Mário Fernando Oliveira
Moura
Ribeira Grande 12 de
Novembro de 1996
Presépio Movimentado do
Prior Evaristo Carreiro Gouveia, 82 anos de existência.
Graças ao empenho da Câmara Municipal da Ribeira
Grande, há doze natais, este presépio foi salvo da ruína.Tem sido, desde então,
natal após natal, nosso objectivo principal perpetuar esta obra magnífica do
saudoso Prior Evaristo Carreiro Gouveia e do seu continuador Prior Manuel de
Madeiros Sousa.
Reabre com bastante novidades este ano o presépio
mais antigo e mais visitado da ilha de São Miguel. Esmerou-se neste trabalho,
como vem sendo felizmente habitual de alguns anos a esta parte, o sr. José Salvador Furtado Pacheco. Deste modo estará
patente, este natal, a “fábrica Açoreana
de Lacticínios”, feita pelo sr. Luís Cabral, hoje residente em Brampton,
Canada, onde na igreja daquela paróquia monta anualmente um presépio
movimentado, o “Parque Infantil”, também do mesmo autor, o “podador de abrigos”
da autoria do sr. Artur Gaspar, as “Caldeiras da Ribeira Grande” do sr. José Manuel
Melo e um conjunto muito antigo do tempo do sr. Prior, anterior a 1957.
É seu
responsável há doze natais o Director da Casa da Cultura da Ribeira Grande, dr.
Mário Fernando Oliveira Moura, sendo responsáveis pela parte mecânica o mestre
José Manuel Melo, pela electricidade, mestre Luís Manuel Amaral Cordeiro, pela
carpintaria, mestre José Carlos Paiva Castanha, pelas decorações, Otília do
Carmo Botelho e pela logística , Manuel
Agostinho Vieira Torres.
A casa será decorada, pelo exterior, com festões nas
varandas, no interior, pela árvore de natal, ervilhaca e trigo, sendo perfumada
pelo incenso e animada por música ambiental natalícia. Serão oferecidos em
algumas ocasiões, oportunamente anunciadas, licores caseiros da época.
Igualmente oportunamente trabalharão ao vivo temática natalícia vários artesãos
locais designadamente na área da azulejaria, barro, miniaturas e flores de
papel.
No dia 16 de Dezembro será
inaugurado o presépio e lançado um livro
sobre o mesmo presépio intitulado “ Memórias do presépio da Ribeira
Grande” cuja apresentação estará a cargo do Professor Doutor Rui de Sousa Martins,
docente da Universidade dos Açores, director do museu de Vila Franca do Campo e
do Centro de Estudos Etnológicos dr. Luís da Silva Ribeiro da Universidade dos
Açores. Pretende-se que seja essencialmente uma singela de homenagem a todos
quantos o fizeram.
APRESENTAÇÃO
Aceitei o convite e o desafio do dr. Francisco
Xavier Araújo Rodrigues em nome da autarquia para passar para o papel a
experiência destes últimos doze natais e fiz o melhor que pude e soube.
Agradeço ao Prof Doutor Rui de Sousa Martins. Fiz o
melhor que pude e soube para não desmerecer a memória de todos aqueles que
fizeram o presépio desde o seu fundador passando pelo continuador e todos os demais
responsáveis designadamente o Luis Cabral, o Silvério Faria, Gualberto Faria e
tantos, tantos outros.
Este trabalho é constituído por três trabalhos
escritos em três ocasiões e para três públicos distintos. O primeiro foi
escrito por último. Nele tentámos dar a palavra aos que viram e construiram o
presépio incluindo neste lote o próprio autor destas notas, cruzando informação
escrita com informação oral. No segundo tentámos fazer falar o próprio presépio
tal qual o vemos hoje. No terceiro divulgamos nos jornais o que disseramos no
segundo.
Insere-se num projecto de recolha e de divulgação da
memória oral que por seu turno deverá esclarecer a exposição permanente do
Centro de Interpretação do ecomuseu da Ribeira Grande.
Agradecemos publicamente a todos quantos nos
prestaram depoimento, à Câmara Municipsal da Ribeira Grande e muito
especialmente a três pessoas que nos
ajudaram nesta caminhada. Ao escritor Manuel Ferreira que nos emprestou toda a
sua experiência e proficiência,revendo inclusivamente as primeiras provas, ao
escritor Daniel de Sá pelos conselhos e ao Hermano Teodoro.
Agradeço igualmente todo o apoioo e encorajamento
dado pelo dr Francisco Xavier Araújo Rodrigues e pelo sr. presidente.
