Rascunho que há-de servir de base para o estudo e definição de uma política de Conservação Preventiva e a elaboração de uma Carta Deontológica: Arcano Místico de Madre Margarida Isabel do Apocalipse .
Rascunho que há-de servir de
base
para o estudo e definição de
uma
política de Conservação
Preventiva
e a elaboração de uma Carta
Deontológica:
Arcano Místico de Madre
Margarida
Isabel do Apocalipse .
( vejam-se fotografias nºs.
5 e 6 )
ÍNDICE
I- Prefácio. ( simultaneidade da política de
conservação preventiva a curto, médio e a longo prazo e a filosofia de obtenção
e interpretação de dados. )
II- Algumas considerações iniciais sobre a política
de conservação preventiva do Arcano Místico ( Museu do ) para preparar
correctamente a sua transferência.
III - Considerações acerca de cuidados de
conservação preventiva depois de o Arcano estar instalado no novo espaço.
IV - Epílogo ( alguns tópicos que nos ocorrem
a propósito dos pontos II e III )
2ª PARTE
Relatórios dos estudos sobre iluminância, humidade
relativa (H. R.) temperatura e demais aspectos da climatologia do museu numa
abordagem global de conservação preventiva. O estudo curricular, decorrerá
entre os meses de Agosto e Setembro, quer nas casas do Arcano, quer no coro
alto da igreja da Matriz da cidade da Ribeira Grande, tanto nos interiores como
nos exteriores.
I
PREFÁCIO
“ [ o
Arcano ] mal o abram, desfaz-se todo ! “ Diziam- me alguns conterrâneos meus ao
manifestar-lhes o meu desejo de o analisar. “ O Arcano não pode ser aberto
porque tem um segredo que só a freira sabia “ Diziam-me outros. “ ele não pode
sair de onde está. “ Advertiam-me ainda outros.
Os
ribeiragrandenses dedicam um carinho especial ao seu Arcano ou Arcanjo, como
incorrectamente o chamam alguns, e à freira que o fez. Todavia, ao invés do que
acontecia há alguns anos atrás, pouco ou nada sabem sobre ambos. Não será,
porventura, exagero, dizer-se que para muitos ele “ é aquele móvel enorme que
se vê cá de baixo, lá em cima na igreja. “ Outros confundem-no com o presépio
movimentado. Porém, nem todos serão assim. Felizmente.
Aquelas
“ reservas “, algo perconceituosas e mistificadoras, insiste, como
posteriormente se provou, têm contudo alguma razão de ser. Por um lado, o
Arcano ( descobri-mo-lo em entrevistas ) fora “ assaltado “e “ roubado “
( as peças, ao que consta, foram recuperadas. ), por outro, Luís Bernardo Leite
de Ataíde, até mesmo o Drº Jorge Gamboa de Vasconcelos, homens dedicados ao
estudo e à preservação dos testemunhos do passado, terão dado, por diversas
vezes, o alerta. Ambos possuíam conhecimentos do que de melhor se fazia, então,
no país e no estrangeiro. Ambas as razões, assim, contribuído, para que a “ paróquia
“ tivesse uma sensibilidade especial em relação ao Arcano. São ainda várias, as
referências ao assunto que respiguei em jornais locais. Essencialmente neste
nosso século.
Registe-se,
todavia, que tanto o conceito de conservação como o de restauro, são referidos
explicitamente nos referidos artigos. Conhecendo, porém, outros trabalhos, ou
através de diálogos, creio poder presumir que seguiriam o modelo “ de
conservação e de restauro “ exemplificado no Palácio Ducal de Guimarães.
Em
qualquer das circunstâncias, quer “ a vox populi “ quer a “ vox scientifica “,
quer ainda o interesse dos guias de turismo, o Arcano tem por tudo isso sido “ aparentemente
“ poupado.
Outro
“ mito “, comprovadamente errado, mas quiçá, não menos útil para manter aceso o
interesse derivado pela auréola de mistério que envolve a obra, seria a
hipotética natureza dos materiais empregues na confecção das figurinhas do
Arcano.
Uns
afirmavam a pés juntos que era constituído à base de farinha de batata e vidro
moído. Outros, não menos peremptórios, batiam o pé e diziam não senhor, é de
farinha de arroz. Ainda outros, não sei bem porquê, adiantavam o miolo de
figueira. Diga-se, em abono da verdade, que o laboratório não foi peremptório.
( sêmola de cereais e mais não adiantou. )
Quando
ainda estava de fresco na Casa Municipal de Cultura foi-nos oferecida a
hipótese de o recolhermos, a título de depósito. Não nos entusiasmamos por três
razões. Primeiro porque, apesar das “ ofertas “ de depósito terem partido de
altas e responsáveis figuras da freguesia, termos constatado que uma parte substancial
da população não estava “ nem de corpo nem de alma “ com o pretendido projecto.
Este factor foi importante mas não determinante, no parecer que fomos
solicitados a dar. Em segundo lugar porque, todas as advertências, fictícias,
ou não, na última ainda não sabíamos, puseram-nos de sobreaviso, numa atitude
de “ onde há fumo há fogo “.
Só o
estudo científico, tanto etno-histórico como laboratorial, nos poderiam ajudar
a dar um parecer honesto e correcto. Aceitaram as objecções e deram-nos luz
verde para iniciarmos o estudo. Em terceiro lugar porque, apesar de algumas
hesitações iniciais, fruto mais do desconhecimento, acreditávamos que o
património da igreja deveria ser ( porque o é legalmente ) tratado por ela
própria. Deste modo avancei para uma proposta de museu paroquial.
O
que pretenderá, contudo, com este segundo trabalho ?
1- Recolher os primeiros dados científicos acerca da
H. R. da Temperatura, da iluminância mais as condições objectivas do coro alto
e da casa para onde se pretende devolver o Arcano. Tal servirá:
a)- Orientar a transferência do Arcano ( Só com
observações mais dilatadas no tempo )
b) Estabelecer uma política de conservação
preventiva a curto, médio e a longo prazo. ( idem de a )
c) Elaborar uma carta deontológica de compromisso
entre a entidade proprietária do Arcano e os responsáveis pelo futuro museu (
idem de a )
Por outras palavras, a temática a ter presente,
poder-se-à explicar do modo seguinte:
Mas
se se salvou o Arcano do esquecimento, como é que foi objectivamente possível
salvá-lo da degradação ( não sei até que ponto ele estará de saúde ) não
obstante não se lhe ter dado um tratamento, ao que julgo saber, além da mera
sensatez empírica ?
Será
isso que tentaremos ter em mente, e quanto recolhemos dados objectivos sobre o
seu micro-clima. Só o conhecimento do seu “ estado saúde actual “ e das suas
condições ambientais ( já o fizemos no outro trabalho, em relação às condições
históricas ), poderemos orientar correctamente a sua exposição, o seu estudo,
digo restauro, se for caso disso, e, a sua conservação preventiva permanente.
Pretende,
pois, retomar o ponto em que deixei a questão no trabalho anterior, tentando,
como seria óbvio, ir mais longe. Pretendo, igualmente, preparar adequadamente a
segunda parte deste trabalho, para isso lhe peço encarecidamente que me dê a
sua opinião e correcção.
II
POLÍTICA
PATRIMONIAL DE CONSERVAÇÃO PREVENTIVA DO ARCANO PARA SE PREPARAR A SUA
TRANSFERÊNCIA :
Hoje
em dia, e, de acordo com a nossa filosofia de conservação, ter-se-à de encarar
o assunto, inserindo-o num contexto mais vasto, onde se inclui não só o
edifício, no seu conjunto, como a sua envolvente exterior. Ter-se-à de ponderar constantemente, a
conciliação sensata ( a partir da interpretação de dados científicos sérios e
imparciais ) entre o legítimo desejo do público em vê-lo e a possibilidade
sensata de o preservarmos o mais tempo que nos for possível, a fim de o
legarmos aos vindouros.
Além
do mais, o trabalho de restauro, que, inicialmente supunha ser desejável,
solução “ ipsis verbi “ ( deixe-se passar a expressão. ), afigura-se-me, agora,
mercê dos conhecimentos que desde então fui obtendo, indesejável. Penso que o
deva orientar, insisto, se for caso disso, antes para a sua “ estabilização “ e
manutenção “ num ambiente saudável “. ( Experimentalmente comprovado,
registe-se. ) Talvez se torne necessário alguns retoques e alguma limpeza que
facilite a leitura cabal da peça.
