aparentado ao Carlos e ao
António Alberto. Serve-se no moinho do Outeiro. O pai deixou-lhe a vida há 7
anos; Manuel Moniz Correia da Silva, 15 Novembro de 1921,tem quatro filhos,
dois licenciados, uma enfermeira diplomada e um moleiro/ empresário. Um deles
foi eleito deputado regional e vereador da Câmara Municipal da Ribeira Grande.
O cunhado, João Gouveia Moniz, já fora vereador na década de oitenta.
É pai do Carlos, primo do José Eduardo Correia da
Silva «Carlota», proprietário do moinho do Guido. Dos 11 que ainda vivem
directamente dos moinhos, seis são aparentados entre si, ficando de fora o José
Vieira e a família do Óscar; José Eduardo Correia da Silva, 1-12-1944 - Moinho
do Guido; Manuel Carlos Moniz da Silva , 22- 09-1949 - Moinho do Outeiro.
De que vivem
Até ao dia 14 de Fevereiro de 1997, dia em que vi o
camião do Carlinhos mais cheio de ração e de batatas do que de farinha, julguei
que, pelos vistos erradamente, o moinho estava numa situação desafogada. No
mínimo está a passar uma crise, grave ao
que parece. O novo gosto pelo pão de milho poderia salvá-lo, todavia, assim não
parece. O espírito reinante entre estes profissionais é o de que “a não ser que
surja algum milagre imprevisto, será desta a morte do moinho e a transformação
do moleiro.” Surgirá o vendedor ambulante de frutas e legumes que competirá com
os demais vendedores ambulantes que da Ribeira Grande partem para toda a ilha. Até
há pouco, mercê da carestia das rações para o gado, estes moinhos forneciam os
lavradores. Eis aqui o busílis da questão. Deram água àqueles numa altura em que
precisavam deles.
« O José Eduardo em tempos falou connosco para ver
se a gente todos estava de acordo em deixar os lavradores tirarem água da vala.
A gente toda disse que sim e ele deixou que passasse um tubo pela sua terra.
Isto no tempo do sr. Hermano Motta, presidente da Câmara. Depois foi os
bombeiros. Em troca eles [a Câmara] colaborava com os moleiros na limpeza da
vala e ajudava a concertar a “mãn.” Isto foi de boca; não ficou nada escrito.» [16]
Como explicar este conflito
da água [17]
Sucede que,
já em 1986, segundo fotografia tirada na altura, a “Mãn” estava, no mínimo
igual, ao que a fotografia de Março de 1997 documenta. Durante todo este tempo
os moleiros, sobretudo os dois mais activos, queixaram-se repetidamente a toda
a gente que julgaram ter a ver com a obra. « Pela frente diziam-lhes, sim
senhor, vá-se tratar do assunto; por detrás dizia-se: os moleiros são ricos e
ficava tudo na mesma.» Vamos tentar ouvir as partes em conflito.[18]
Por parte dos moleiros, o fulcro do problema resume-se ao seguinte:
« Se a Câmara, a lavoura e os bombeiros consomem
água de graça da nossa vala, nossa pelo direito histórico e pelo uso - não
falando nas poucas lavadeiras e nos “curtidores de tremoço”[19]
que não prejudicam - se os bombeiros não só tiram como fazem dinheiro com a
nossa água, devem ou não contribuir para a reparação da vala, tal como antes,
no tempo em que havia um agueiro, cobravam renda às quintas que tiravam água,
renda que servia para custear a manutenção da vala. Repare-se que a água que
alimenta as torneiras em causa passarem pelo terreno de um moleiro que o
permitiu. Além do mais, existe um compromisso verbal da Câmara anterior para,
em troca da água, aquela fazer as reparações necessárias.»
Por seu turno, os «lavradores dizem que a água é de
todos, não é dos moleiros, ninguém pode
negar água a ninguém, já estão ali há muito tempo e que um dos moleiros lhes
autorizou com o assentimento dos outros. Contribuir? A Câmara e o governo e os
bombeiros que ganham muito dinheiro com isso. Alguns espalharam a ideia de que
se os moleiros taparem a vala, de noite alguém vá lá tratar-lhe da saúde.»
A Câmara, por seu lado, em tempo de eleições
autárquicas a que concorre pela lista oposta um filho e irmão de moleiros
activos, um dos actuais responsáveis da governação socialista, « não tem a ver
com o assunto. É da responsabilidade do Governo Regional. Quanto à água que
consome para o matadouro, trata-se de um direito adquirido; promessas não as há
escritas, todavia, na anterior vereação, a autarquia acudiu por diversas vezes
aos pedidos dos moleiros com homens, máquinas e materiais.» A isso, alguns dos moleiros mais activos, replicaram: « A
Câmara não tem nada a ver com a EDA, nem tão pouco ela precisa de esmolas,
porém, a Câmara mandou homens durante semanas desobstruir a represa nas
Caldeiras. Uns são filhos e outros enteados?»