Pedia, antes de mais três coisas:
Ou melhor três presentes de natal: 1- A legalização
do ecomuseu da Ribeira Grande
2- A legalização dos Serviços de Documentação.
3- A continuação do trabalho de recolha da memória
oral desta área.
Não posso igualmente deixar de agradecer a todos os
que me auxiliarem. Fico contente por termos conseguido na figura do mestre
Salvador e outros recuperar o espirito do presépio. falta-nos reunir os dois
quartos num.
Mário Moura 13-12-1996
Ex. Sr.
Provedor de Justiça
Mário
Fernando Oliveira Moura, nascido a 21 de Abril de 1957, cidadão português,
portador do Bilhete de Identidade n.º 4867696/9, contribuinte fiscal n.º
1768644315, Assessor de Museus da Câmara Municipal da Ribeira Grande, mestre em
museologia e Património, vem, no que concerne à sua classificação funcional,
averiguar por este meio e modo o seguinte:
1- A razão pela qual recebo em
14 de Outubro de 1997, na forma que segue em fotocópia autenticada, as
classificações dos períodos de ‘ 95/ 01/01 a 95/01/31’ e de ‘96/01/01 a 96/01/31.
2- A razão pela qual não me foi
facultado, como se comprova pelo mesmo, a possibilidade de preencher o impresso de notação,
designadamente os artigos :
a) Funções exercidas durante o
período em apreciação.
b) Actividades relevantes
durante o período em apreciação.
c) Nos termos da lei, autorizo
ou não que a minha classificação de serviço seja publicada.
3- Será válido o anotador ser o mesmo que homologa a classificação?
a) Se os parâmetros 4 (quatro) - adaptação
profissional - , 7 (sete) - criatividade -, 8 (oito) - responsabilidade - , 9
(nove) - relações humanas no trabalho - e 10( dez) - espírito de equipa - da Notação
periódica do pessoal técnico - superior e do pessoal técnico, do período de
‘ 95/01/01 a 95/01/31, recebido nas condições supra de 1 e 2, foram avaliados face
ao conteúdo funcional de Conservador Principal de Museus, Técnico Superior
Principal, ou seja:
« Organizar, adquirir, avaliar e conservar em museu,
colecções de obras de arte, objectos de carácter histórico, científico,
artístico, técnico e outros, orientar ou realizar trabalhos de investigação
nesses domínios e coordenar a actividade de pessoal que lhe esteja adstrito.»
In Jornal Oficial, I Série - N.º 42 de 17-10-89
b) Se os parâmetros 4 (quatro),
7 (sete), 8 (oito), 9 (nove) e 10( dez) da Notação periódica do pessoal
técnico - superior e do pessoal técnico, do período de ‘ 96/01/01 a 96/01/31,
recebido nas condições supra de 1 e 2, foram igualmente avaliados face ao conteúdo
funcional de Conservador Principal de Museus, Técnico Superior Principal, ou
seja, repito:
« Organizar, adquirir, avaliar e conservar em museu,
colecções de obras de arte, objectos de carácter histórico, científico,
artístico, técnico e outros, orientar ou realizar trabalhos de investigação
nesses domínios e coordenar a actividade de pessoal que lhe esteja adstrito.» in
Jornal Oficial, I Série - N.º 42 de 17-10-89
6- Decorrente de 5, e de acordo
com a ‘Orgânica e quadro de pessoal
da Câmara Municipal da Ribeira Grande , in ‘ Diário da República’ - II
Série , n.º 219 de 17/09/1993, pergunta-se:
a) Como conseguir ‘coordenar a actividade de
pessoal que lhe esteja adstrito.[auxiliar de museu ?]» in Jornal Oficial, I Série - N.º 42 de
17-10-89, sem que haja alguém naquela área além do requerente; assim como
avaliar os pontos 9 ( nove ) e 10 ( dez), respectivamente, relações humanas no
trabalho e espírito de equipa? O anotador / homologador, anota e homologa que o
requerente não se comporta bem consigo próprio, nem tão-pouco trabalha bem em
equipa consigo próprio. O que no mínimo é absurdo.