Por
outro lado, chegamos à conclusão, graças às suas orientações, de que se deveria
implementar uma política de conservação preventiva do dia a dia, todos os dias.
Daí decorrerá a necessidade e a coerência de se incluir aquela política no
âmbito da política patrimonial global.
Neste
trabalho, ao que julgo, ainda antes de o dar início no terreno, tentarei “ ir
esboçando “ o capítulo que diga respeito, na presuntiva “ Carta global
de política patrimonial “, os aspectos que nos parecem ser mais relevantes
e pertinentes ao caso concreto do Arcano Místico. A vigilância e o estudo
cuidadosamente encetados ( empreendidos ) no dia a dia, decerto contribuirá
para a ir “ afinando “.
Resumidamente
:
Nesta I
Parte, a segunda, como já foi dito, será no terreno, discutirei em traços
largos e sucintos, a filosofia e a metodologia que orientará o segundo. Este
último, por seu turno, recordê-mo-lo, servirá para atingir os objectivos
enunciados logo de início : base científica para a definição de uma política
de conservação preventiva.
a) ESTUDO : Tentar estudar o
micro-clima actual do coro alto da igreja Matriz da Ribeira Grande, onde se
encontra o Arcano desde 1869. ( Fotografias 5, 6 e 8, mais documentos 1, 2, 3,
e 7 ) Fazer as medições tanto no interior como no exterior, duas vezes por dia (
Psicrómetro de roca e Luxímetro. Se se conseguir o Termohigrógrafo manteremos
as duas leituras ? ), a primeira logo de manhã, e, a segunda, ao fim do dia.
Suponho que para a “ iluminância “ necessite de outro horário, ou seja, num
período de sol mais a pino e mais intenso, com nuvens e sem nuvens, e num
período de sol nascente e sol posto.
Não
esquecer os períodos em que, erradamente, se correm as cortinas quando há
visitantes e se acende uma pequena lâmpada de incandescência de 50 Wts, salvo
erro. Tudo isso, durante dois meses. Agosto é o mês, ao que suponho, de maior afluência,
de maior calor e humidade, ( o povo diz : sai-te mês de Agosto! “ e, Setembro,
o mês de retorno gradual ao normal. Um representará o pino do Verão, o outro, o
início do Outono.
Contudo,
não creio que me deva basear, tão-só, nestes dois meses, e, num só ano, para
elaborar uma política de conservação preventiva. Para sermos correctos, diremos
que este estudo abrirá pistas para a continuação de uma mais prolongada no
tempo. Só por imperativos curriculares este se cingirá àquele período. É bom,
portanto, concluir-se, desde já, o seu alcance e os seus limites.
Mas
onde medir ? ( Vejam-se fotografias 5 e 6 e documento 7 ) O espaço do coro
alto é diminuto, como se vê pelo documento 7. Talvez se deva seleccionar um
ponto à frente da janela da fachada principal ( lado A da planta ), outro, no
lado C, e, o terceiro, no ponto B.
Porquê
? Serão três pontos com características diferentes. O A, recebe a luz
directamente do exterior, o B do corpo da igreja, e , o C, do lado da parede
encostada à torre sineira. ( Veja-se planta 3 e fotografias 4 e 5 ).
Onde
se colocará o termohigrógrafo ? Talvez algures em C, porque será um ponto
de confluência da porta de D, do corpo da igreja e da janela de A.
Far-se-ão
medições no interior do móvel ? As de iluminância, parecem-me
aconselháveis. Toma-las-íamos em, igualmente, três pontos diferentes.
Tentar-se-ia, apurar o grau de degradação dos pigmentos. O ponto voltado para a
janela da fachada e um outro voltado para o corpo da igreja ?
Temos
de estudar os conjuntos do Arcano, um a um, e, para tal temos que mantê-lo
aberto por algum tempo. Também então devemos proceder a medições. Como poderei
conciliar ambos objectivos ? Seria aconselhável incluirmos o rastreio da qualidade
do ar ?
Anotar-se-ão
todas as ocorrências e todos os pormenores, tais como, as cerimónias e as
festas litúrgicas ( intensas a partir da Primavera. Sobretudo com os
casamentos, baptizados, festas do Espírito Santo e festa da paróquia ) e as
visitas ao Arcano. O grosso dos visitantes, trazidos pelas agências de turismo,
visita o Arcano, de Junho a Setembro, mais ou menos, duas vezes por dia, uma ao
meio dia e outra às 16 horas, sensivelmente. As visitas são mais raras aos
Sábados e aos Domingos.
Devo
dizer, porém, que a igreja, aos fins de semana, enquanto deminuem as visitas,
aumentam a utilização litúrgica.Tentarei registar o comportamento do micro -
clima durante estas ocorrências.
Anotar
igualmente o modo como o coro e a igreja são limpos e “ arranjados “. Como se
comportam face às trepidações provocadas quer pela deslocação de veiculos
pesados, seja por causas sísmicas, seja pelo rebentamento tradicional de
milhares de foguetes, atirados da torre sineira, ali ao lado, em todas as
festas. Quer até ao toque dos sinos, várias vezes ao dia, ao longo de todo o
ano.
Tudo
isso, depois de descrever objectivamente o local exacto e a sua implantação no
terreno. Registe-se, desde já, que existe um pequeno riacho artificial no lado
sul. A igreja está no cimo de uma colina.
RESUMO:
1-
Precisarei de me manter em contacto com o Serviço Regional de Meteorologia.
2-Gabinete
de Geociências da Universidades dos Açores.
3-
Recorrerei ao uso do luxímetro, termohigrógrafo e psicrómetro de roca. ( Tudo
isso idealmente ).
b) Estudo
do imóvel, conhecido por Casa do Arcano. ( Vejam-se plantas 7 e 14 a 18 e
as fotografias 9 a 13 )
Dever-se-à
fazer mediações antes de se fazerem as obras. Porém, a julgar pelas fotografias
que me chegaram recentemente dos Açores, ficam-me dúvidas quanto à sua
possibilidade. Verificamos nelas a existência de espaços abertos para o
exterior, quer no alçado sul ( zona da falsa ), quer na fachada principal (
área do presumível quarto de cama de Madre Margarida ) quer ainda para o lado
do quintal ( porta da cozinha e porta da sala de jantar ). Nem tão-pouco
conheço, neste momento, as condições exactas da sua cobertura. Ocorrerão
infiltrações ?
Não
será possível, neste caso, proceder-se a um estudo correcto ?
Seria
desejável, caso houvesse falta de telha ou telha corrida, arranjá-la, e, tapar
as portas e as janelas ( 1º andar e falsa ) que agora estão sem vidros ou sem
caixilharia ? Poderíamos, então, neste caso fazer um estudo tal como nos
propuzemos para o coro e o seu exterior ?
Será,
em todo o caso, necessário contactar o Laboratório Regional de Engenharia
Civil, a fim deste nos fazer o diagnóstico às estruturas. Faremos, todavia, o
estudo da sua envolvente exterior ? Fica a menos de cem metros da igreja.
Parece-me, à primeira vista, desnecessário. O que pensa V. Exª.?
C) Estudo
da Casa do Arcano depois de feitas as obras e antes de se transferir o Arcano.
Tendo
em conta o seu programa museal, que deverá levar em consideração, as regras de
segurança e de conservação, bem como as de exposição, iniciaremos mais uma fase
no processo de transferência do Arcano. Não esquecer que a primeira começou
logo no início do estudo. Tentar-se-à
recorrer ao uso de materiais tradicionais e a soluções simples e económicas.
Ainda antes de nos “ afoitarmos “ à sua transferência, devemos implementar o
modo como a casa renovada e adaptada ao programa museal se comporta em termos
de ambiente e de estabalidade dos materiais. Idealmente, confrontar-se-iam os
dados obtidos antes das obras com os obtidos após a sua conclusão.