Os bombeiros defendem-se que « nós fomos para lá
encher porque a Câmara nos pediu para não tirar água da rede pública numa
altura em que havia falta de água. Tiveram problemas com os lavradores e a
Câmara mandou fazer mais uma torneira. Vendem água sim senhor e não estão
fechados a negociar com os moleiros.»
A
Secretaria da Agricultura e Pescas, através da Direcção de Recursos Hídricos,
segundo Armindo Vitória, ele e o Carlos Moniz da Silva dois dos moleiros que
têm liderado as conversações, combinou «
por enquanto ajudar a fazer a “mão” no mesmo sítio. Eles[governo] dizem que têm um projecto
novo para construir uma nova uns cem metros abaixo. Agora para amanhar é por
pedra e sacas de areia que tiramos da vala para a água entrar na vala. A gente
quer um acordo por escrito com eles. A Direcção,[mostrou - me um cartão com o
nome: Direcção de Serviços e Recursos Hídricos e Ordenamento do Território], quer fazer um protocolo, como uma
escritura, a dizer que esta vala é nossa, desde que entra na vala é dos
moinhos, toda a gente que quer água tem que pagar dinheiro, dinheiro para pagar
a manutenção e recuperação da vala. Isto no nome dos cinco moinhos que estão a
trabalhar.[E os donos dos outros? -
quis saber.] Isso é lá com eles. » [20]
N.º 2 Fotografia da “Mão” em
reconstrução
Explicação
Parte da
água da ribeira Grande, a montante da “Mão”, é aproveitada para as águas
minerais das Lombadas, já nas Caldeiras, a partir da década de trinta, a Câmara
Municipal de Ponta Delgada, construiu uma barragem Hidroeléctrica, mais abaixo
um industrial de construção civil na sua exploração de inertes, ao que parece
utiliza-a; a jusante, as quintas usam-na nas regas, os lavradores para
dessedentarem os gados, os bombeiros, em princípio só para acudir a incêndios,
Thomas Kettenbaum, no moinho da Caroucha, faz electricidade, os vendedores
ambulantes de tremoços, curtem-nos na vala,as casas usam-na como tanque de
lavar e o Matadouro Municipal utiliza-a para limpezas.
De entre os
“senhores da água”, actualmente, destaca-se, pela sua força a “lavoura.”
[1] Pronuncia-se “Mã[
n ] d’auga” ; “mãn”, tanto se refere a mão como a
mãe. Um dos moleiros disse que era “a mã[ n ]
que dava a água. Não vês que tem o anel[aperto na vala que regula a
quantidade de água permitida aos moinhos]” ; outro disse “que era a mã[
n ] [mãe]
que dava a água. “
[2]Ana Paula Fonseca, Moleiros Revoltados na Ribeira Grande
, Açoriano Oriental, 29 de Outubro de 1997, fl 1, 6
[3] Idem, p. 1
[4] Tem um moinho, já há algum tempo, cuja energia eléctrica é adquirida à Empresa de Electricidade, para acudir a emergências ou em caso de pressa.
[5] João Alberto Medeiros, Chuvas
torrenciais causam morte e prejuízos , Açoriano Oriental, 11 de Setembro de
1997, p.1
[6] Idem
[7] Testemunho de um lavrador identificado, Outubro de 1997
[8] Testemunho de um elemento da corporação, 10 de Novembro de 1997
[9] Testemunho de Armindo
Vitória, 6 de Novembro de 1997
[10] Moreira, José Marques, Alguns
aspectos de intervenção humana da paisagem da Ilha de S. Miguel ( Açores) ,
Lisboa, 1987, p. 13
[11] Açores: guia de turismo
[12] Hoje mais conhecida por vala
da Condessa; outrora também designada por ribeira dos Moleiros e dos Moinhos.
[13] Nome atribuído a uma vala
quinhentista construída pelo capitão-do-donatário, presumivelmente muito mais jusante
da localização actual, após a destruição em 1563/64 dos primitivos situados ao
longo das margens da ribeira Grande.
[14] Cf. Mário Moura, Memórias dos Moinhos da
ribeira Grande: Um percurso pedestre à Terra dos moinhos d’água , Amigos
dos Açores, 1997
[15] Testemunho de Óscar Vitória, 24-10-1997
[16] Testemunho de Óscar Vitória, 6 de Novembro de
1997
[17] Vide Laurence Wiedmer, Pain Quotodien et
Pain de Disette. Meuniers, boulangers et Etat nourricier à Genève ( XVII e -
XVIII siècles ) , Éditions Passé, Genève, 1993
[18] É uma oportunidade para estudar dinâmicas de interacção social em uma pequena comunidade ainda bastante rural.
[19] Os vendedores ambulantes de tremoço demolham o tremoço em sacas metidas nas valas ou tanque dos moinhos; seguram-nas colocando pedras em cima delas.
[20] Testemunho de Armindo Vitória, 6 de Novembro de 1997
Comentários