b) Sem que A Câmara Municipal
da Ribeira Grande possua legalmente museu, como poderá ela avaliar os parâmetros 9 ( nove ) e 10 ( dez),
ou para o efeito, quaisquer outros, ou seja, avaliar quem fará:
« Organizar, adquirir, avaliar e conservar em museu,
colecções de obras de arte, objectos de carácter histórico, científico,
artístico, técnico e outros, orientar ou realizar trabalhos de investigação
nesses domínios...» in Jornal Oficial, I Série - N.º 42 de 17-10-89
7 - Se no confronto do ‘curriculum vitae’
actualizado do requerente, com o conteúdo funcional mencionado, ou seja,
insiste-se, com o « Organizar, adquirir,
avaliar e conservar em museu, colecções de obras de arte, objectos de carácter
histórico, científico, artístico, técnico e outros, orientar ou realizar
trabalhos de investigação nesses domínios e coordenar a actividade de pessoal
que lhe esteja adstrito.» in Jornal Oficial, I Série - N.º 42 de 17-10-89, o
requerente foi, no período em questão, um de Janeiro de 1995 a 31 de Dezembro
de 1996:
a) além das suas funções?
b) aquém das suas funções?
9 - Se no confronto de todos os relatórios dirigidos
à excelentíssima Câmara o requerente foi, no período em questão, um de Janeiro
de 1995 a 31 de Dezembro de 1996:
a) além das suas funções?
b) aquém das suas funções?
9 - Se estando no ano de 1995, conforme se pode
verificar em documento que ‘equipara o requerente a bolseiro’ e como tal esteve
por um período superior a seis meses
fora do serviço, como poderá ser classificado?
10- Porque razão sou referido em público pelo
presidente da Câmara como Director da Casa da Cultura, área administrativa, e
aufiro um vencimento de técnico superior?
O Requerente
Mário Fernando Oliveira
Moura
Ribeira Grande, 14 de
Setembro de 1997
Ex. Sr.
Presidente da Câmara Municipal da Ribeira Grande
c/ conhecimento do Provedor de Justiça
Mário
Fernando Oliveira Moura, nascido a 21 de Abril de 1957, cidadão português,
portador do Bilhete de Identidade n.º 4867696/9, contribuinte fiscal n.º
1768644315, Assessor de Museus da Câmara Municipal da Ribeira Grande, mestre em
museologia e Património, vem, no que concerne à sua classificação funcional,
averiguar por este meio e modo o seguinte:
1- A razão pela qual recebo em
14 de Outubro de 1997, na forma que segue em fotocópia autenticada, as
classificações dos períodos de ‘ 95/ 01/01 a 95/01/31’ e de ‘96/01/01 a 96/01/31.
2- A razão pela qual não me foi
facultado, como se comprova pelo mesmo, a possibilidade de preencher o impresso de notação,
designadamente os artigos :
a)
Funções exercidas durante o
período em apreciação.
b)
Actividades relevantes
durante o período em apreciação.
c)
Nos termos da lei, autorizo
ou não que a minha classificação de serviço seja publicada.
3- Será válido o anotador ser o mesmo que homologa a classificação?
a) Se os parâmetros 4 (quatro) - adaptação
profissional - , 7 (sete) - criatividade -, 8 (oito) - responsabilidade - , 9
(nove) - relações humanas no trabalho - e 10( dez) - espírito de equipa - da Notação
periódica do pessoal técnico - superior e do pessoal técnico, do período de
‘ 95/01/01 a 95/01/31, recebido nas condições supra de 1 e 2, foram avaliados face
ao conteúdo funcional de Conservador Principal de Museus, Técnico Superior
Principal, ou seja:
« Organizar, adquirir, avaliar e conservar em museu,
colecções de obras de arte, objectos de carácter histórico, científico,
artístico, técnico e outros, orientar ou realizar trabalhos de investigação
nesses domínios e coordenar a actividade de pessoal que lhe esteja adstrito.»
In Jornal Oficial, I Série - N.º 42 de 17-10-89
b) Se os parâmetros 4 (quatro),
7 (sete), 8 (oito), 9 (nove) e 10( dez) da Notação periódica do pessoal
técnico - superior e do pessoal técnico, do período de ‘ 96/01/01 a 96/01/31,
recebido nas condições supra de 1 e 2, foram igualmente avaliados face ao conteúdo
funcional de Conservador Principal de Museus, Técnico Superior Principal, ou
seja, repito:
« Organizar, adquirir, avaliar e conservar em museu,
colecções de obras de arte, objectos de carácter histórico, científico,
artístico, técnico e outros, orientar ou realizar trabalhos de investigação
nesses domínios e coordenar a actividade de pessoal que lhe esteja adstrito.» in
Jornal Oficial, I Série - N.º 42 de 17-10-89
6- Decorrente de 5, e de acordo
com a ‘Orgânica e quadro de pessoal
da Câmara Municipal da Ribeira Grande , in ‘ Diário da República’ - II
Série , n.º 219 de 17/09/1993, pergunta-se:
a)
Como conseguir ‘coordenar a actividade de
pessoal que lhe esteja adstrito.[auxiliar de museu ?]» in Jornal Oficial, I Série - N.º 42 de
17-10-89, sem que haja alguém naquela área além do requerente; assim como
avaliar os pontos 9 ( nove ) e 10 ( dez), respectivamente, relações humanas no
trabalho e espírito de equipa? O anotador / homologador, anota e homologa que o
requerente não se comporta bem consigo próprio, nem tão-pouco trabalha bem em
equipa consigo próprio. O que no mínimo é absurdo.