Tal,
dado a situação actual da casa, não nos parece viável. Comparar-se-ão os dados
microclimáticos obtidos na coro alto e sua envolvente, ( ao longo de vários
meses. Repito, os dados de Agosto e de Setembro, não serão suficientes ) com
aqueles que se pretendem obter com a renovação da Casa do Arcano. ( Tratei
deste assunto na cadeira do arquitecto Sommer Ribeiro) Segundo um estudo
japonês sobre o uso do cimento e a sua estabilização. Teremos que deixar o
edifício repousar ? Por quanto tempo ? Só talvez um acompanhamento
constante nos propicie e faculte os dados. Os mestres antigos da terra que
utilizavam o barro e a cal, sabiam-no por “ experiência de saber feito
“. Teremos que ter cuidado com este aspecto. Em todo o caso, não aconselharemos
a transferência do Arcano mal as obras acabem. As humidades têm de secar e
temos de “ deixar as paredes respirarem “. O aconselhável seria usar o
barro e caiar as paredes ? Tal como está agora.
Em
abono da verdade, devo dizer que ainda não sei como irei propor a exposição do
Arcano, apesar de já ter feito vários esboços. Mantendo várias hipóteses em
aberto e, não excluo recorrer a outras soluções. Aliás, tal faria parte da
minha dissertação de mestrado, se o Conselho Científico o aprovasse.
Grosso
modo, porém, diria que, se houvesse ( o que é pouco provável ) verba
suficiente, gostaria de manter a casa em si como testemunho e criaria de raíz
uma extrutura para o Arcano. O mais provável, porém, e isto se se passar das
palavras aos actos ( o que é sempre, como V. Exª saberá, bem contingente ), é o
Arcano ficar no interior da casa num espaço único a remodelar ( derrubados os
tapumes ) no primeiro andar. Ainda não sei se irei propor a sua manutensão tal
qual. Para cada caso teremos de definir uma política diferente. Diferente
também em relação ao número de público esperado o que é efectivamente virá. Há
que proceder constantemente a adequações de acordo com as situações reais.
D)
Depois de, nesta primeira fase, estarem concluidos os estudos ( além dos
dois meses ) , devemos iniciar a análise comparativa dos micro-climas (
o coro alto e nova casa tendo por base o comportamento do Arcano ) para se
traçar uma política adequada de conservação preventiva.
Conhecer
para conservar, em suma, diríamos, “ conhecendo para ir conservando “.
Obviamente a conservação não passa só pela H.R., pela T. e pela iluminância ( níveis de ), mas também
por tudo o que diga respeito ao ambiente no museu.
Na
fase de adaptação da casa do Arcano ( de um modo simples ou recorrendo a um
edifício de raiz ), em qualquer das circunstâncias, terá protecção anti-sísmica
e vigilância constante. Ter-se-à o cuidado de propor ao arquitecto e ao
engenheiro civil a não utlização de percentagens altas de cimento naquelas
paredes de alvenaria e deixar alguma flexibilidade às estruturas.
Dada a
natureza sísmica activa da área e dado o seu grau de risco, conforme está
definido por um estudo do Gabinete de Geociências da Universidade dos Açores, o
edifício e as suas colecções têm de ser bem protegidos.
Ainda
antes de transferir o Arcano para a nova casa, e permita-me a insistência, é
necessário certificar-mo-nos da sua estabilidade ambiental. Logo que se constate que tenha atingido o seu
ponto de equilíbrio, e, se se verificar que não há grande discripância ( dentro
dos parâmetros que encontramos no micro-clima actual do coro alto ), dentro de
uma faixa de flutuação razoável. O grau de razoabilidade só pode ser apurado no
confronto com o objecto concreto, entre o micro-clima do coro alto e o da nova
casa.
Então,
escolha-se a melhor altura para o fazermos, ou seja nos dias e a horas cujas H.
R., temperatura e iluminância não forem agressivas e se aproximem das habituais
do Arcano. Se não for este o caso, recorrer-se-à a soluções mais técnicas, a
saber: a ) - embalagem climatizada, b)- recurso de câmara adaptação da nova
casa até que o Arcano atinja o seu equilíbrio. Tenho
a impressão de que não será necessária nada disso dada a similitude aparente
dos dois ambientes. A solução terá de ser sempre simples, isto porque, por um
lado, tal como V. Exª . diz, o nosso clima ( e os Açores também ? ) o permite,
e, por outro, as verbas não abundam nem para estudos nem para pessoal.
Continuando
a tentar equacionar o problema antes de ir para o terreno, diria que seria,
talvez necessário e aconselhável, “ simularmos “ exploratoriamente o uso
de expositores, da reacção do “ ambiente museal “ a um hipotético, mas
plausível, número de visitantes.
Chegaríamos,
se calhar a um número limite de visitantes simultâneos e por ano. Partindo
destes dados, teríamos de ir gerindo o risco. Queremos que o Arcano seja visto
por toda a paróquia ( cerca de 4.000 pessoas ) mas não podemos correr o risco
de sermos apanhados desprevenidos. Qual será a adesão fora da paróquia ? Seria
insensato correr-se, de braços cruzados, o risco de permitir que a paróquia
acorra ao Arcano como ocorre, todos os anos, durante dois ou três dias, o
persépio movimentado.
Em
rigor, o que num determinado espaço, um certo número de pessoas, pode
contribuir em x gramas de vapor de água por m3, leva-nos a encarar o assunto de
frente. O Arcano sendo constituido por material orgânico à base de sémola de
cereais, papel, madeira, casca de árvores, outras lenhosas, goma-arábica e
gelatina animal, além de material inorgânico, essencialmente, vidro. Não
esquecendo a origem orgânica dos pigmentos. ( Conforme no-lo revelou o
relatório do Laboratório do Instituto José de Figueiredo ). Estes materiais
altamente sensíveis à luz e higroscópicos exigem uma política patrimonial
apertada. Desconheço até que ponto a goma arábica e a gelatina contribuiram
para travar a degradação. Será algo a ter em mente.
Tanto
mais ainda que o espaço concreto da casa nunca permitirá um grande número de
visitantes em simultâneo. Aliás a exiguidade do coro alto tem obrigado ( bem
bom ) a redução de cerca de vinte visitas, no máximo. Não adiantarei, neste momento, quaesquer números, pois, quero-o
fazer na sequência do meu confronto com o terreno. Portanto, deixá-lo-ei para
os relatórios. Será, contudo, possível, manter os níveis de iluminância baixos.
Tal como agora acontece no coro alto. E manter o número de visitantes baixo,
Tal qual ainda acontece no coro. A ver vamos. Hoje em dia, e por tudo o que já
dissemos, torna-se necessário gerir com cuidado o museu paroquial.
É
nossa intenção, mantermos o Arcano na obscuridade sempre que não esteja sendo
visitado. Tudo isso dependerá do estado concreto do Arcano, insisto.
A
política deverá ter em conta as flutuações ao longo do ano. Se se verificar que
um determinado número de visitantes ( num certo período ) justifica a
necessidade de “ climatização “ ainda que temporária. Temos que tomar
esta decisão ainda na fase do projecto. “ Antes prevenir do que remediar “, mas
sem exageros.
III
POLÍTICA
PATRIMONIAL DE CONSERVAÇÃO NO PERÍODO
PÓS INSTALAÇÃO
DO ARCANO
Ela obedeceria
a dois tipos, dependendo o modelo de musealização escolhido. Ou o Arcano se
manteria tal qual e permanentemente como núcleo duro na antiga casa adaptada a
museu, ou iria para um edifício novo. Ou
então, em qualquer dos dois cenários anteriores, ele se exporia fora do móvel.
Para
cada situação existirá uma solução. ( de acordo com a interpretação dos dados
registados em aparelhos devidamente calibrados e pela observação cuidada dos
responsáveis ) Mais o seu acompanhamento constante e atento.
Como
V. Exª. amiúde, e, bem, o diz, “ a conservação preventiva é uma atitude “,
atitude permanente, registe-se. Cada caso é um universo, não existindo, porém,
fórmulas, muito menos, panaceias, universais.
A) -
RECOLHA DE DADOS DIÁRIAMENTE.
O
ideal seria conseguirmos adquirir um “ Datalogger “. Tal instrumento,
permitir-nos-ia, a todo o momento e sem perdas de tempo, ter constantemente
presente a climatologia global daquela “ exposição “. Este instrumento,
revela-se-me, pois, necessário, diríamos mesmo, essencial.
Acima
de tudo dever-se-à estabelecer uma política e uma práxis de formação, inicial e
contínua, em relação ao pessoal do museu, e, em especial, àqueles que serão
directamente responsabilizados.
Instrui-los
dentro de um espírito e de uma atitude científica correcta, tentando
ultrapassar a improvisação e um certo empirismo. As tarefas de vigilância e de
controle devem ser sistemáticas. A limpeza, não pode continuar a ser encarada
como uma tarefa menor de pessoal auxiliar não qualificado. Sob a supervisão
técnico-científico e administrativo do museólogo ( conservador ? ) ficará a
gestão da conservação preventiva global que se deve estar inscrita em qualquer
plano e em qualquer orçamento. Cada nova exposição e cada nova actividade
exigem tratamentos especificos.
Para
além da verificação da H. R..da temperatura, da iluminância e da qualidade do
ar, tanto no interior como no espaço envolvente, deve-se igualmente
inspeccionar minuciosa e cuidadosamente as coberturas, as alvenarias, os
rebocos, as portas e demais aberturas, a temperatura das paredes ( int. e ext.
), as calafetagens, etc.
C)-
LIMPEZA DO IMÓVEL E DO SEU RECHEIO
Não
deverá ser feito, como o já foi dito na alínea A ), por qualquer pessoa, nem
tão pouco deverá ser feito recorrendo acriticamente a qualquer produto de
limpeza. Há que testar os seus efeitos no interior do museu. A “ baldeação “,
terminantemente proíbida.
Entende-se
por limpeza do imóvel a sua manutenção. Recomenda-se, mesmo que aparentemente
não seja urgente, que se retelhe e caie a casa ( naquele sítio ) de dois em
dois anos, no máximo quatro. Todavia, mal apareça uma telha corrida ou uma
parede a minar, é nosso dever acudir-lhe de imediato. Deixar um pingo de água
ou uma casa mal retelhada é deixar que o edificio se “ envenene “, dizem -me os
mestres mais antigos. Estando a casa do Arcano virada e exposta aos ventos do
quadrante norte, e, sendo frequentes os vendavais, será prudente fazer uma
inspecção depois do tempo amainar.
Tais
atitudes e metedologias de comportamento devem constar do compromisso
deontológico a que já nos referimos. Não será permitido o uso de flores naturais no seu interior, tanto as
cortadas, ( como quer ) as envasadas. Nem tão pouco se permitirá o uso de desodorizantes
ou um certo tipo de cera de soalho. Adoptar-se-à a limpeza a seco, excluindo-se
o uso de vassoura. Toda a limpeza deverá ser acompanhada e orientada por
técnicos treinados.
D)
-SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS E ROUBOS
Uma
política de conservação preventiva do Arcano ( museu na sua globalidade ), ou
de qualquer outro bem patrimonial, tem
de ser global e não pode ficar-se pela climatologia. Esta atitude vá até
à tentativa de prever e de controlar as possíveis causas físicas,
antropológicas e naturais. Um bom conservador, perdoe-me o tom auto-didático,
terá de equacionar correlacionar e dar resposta pronta a tudo isso. As causas
não estão isoladas nem tão pouco os seus efeitos.
“
Prevenir para remediar “ ou “ Não esperar que faça trovões para rezar a Santa
Bárbara “ devem ser os nossos lemas.
Aconselharemos
a sua ligação à polícia e aos bombeiros locais, ambos a curta distância do
museu, sobretudo os últimos. Tudo deverá ser tombado, se possível diariamente,
num livro de registo. As saídas da emergência devem estar bem sinalizadas e
operacionais assim como as mangueiras e os extintores.
Adoptaremos
em relação a estes últimos, os novos modelos recomendados. Porém, tudo tem de
ser periodicamente inspeccionado e registado. Deverá, também, haver, exercícios
de simulação e as janelas serão gradeadas tal como vimos no Museu Vieira da
Silva.
A
segurança do edifício, das colecções e dos utentes está íntima e
indissoluvelmente ligada. Cada conjunto exposto deverá ser individualmente
protegido contra as oscilações produzidas pelos sismos e todo o conjunto será
protegido com um sistema de corta fogo ( será pouco provável, devo-o reconhecer
).
Não
será permitido fumar no local da exposição. Não será dispiciendo dizer-se que
sendo o Arcano um móvel difícil de se abrir, há que torná-lo acessível ao conservador
e aos demais responsáveis, a fim de que, num caso especial, seja possível a sua
remoção imediata.
Os
exercícios do treino deverão incluir elementos da P. S. P. e da Corporação dos
Bombeiros de modo que todos se sensibilizem. Teria todos estes cuidados com
qualquer outra colecção, todavia, por ser esta de enorme “ estimação “,
devo confessar que, “ redobram os cuidados “.
EPÍLOGO DA I PARTE
É
tanto arriscado, arriscar-mos, como o será não arriscar-mos. Disse-o
recentemente. Norbert Baer no seminário de conservação preventiva no Mosteiro
da Batalha de 16 e 17 de Junho ( deste corrente ano ). O importante, continuou
ele, é saber gerir e tirar partido dos riscos. Tal implica uma continuada e
permanente atitude de pesquisa e de compromisso. Compromisso do público em
relação à colecção.
Conservar,
devêmo-lo ter sempre em mente, não é dar vida eterna às peças mas
prolongar-lhes criteriosamente a sua existência através da facultação de
ambientes estáveis e saudáveis.
A
atitude correcta, disse-o May Cassar, no mesmo seminário, é manter a vigilância
sobre as colecções, sobre os instrumentos e sobre as pessoas que o fazem.
Finais de Junho de 1994
Cacém, Mário Fernando Oliveira Moura
Sumário
I
Rascunho que
há - de servir de base...”
( P. S. = Já lhe entregamos
em Junho de 1994. )
II
Relatório
1. Introdução
2. Objectivos
a) Objectivo inicial
b) Objectivo actual
c) Razões do compromisso
3) Espaços de
estudo
A) Interior da Igreja da Matriz
da Ribeira Grande
aI- Descrição sumária do interior
da Igreja.
aII- Descrição sumária do
quarto continente.
aIII- Descrição sumária do móvel
B) Exterior da Igreja: Ribeira Grande e a sua
planície.
bI - Posto Meteorológico de
Santana
bII - Coro da Igreja Matriz.
Síntese de
4) Dados recentes a ter em
conta na apreciação da obra e do seu ambiente.
a) Relatório do Centro de
Conservação e de Restauro dos Açores ( Drª Paula Romão ).
( Vistoria ao interior do móvel ).
b) Relatório de Ciências
Agrárias da Universidade dos Açores ( Prof. Alfredo Borba e Álamo Menezes ).
( Análises laboratoriais aos componentes das figuras
do Arcano Místico ).
c) Conversa com o Prof. Simões
do Departamento de Biologia da Universidade dos Açores.
( Vida animal no interior do móvel ).
d) Parecer do electricista.
( Instalação eléctrica )
5 - Metodologia e comentário
a) Comparação dos dados obtidos
no interior e no exterior do coro alto.
( Agosto a Outubro de 1994 ) ( H. R / Temperatura ).
b) Manipulação de dados obtidos
no interior do coro alto - H. R. /
Temperatura / Iluminância
bI- Ao longo do dia
bII- Ao longo das semanas em
estudo ( talvez este possa ser respondido no ponto 5. a ).
bIII - Seguir algumas
circunstâncias especiais - ( influências nas leituras ? )
- Festas religiosas ( interior ( baptizados
etc ) - exterior ( ... )
- Visitas ao Arcano ( individuais e em grupos de 20
).
5. Considerações finais
Introdução
A partir da observação dos conjuntos escultóricos /
construídos que compõem o Arcano Místico, podemos conjecturar um diagnóstico
das suas “ maleitas “.
Tomando como ponto de partida os relatórios da Drª
Paula Romão do Dr. Nélson Simões, do Prof. Borba assim como das nossas
observações, chegamos às hipóteses que abaixo esboçaremos.
A fragilidade das estruturas dos conjuntos,
sobretudo a das colas, a alteração cromática, as “ craquelures “, os
desprendimentos de porções da liga de farináceos e goma arábica ( vidro moído
), entre outros, apontam para várias causas agindo sós ou em simultâneo ao
longo de mais de século e meio de vida do Arcano Místico.
Materiais higroscópicos, é certo, porém, as razões,
além das directa e indirectamente ligadas à H. R ( excesso ainda que constante
com o consequente aparecimento de fungos e bolores e toda a vida animal que se
cria em seu torno ), prender-se-ão igualmente com deslocações que sofreram.