b)
Sem que A Câmara Municipal
da Ribeira Grande possua legalmente museu, como poderá ela avaliar os parâmetros 9 ( nove ) e 10 ( dez),
ou para o efeito, quaisquer outros, ou seja, avaliar quem fará:
« Organizar, adquirir, avaliar e conservar em museu,
colecções de obras de arte, objectos de carácter histórico, científico,
artístico, técnico e outros, orientar ou realizar trabalhos de investigação
nesses domínios...» in Jornal Oficial, I Série - N.º 42 de 17-10-89
7 - Se no confronto do ‘curriculum vitae’
actualizado do requerente, com o conteúdo funcional mencionado, ou seja,
insiste-se, com o « Organizar, adquirir,
avaliar e conservar em museu, colecções de obras de arte, objectos de carácter
histórico, científico, artístico, técnico e outros, orientar ou realizar
trabalhos de investigação nesses domínios e coordenar a actividade de pessoal
que lhe esteja adstrito.» in Jornal Oficial, I Série - N.º 42 de 17-10-89, o
requerente foi, no período em questão, um de Janeiro de 1995 a 31 de Dezembro
de 1996:
a) além das suas funções?
b) aquém das suas funções?
9 - Se no confronto de todos os relatórios dirigidos
à excelentíssima Câmara o requerente foi, no período em questão, um de Janeiro
de 1995 a 31 de Dezembro de 1996:
a)
além das suas funções?
b)
aquém das suas funções?
9 - Se estando no ano de 1995, conforme se pode
verificar em documento que ‘equipara o requerente a bolseiro’ e como tal esteve
por um período superior a seis meses
fora do serviço, como poderá ser classificado?
10- Porque razão sou referido em público pelo
presidente da Câmara como Director da Casa da Cultura, área administrativa, e
aufiro um vencimento de técnico superior?
Requerente
Mário Fernando Oliveira
Moura
Ribeira Grande, 14 de
Setembro de 1997
Ex.
Sr.
Presidente
da
Câmara Municipal da
Ribeira
Grande
Mário
Fernando Oliveira Moura, assessor de museus, cujo conteúdo funcional se resume a
: « Organizar, adquirir, avaliar e conservar em museu, colecções de obras de
arte, objectos de carácter histórico, científico, artístico, técnico e outros,
orientar ou realizar trabalhos de investigação nesses domínios e coordenar a
actividade de pessoal que lhe esteja adstrito.» in Jornal Oficial, I Série - N.º
42 de 17-10-89, portanto sem qualquer encargo de estudar, muito menos de
publicar o que quer que seja, todavia por amor à terra o fez e faz, quando em nome da autarquia, fui
convidado pelo vereador Dr. Francisco Xavier Araújo Rodrigues a organizar as
minhas notas sobre o presépio do sr. Prior, acedi e escrevi o livro ‘Memórias
do presépio movimentado da Ribeira Grande , editado pela sobredita Câmara e lançado pela
mesma em 16 de Dezembro de 1996, venho por este meio e modo solicitar
formalmente o número de exemplares conforme
determina a lei sobre direitos de autores numa edição de quinhentos exemplares.
Ribeira
Grande 14 de Setembro de 1997
According to legend, Osiris, as king of Egypt, found his people plunged in
barbarism and taught them law, agriculture, religion, and other blessings of
civilization. He was murdered by his evil brother, Set, who tore the body to
pieces and scattered the fragments. Isis found and buried his scattered
remains, however, and each burial place was thereafter revered as sacred
ground. Their son Horus, sired by a temporarily regenerated Osiris, avenged his
father's death by killing Set and then ascended the throne. Osiris lived on in
the underworld as the ruler of the dead, but he was also, through Horus,
regarded as the source of renewed life.
"Osiris,"
Microsoft (R) Encarta. Copyright (c) 1994 Microsoft Corporation. Copyright (c)
1994 Funk & Wagnall's Corporation.
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