Deslocações provocadas pela sua mudança e talvez pelas limpezas. Trepidação
provocada pelos sismos, pelos sinos e foguetes.
O
móvel não sendo estanque permite igualmente a entrada de insectos. Além, é
certo, da acção da luz.
Esta não é só detectável na face 1 ( voltada a
poente-para a janela ), com maior acuidade, mas também em outras já que na “
casa “ onde esteve até 1870 existiam várias janelas. ( veja-se Planta I )
Portanto,
a humidade relativa, a luz e a sua manipulação, além dos inúmeros sismos,
talvez vibrações dos sinos e dos foguetes, contribuíram para o seu estado.
Não
nos devemos esquecer que o registo de dados no coro alto nos meses de Agosto e
Setembro de 1994 é insuficiente, servindo tão-só de pontos de referência para
observações sistemáticas mais alargadas no tempo.
Não
nos devemos igualmente esquecer que as hipóteses das causas do estado de saúde
do Arcano são meras hipóteses de trabalho.
Neste
relatório esboçaremos tão-só responder aos aspectos da H. R e da iluminância.
2. Objectivos
a) Objectivo inicial.
“ Relatórios dos estudos sobre iluminância, humidade
( H. R. ) temperatura e demais aspectos da climatização do museu numa abordagem
global de conservação preventiva.
O
estudo curricular, decorrerá entre os meses de Agosto e Setembro, quer nas
casas do Arcano, quer no coro alto da igreja da Matriz da cidade da Ribeira
Grande, tanto nos interiores como nos exteriores. “[1]
Pretendia-se
ainda, como mais adiante se declarava, estudar a qualidade do ar da casa do
Arcano e da igreja Matriz bem como o estado das estruturas da primeira.
Releia-se, a este respeito, as páginas 4, 5 e seis
da I parte deste trabalho conforme vem identificado na nota I.
b) Objectivo actual.
Não nos ocupamos nem da estrutura da casa do Arcano
nem da qualidade do ar nem tão-pouco do impacto das vibrações causadas pelos
sinos e foguetes ao Arcano.
Deixaremos para outra ocasião ( já que não
disporemos de todos os dados necessários ) a elaboração de uma carta
deontológica.
c) Razões do compromisso.
Não foi possível obter a colaboração das
instituições.[2]
A casa está destelhada com buracos na cobertura, sem
janelas e portas de acesso ao quintal. ( + )
As
leituras que efectuamos no seu interior, após a colocação de painéis de
plástico a taparem as frinchas, deram-nos valores iguais às do exterior. Assim
após mais de um mês de recolha de dados, sem obter quaisquer diferenças entre o
exterior e o interior resolvemos parar. Além do mais tornava-se difícil, e até
perigoso, dado o estado de abandono do edifício, continuar a fazê-lo.
Se
calhar, apesar de tudo, com outras condições, devíamos ter persistido, pois, as
estruturas ainda estariam a adaptar-se ?
Não
cremos que o conseguíssemos em três meses ( tempo da nossa observação ).
Seria
também o plástico suficiente para calafetar as frinchas ?
3. Espaços de estudo.
A. Interior da Igreja Matriz da
cidade da Ribeira Grande.
aI ) A Igreja Matriz de Nossa
Senhora da Estrela é de três naves “ de cinco arcos de cada lado, a que
correspondem outros tantos tramos de 4,70 metros de largura, fora os arcos do
cruzeiro ou transepto “, ficando o seu altar-mor voltado a nascente.
A
igreja mede de “ comprimento total 44,60 metros, desde a porta principal ao
fundo da capela-mór, tendo esta 10, 10 x 6, 50, com 13, 75 metros de altura. A
largura total da igreja é de 20 , 50 metros, tendo a nave central 6, 30 e as
laterais 3, 80 - medidas interiores.
O
transepto mede 37 metros de comprimento e 5, 60 de largura. A altura da nave
central é de 13, 25 e a das laterais é de 9, 80, formando a planta de igreja
uma cruz latina, como é usual “.
Os seus tectos são em “ madeira de castanho “
estando “ revestidos de
pintura a
fresco “.
Na
fachada principal voltada a poente, existem três portas, sendo a do meio, a
principal protegida por um guarda-vento.
Ainda
na fachada existem cinco janelões. ( Veja-se fotografia na I parte ).
No
corpo principal da igreja estão rasgadas nos lados norte e sul, em cada um
deles, uma porta de acesso ao exterior e outras tantas de acesso a
dependências, o arquivo paroquial a sul e a Liga a norte. Existem cinco janelas
encimando os altares laterais. As capelas e os altares do transepto também
possuem janelas. ( ++ )
A
torre sineira ( vértice sul / poente ) encosta ao coro alto em cujo interior se
encontra o Arcano.
aII ) O coro-alto, fronteiro ao
altar do Santíssimo Sacramento, alberga o Arcano Místico desde Junho ( ? ) de
1870.
( Veja-se a fotografia e a planta existente na I
parte deste trabalho ).
É um
espaço exíguo ( vejam-se as plantas ) e relativamente pouco acessível.
Acede-se
a ele pelo interior do edifício anexo a norte, seja pela rua seja pelo interior
da igreja, atravessando-se os outros dois compartimentos do coro.
“
Dividindo em três, como se disse, é maior o do meio, pois tem a mesma largura
que a nave central a que pertence, com 6, 30 x 4,70 metros, enquanto os outros,
correspondentes às naves laterais, têm, apenas 3,80 x 4,70...”
O coro
alto corre de norte a sul, colado à face interior do frontispício, voltado a
poente, erguendo-se, segundo Ventura Rodrigues Pereira a mais de sete metros do
chão da igreja. [3]
O
estrado sobre o qual assenta o móvel está adaptado ao quarto continente de modo
a permitir o manuseamento da única porta de acesso, ou seja pelo lado norte.
(+) Possui um enorme janelão.
aIII- O móvel ( veja-se ainda
planta e fotografia ) tem três pisos e quatro faces envidraçadas medindo
sensivelmente 2,4 x 2,4 x 2,4 e assenta num estrado de 15 centímetros de
altura. ( ++)
Cada
face corresponde a uma porta envidraçada ( do tamanho do móvel ) que se abre
através de duas tramelas à esquerda do observador que abertas permitem um
movimento na perpendicular aos pisos logo seguido de um outro da esquerda para
a direita libertando a portada de quatro pernas de madeira embutidos na
estrutura lateral do móvel. Saem muito a custo e rés vés o quarto continente.
B) Exterior da Igreja Matriz
bI- O Posto Meteorológico de
Santana está sensivelmente a 4000 metros de estrada da igreja Matriz no vértice
noroeste da planície. De lá vê-se nitidamente a igreja Matriz. Serviu de finais
da II Guerra Mundial até finais da década de sessenta o aeroporto da ilha.
bII- Na margem direita da
ribeira, cujo nome deu à cidade, e a norte, eleva-se uma pequena colina no
extremo poente da qual está implantada a actual igreja da Matriz.
Domina
a planície e a baía que se abre diante dela até à porta de Santo António a
oeste da ilha. À frente dela, e, para poente, desenvolve-se uma escadaria e um
adro. A sul um jardim com dois tanques e a norte a continuação do adro com uma
fita de árvores.
Envolve
toda a planície, a sul e a nascente a serra de Água de Pau e a poente, ao
fundo, a das Sete Cidades.
4.a. Em Janeiro de 1995, a Drª
Paula Romão, enviou-nos o “ Relatório da prospecção “ de 24 de Outubro de 1994,
ao interior do móvel e ao quarto onde se encontra o Arcano.
Dele respigamos o que se segue:
“ Em
termos gerais, o Arcano apresenta-se em bom estado de conservação, apesar da
baixa resistência, tanto mecânica, como química, dos seus materiais
constituintes.
O
facto de ter sido mantido num armário fechado deverá ter contribuído para a sua
preservação ao longo do seu cerca de século e meio de existência.
As
mudanças a que foi sujeito e, principalmente, o local onde actualmente se
encontra, terão sido os factores mais importantes para o início da degradação
que se observa.
Efectivamente,
na face virada para a grande janela do coro da Igreja Matriz, são bem visíveis
as descolorações dos pigmentos das roupagens das figuras e das decorações sobre
vidro, bem como o aparecimento de fendas ( em forma de craquelures ) e de
destacamentos superficiais em algumas figuras. A tudo isto, não será, sem
dúvida, alheia a luz proveniente da janela, na qual só há bem pouco tempo foram
colocadas cortinas.
É
também naquela face que a degradação física é mais notável, com vidros
descolados e quebrados, figuras em fragmento e peças em falta. Este aspecto é
exclusivo desta face e do seu nível inferior “.[4]
Além
de todos os conselhos técnicos destacamos a seguinte advertência:
É
necessário retirar os conjuntos do interior do móvel, seja para o seu estudo
seja para o seu tratamento adequado, porém, “ tal remoção deveria efectuar-se
apenas uma vez, procedendo-se então a uma análise global e evitando transportes
sucessivos das peças “.[5]
E, remata: “ Nesta altura, serão necessários um espaço para observação
macroscópica e microscópica, para limpeza superficial de todas as peças, para
consolidação das peças que o necessitem para restauro das peças fragmentadas,
descoladas e descoloradas e para desmontagem de alguns conjuntos “.[6]
Em
1993 colocámos lá cortinas e em Setembro de 1994, foi reforçada com um pano cru
colocado junto à vidraça.
Este e
outros conselhos de conservação preventiva estão a ser implementados.
b- Neste momento sabe-se ( e isto é novidade )
que as figuras ( além dos pigmentos e de algumas figuras ) são feitas à base de
um composto de farinha de arroz, um pouco de trigo e vidro moído além da
goma-arábica e da gelatina animal.[7]
Estamos
a aguardar a confirmação da nossa hipótese de reconstituição de materiais
baseada nos dados que nos foram fornecidos pelo laboratório de Ciências
Agrárias, da Universidade dos Açores.
O
Instituto José de Figueiredo ( por nós de novo contactado ) confirmou não se
ter ocupado do pormenor da constituição do farináceo. [8]
c) A vida animal, no interior do móvel, está
aparentemente extinta. Recolhemos, quando
procedemos ao levantamento dos quadros do seu interior teias, restos de
aracnídeos e de cleópteros.
Enviámo-los
a examinar ao Prof. Dr. Nelson Simões do Departamento de Biologia da
Universidade dos Açores. Não foi possível a sua identificação, pois, os
aparelhos dos ditos animais estavam danificados ou incompletos. Na próxima
Primavera iremos, com o dito cientista, tentar proceder a uma nova colheita.
Alguns
rostos de figuras, por exemplo o Moisés na Travessia do Deserto, mostram sinais
de terem sido roídos.
d) A instalação eléctrica é deficiente. Uma
tomada no quarto do Arcano deixa passar muito deficientemente a corrente e os
fios ( 4, 5 ou 6 ), como se poderá ver no coro do órgão, estão juntos. Assim
sendo, recomendamos que a energia seja cortada todos os dias no geral até que o
Arcano seja transferido.
5- Metodologia e comentário
À luz
do que se disse reiteramos a nossa atitude de conservar preventivamente o
Arcano e o seu ambiente em permanência de um modo global é integrado, conforme
já o manifestamos na I parte.
Dispomos
de leituras feitas no exterior, em Santana, recolhidas pelos técnicos da
Secretaria Regional de Habitação e Obras Públicas entre 1 de Agosto de 1994 e
30 de Setembro. Falta ainda calcular a “ Humidade Relativa “. Para os comparar
dispomos igualmente de dados obtidos no mesmo local entre Outubro de 1991 e
Setembro de 1994.
Estes
elementos mais os do interior do coro-alto, queremos crer, dar-nos-ão elementos
úteis para o fim que pretendemos.
Para o
exterior temos tão-só informação da “ Humidade Relativa “ ( H. R.) Para os
últimos, além daqueles, ainda temos dados obtidos com o luxímetro ( 15-08-94 a
13-10-94 ) com o termohigrógrafo ( de 16-08-94 a 15-10-94 ) e com o psicrómetro
de roca ( de 15 / 8 de 94 a 10 de Outubro de 1994 ).
Fiabilidade da
recolha de dados.
Todas
as medições efectuadas no coro alto foram conduzidas por uma pessoa coadjuvada,
não antes se ter treinado durante, pelo menos, duas semanas. Isto quanto ao
psicrómetro de roca e ao luxímetro. Além destes o termohigrógrafo foi objecto
de cuidados. Esteve vários dias a ser experimentado, primeiro, no interior da
Casa de Cultura, depois, no próprio coro alto. A sua correcção pelo psicrómetro
só foi necessária no início quando aqui chegou vindo do Centro de Conservação e
Restauro dos Açores em Angra do Heroísmo, não tendo sido, até ao final do
estudo, necessário proceder a nova calibração e correcção.
As
medições foram feitas sempre nos mesmos locais. Escolhemo-los, depois de
verificarmos que, para o psicrómetro e o termohigrógrafo, as leituras eram
sensivelmente as mesmas em qualquer ponto do coro alto onde se encontra o
Arcano. Assim dispusemos o termohigrógrafo em cima de um banco no espaço maior
do coro, mesmo em frente da balaustrada, sendo as mediações do psicrómetro de
roca efectuadas, ao lado, junto ao vértice das faces 2 e 3 ( de costas para a
parede anexa à torre e dando a direita à nave do Santíssimo Sacramento ).
Quanto ao luxímetro ( depois de proceder a medições ) optamos por fazê-lo junto
à vidraça da janela de trás das cortinas ( a partir de Setembro dispusemos de
uma cortina de linho cru ), junto ao móvel e no lado do termohigrógrafo.
Aconselhamo-nos
telefonicamente com V. Exª.
Havia
uma pequena diferença entre os dados do psicrómetro e os do termohigrógrafo,
todavia, V. Exª., posto ao corrente, demonstrou a sua irrelevância pelos dados
obtidos e não só cremos que os instrumentos estavam calibrados, além do mais,
um controlava o outro.
Quanto
à utilização do psicrómetro de roca no exterior não sabemos da sua fiabilidade.
Verificamos,
ontem dia 13 de Setembro, como funcionava. Tem tabela própria e trata-se de um
psicrómetro fixo guardado numa caixa mantida no exterior.
Tentaremos
analizar os dados reunidos em Quadros e Gráficos.
GRÁFICO I ( veja documento anexo )
Os
valores médios de H. R. ( médias mensais ) para Santana ( bacia da Ribeira
Grande ) de 1991 a 1994, aproximam-se dos da Nordela ( costa sul - aeroporto
hoje denominado de João Paulo II ) para os anos de 1970 a 1990.
A
estação metereológica de Santana está à cota 80, virada a norte, recebendo a
influência dos ventos marinhos.
A
Matriz da Ribeira Grande está, por seu turno, a cota 30 ou 40, à mesma latitude
e sensivelmente à mesma longitude.
Apesar
de existirem diversos micro-climas na área, a Igreja pode estar incluida na
área da planura de Santana que engloba igualmente a Ribeira Seca ( São Pedro )
e os Fenais da Luz. Haverá talvez oscilações, porém, serão significativas ?
A
Matriz pode também receber influências do micro-clima da serra da Lagoa do Fogo
e da Ribeira Grande. Neste momento desconheço quais as diferenças. Sendo o
micro-clima de Santana o que nos parece mais próximo adoptamos os seus dados
como termo de comparação. Porém, com as reservas necessárias.
Segundo
antigos tripulantes de aviões que operaram até 1969 em Santana, existe uma zona
de turbulência entre o Morro de Baixo ( veja-se fotografia 10 ) e a Ribeira
Grande, centrando-se no areal de Santa Bárbara.
As
grandes tempestades dos últimos cem anos “ vieram “ sempre dos quadrantes N.E e
S. E.
De
Verão quando o vento sopra fraco e do sul, a norte o mar está como um “ lago “,
todavia, se o vento sopra com alguma intensidade, o mar torna-se agitado com
ondas altas.
Tal é
visível no Verão mesmo com o vento fraco.
De
Inverno, o vento fraco do Norte é o bom tempo. Fraco, porque forte daquele
quadrante, significa tempestade.
Dizem-nos
os pescadores locais. “ Daquele lado ( apontam-nos o oeste ) é o mata vacas.
Quando vem forte é rijo e frio “ “ Quando o tempo está do sul sentimo-nos “
agoniados “. Outra pessoa, ligada à agricultura, adiantou-nos que : “ A parte
dos troncos voltada a norte têm musgos, os para sul não. As casas viradas a sul
são as mais saudáveis “:
Continuemos.
Os valores médios mensais, para o período em análise, situam-se na casa dos
80%, porém, divergem dos obtidos no mesmo local nos anos de 1951 a 1968, na
casa dos 70%. ( veja-se Quadro nº 25 da obra de Manuel L. Bettencourt
intitulada “ O clima de Portugal - o clima dos Açores como recurso natural,
especialmente em Agricultura e Indústria do Turismo - Fascículo XVIII, Lisboa
1979 - Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica ).
Temperatura
De 1959 a 1968 as temperaturas médias dos valores
máximos diários em Santana são superiores aos registados para o mesmo local de
1991 a 1994. Porém, só temos para 1991, os três últimos meses do ano e não
possuímos aqueles três meses para o ano de 1994, pelo que, os resultados podem
não ser representativos.
GRÁFICO II
Os valores médios mensais de H.R. para Santana (
obtidos pelo somatório dos meses de 1991 a 1994 / incluindo-se os meses de
Outubro a Dezembro de 1994 e de Janeiro a Setembro de 1991 ) indicam pequenas
oscilações. Se exceptuarmos o máximo de 95% e o mínimo de 75%, a H. R.
mantem-se dentro ou próxima da faixa dos 80%.
Individualmente, o mês de Março de 1992 ( 92 % ) e o
de Dezembro de 1991 ( 95% ) são os meses com a H. R. mais altas. Maio de 1992,
ao invés, tem a H. R. mais baixa.
GRÁFICO III /
XII / Q.I
GRÁFICO III A variação diária é mais acentuada.
Registamos uma H. R. mínima para o dia 20 de Novembro e uma máxima para
Dezembro de 1991 ( dias 2, 3, 4, 7, 8, 9, 10,15 ).
A H. R. subira do dia 20 de Novembro de 1991 até ao
dia 22, para descer do dia 25 para o 26 de 72% para 58% . Ou ainda do dia 19
para o 20 de 96% para 68%.
Quadro I
As médias mensais também variaram entre um mínimo de
79,7% em Outubro de 1991 e um máximo de 94,8% em Dezembro. Uma diferença de
15,1%.
Todavia a diferença, entre Outubro e Novembro é de
3,4% e entre este último e Dezembro é de 8,3%
Nota:
Estes
dados demonstram que as variações diárias ( médias às 9 horas ) podem ser
bruscas e algo significativas.
Apresentam-nos oscilações ( subidas e descidas
rápidas ) na H. R., sendo o valor mínimo diário registado de 28% ( caso único e
excepcional ) e a máxima ( algo frequente ) de 100%.
Apesar
de tudo e não obstante a sua regularidade cíclica, ao que tudo indica, serão
subidas e descidas que não duram muitos dias. Resultado: As médias mensais aproximam-se.
Aliás,
o mesmo se poderá observar na análise dos gráficos III ao XII.
GRÁFICO IV
A H.R.
diária ( às 9 horas ) para o 1º quadrimestre de 1992 e para Santana oscila
entre um mínimo de 61% em Abril e um máximo de 100% em Janeiro ( 6, 7, 8, 14,
16, 19, 20, 22 ), Março ( 17, 20 ) e Abril ( 10 ).
Novamente
as oscilações bruscas e curtas mas regulares e com médias totais aproximadas.
GRÁFICOS V / Quadro II / 2º Quadrimestre de 1992 (
Santana ).
As temperaturas máximas diárias para este lapso de
tempo variam entre 16º C ( mínimo - mês de Maio ) e 25º C ( Julho ).
A
relação entre a temperatura e a H. R., neste gráfico, parece-nos não linear e
assaz complexa. Assim, para o mês de Agosto, tendo oscilado pouco a
temperatura, o mesmo não se verifica com a H. R..
Qual o
motivo ?
O Srº
Pedro Mata, meteorologista na estação da Nordela, explicou-nos:
Apesar
do Inverno ser mais húmido do que o Verão a H. R. média anual em São Miguel é
praticamente igual porque, no Inverno, registando-se mais precipitação, as
superfícies frontais transportam ar polar seco repondo o equilíbrio. No Verão
são as superfícies mais quentes. Não esquecer nunca, para o estudo do clima dos
Açores a corrente do Golfe e o anti-ciclone, que nos traz ora vento seco
árctico ora vento quente dos trópicos.
Vejamos o Quadro XIV
O mais
seco ( nos anos 1992, 1993 e 1994 ) é o de Julho e o mais molhado é o de Maio
de 1991. Todavia, as médias mensais variam a de 0,3 mm em Setembro de 1994 e
9,16 mm em Janeiro de 1992.
As
médias anuais registam uma máxima de 3,09 mm e uma mínima de 1,55 mm.
Existem
variações diárias acentuadas e chove sempre ao longo do ano.
Pode em Agosto ( 1992 ) cair num dia 20,5 mm como em
Fevereiro cair 18,2 mm ( 1991 ), ou 29,9 mm num dia de Junho de 1994.
O mês
de Julho parece, todavia, ser o mais seco.
Todavia,
a H.R. média de Julho de 1992 é de 80,9, não muito longe dos 81,8 de Junho nem
dos 81,8 de Agosto.
O que
dizer de Julho de 92 e a sua H.R. média de 82% superior à de Agosto. Ou ainda
naquele mês e para o ano de 1994.
“ Há
vinte anos atrás, quando comecei neste trabalho, disse-nos o Srº Gouveia,
chovia mais 20 a 25 % do que hoje “. “ Isto num cálculo empírico “ - adiantou.
“ o advento da chuva ocorria em Outubro não em Setembro como agora “.
Ainda
analisando o GRÁFICO V Para os restantes meses ( exceptuando Agosto )
parece-nos maior clareza na relação entre aqueles dois parâmetros e os
restantes meses.
O que
disse Stefan Michalski no simpósio 92 de Madrid parece condizer com aqueles
dados:
“R. H. may flutuate as a
result.
Temperature fluctuations
under +- 10º C cause
little effect directly, but
for air trapped in
an enclosure with very
little hygroscopic material,
a rise of 10º C can half the
R. H, while a drop
of 10º C will double it. For
very small temperature
fluctuations, + 1º C causes
about + - 4% R. H. “
Este
parece ser o caso do Arcano pois as flutuações térmicas são pequenas ( veja-se
quadros ) .
GRÁFICO VI
3º Quadrimestre
de 1992 - Santana.
No dia
8 de Setembro de 1992 surge-nos o valor mais baixo de H. R. registado em toda a
amostra estudada : 28%.
A
temperatura manteve-se constante do dia 6 ao dia 10 . O vento soprava, às 9
horas, de Este a uma velocidade de 5,6 Km / hora. A precipitação naquele dia,
como no anterior e no seguinte, não registaria valor.
O
vento rodara de N. W. ( dia 7 ) para E ( dia 8 ) e rodaria, no dia seguinte
para S. E.
Neste
gráfico VI, registamos o mesmo comportamento que anotamos para os anteriores e
seguintes . Saltemos deste mês para o ano de 1994, especialmente para os meses
de Agosto e de Setembro, período no qual a H. R. no coro alto da Matriz foi
seguida.
GRÁFICO XII Ainda Santana
A H.
Relativa mais baixa foi de 60% e para o mês de Agosto [9]e
mais alta ( 98% ) nos dias 6 de Agosto e 1 de Setembro.
As temperaturas ( diárias ) variaram entre os 17,5º
C, no dia 2 de Agosto e os 23 C para o mesmo mês e o seguinte.
QUADRO V - Os valores médios da H. R. para Santana de 15 a
31 de Agosto são de 85, 42%, sendo o máximo de 96% e o mínimo de 61%.
Para o
mesmo período, mas para o coro alto, registamos uma H.R máxima de 84.
Enquanto no exterior a diferença entre a máxima e a mínima é de 35%, no coro
alto, é de 12%, ou seja quase três vezes menos.
Veja-se
o Quadro VIII. As temperaturas no coro alto às 10 horas são geralmente mais
altas e constantes do que as de Santana às 9 horas.
A H.
R. média para o dito espaço interior é de 80,5% e de 85,42% em Santana. O que
parece normal.
Diferenças
Os
registos obtidos no termohigrógrafo mostram uma constante, tanto na temperatura
como na H.R..
As
maiores oscilações situam-se no dia 31 de Agosto, 4ª feira. Em duas horas a H.
R. caí de 74% para 65%, para depois voltar a subir.
Tal
corresponde ao período em que preparavam a igreja para a festa do Sagrado
Coração de Jesus. Aliás, observamos, como adiante veremos, o mesmo fenómeno
para os dias de festa.
A
oscilação verificada ( dia 8 a 13 de Agosto ) de 82% para 55% explica-se por
ter sido o termohigrógrafo transportado de carro enquanto funcionava. A
trepidação da calçada explica-o tanto para a H. R. como para a temperatura.
Na
Quarta-Feira a igreja esteve de portas abertas e o seu interior foi lavado.
Naquele dia, pelas 9 horas,o psicrómetro de Santana registara 78% de H.R. e uma
temperatura máxima de 21º C.
Descontando
as poucas excepções registadas, verificamos que, em cotejo com o exterior, no
interior, as oscilações tendem a não ser bruscas. Enquanto no exterior as oscilações são constantes e bruscas, no
interior quase não se sentem. Dever-se-à, tal facto, sem dúvida, à inércia
térmica “ da estrutura deste edifício setecentista.
Sigamos
algumas diferenças registadas dia à dia ( Quadro VI ) entre a H. R. no coro
alto ( 10h ) e em Santana ( 9h ): os dias 19 e 22 apresentaram diferenças de
12% e os 16 e 30, 11%.
O
Quadro VII dá-nos os valores de H.R. do coro alto das 10h e das 16 horas.
Vejamos, as diferenças mais altas a favor das 9 horas ( 4 vezes contra 2 e seis
empates ) não serão talvez suficientes para demonstrarmos que, tomando a
Nordela como o termo de comparação às 9 horas a H. R. tende a ser mais alta do
que às 15 horas voltando a subir às 21 horas. Atinge uma máxima diferença de 7%
( 2 vezes ). A diferença média para Nordela é de 9% enquanto para o coro alto é
de 1,45%. Aqui de novo a inércia térmica a funcionar.
Tanto
que nos surge por 6 vezes, num universo de 12, a diferença nula entre ambas as
H.R. registadas no coro ( das 9 e das 16 h. ).
Apesar
das flutuações exteriores entre as 9 e as 15, no interior, tal tende a ser
amortecido.
Veja-se
quadro IX. As diferenças entre as temperaturas das 10h. e das 16h. no coro alto
são praticamente inexistentes ou insignificantes. Entre Santana e o coro alto (
Quadro VIII ) verificam-se temperaturas mais altas para o segundo.
Observemos o mês de Setembro de 1994.
Quanto
às temperaturas, apesar de algumas excepções, parece manter-se a tendência
observada para o mês anterior. ( Quadros X e XI ).
O
mesmo se poderá observar da H. R. ( Vejam-se igualmente Quadros XII e XIII ).
Uma
quebra de 81% para 72% ( 9 % ) verificada em duas horas na 2ª Feira da festa (
altura em que a igreja esteve aberta ), regressando depois à normalidade.
Aliás
no Sábado ( dia de confissões e outras cerimónias ) e no Domingo ( dia da festa
) observam-se subidas na H.R. No Domingo, quando a igreja estava repleta
durante a missa da Comunhão, a H.R. aumentou e subiu para o seu máximo, o mesmo
sucedendo à temperatura. As portas mantiveram-se fechadas.
A
queda da H.R. no dia 4 ( Segunda - Feira da festa ) talvez se explique com a
abertura das portas da igreja.
Continua
a reforçar a ideia de que sempre que a igreja esteve fechada e vazia o edifício
funcionava como um continente que produz inércia térmica. Ainda fechada mas
repleta ( sublinhando ) de fiéis a assistirem às celebrações do culto sobe um
pouco a H. R. Cerimónia de mais de 1 hora e com a igreja cheia. As missas
Dominicais ( com menos gente e mais rápidas ) não contribuíram para qualquer
aumento sensível na H. R.
Na semana
de 23 a 30 de Setembro, com a colaboração dos catequistas, fizemos visitas ao
Arcano a fim de medirmos o resultado no termohigrógrafo. Todavia, a visita de
pequenos grupos de 20 a 30 alunos de catequese não foi suficiente para fazer
oscilar nem a temperatura nem a H.R.. A porta de acesso também se manteve
aberta ( a porta do coro do órgão para o do Arcano ).
Quando
as portas da igreja são mantidas abertas por algumas horas, então a H. R. cai,
como já o dissemos.
Vimos
o caso do Domingo do Sagrado Coração de Jesus ( valores superiores a 80% ), na
altura do Te Deum, ao recolher da procissão, e por ocasião da missa da festa.
O que
terá sucedido no dia 9 de Outubro para haver uma queda na H. R. dos 78 para os
66% ?
Não
temos a certeza. Houve, se não nos falha a memória, um dia de muita chuva.
Tendo água penetrada no seu interior terão aberto as janelas e as portas para
secar a humidade. Não temos a certeza, repetimos.
Pouco
depois voltou a subir para os seus níveis habituais.
Flutua
muito lenta e suavemente ao longo das horas e dos dias, com pequenas
oscilações. excepcionalmente cai ou sobe abruptamente pelas razões já
adiantadas.
Temperatura para os meses de Agosto e Setembro de
1994
As
variações de dia para dia e de hora para hora ( veja-se termohigrógrafo ) são
pequenas. ( veja-se Quadro XV meses de Agosto e de Setembro de 1994 ).
Os de
Santana não divergem significativamente dos do coro alto.
Os gráficos XIII e XIV desenham-nos o que dissemos
sobre as diferenças entre o coro alto e Santana.
Trocando
impressões com o meu colega Drº.Henrique Parreira, pude comprovar os dados que
obtive na Ribeira Grande com os que ele obteve em Angra do Heroísmo.
Concordamos com o efeito de “ inércia térmica “ nos edifícios antigos
com revestimentos de barro para explicar a suavidade das oscilações interiores
ao contrário das externas. Todavia existem diferenças entre os valores de H.R.
e de temperatura de Angra e da Ribeira Grande. Assim diríamos:
1- A
H.R. no coro alto ( para os meses em estudo ) oscila muito pouco ao longo do
dia e ao longo do período em estudo. As do exterior são bruscas mas curtas.
2-
Comparando-a com a de Santana ( para o mesmo período ), o coro alto,
apresentava valores médios superiores, ou seja cerca de 4%. Atinge, porém, os
16% de diferença no dia 18 de Agosto.
3- A
H.R. mais baixa no coro alto ocorreu no dia 31 de Agosto ( 61% ).
4-
Enquanto a H.R. no exterior varia bruscamente no interior as oscilações são
tendencialmente lentas e suaves. Sem dúvida a “ inércia térmica “ e o
tempo de reacção do interior às flutuações exteriores.
H.
Relativa altas mas constantes.
As
médias da H.R. ao longo do período são constantes tanto no exterior como no
interior.
As
variações bruscas mas curtas ( no interior e no período em estudo ) não
conseguem fazer oscilar o interior. Este oscila, não por causas directamente
externas, mas, indirectamente. Ou seja, quando se abram as portas por algum
tempo ou quando a igreja se enche durante as festas religiosas.
5- Não
é significativo o efeito de pequenos grupos de visitantes ( 20 a 30 ) na H. R.
e na temperatura.
Isto
durante um pequeno período de tempo.
6-
Temperaturas que não oscilam muito no interior do coro alto. Aliás as
temperaturas do exterior ao longo do ano são também suaves.
Em
suma, a suavidade do clima dos Açores, as h. relativas altas mas constantes e a
capacidade de “ inércia térmica “ do edifício devem ser os responsáveis
pela estabilidade do Arcano Místico. A corrente quente do Golfo do México e os
mecanismos do anti-ciclone, ( que ora lhe trazem ventos secos e frios ora
ventos quentes, contribuem para a suavidade do clima e para a média constante
anual de H. R.
Vejamos
um outro parâmetro: a luz.
Análise de
dados obtidos pelo Luxímetro
Experimentamos
em vários sítios do coro ( veja-se as notas anexas ), com e sem pano cru na
janela, com e sem vidraças no Arcano ( P. III, IV, X e Fotografias 5 a 9), com
e sem luz artificial nas naves da igreja e no coro alto. Fizemos as observações
às 19 e às 16 horas. Registe-se a diferença entre a hora solar e a
convencionada.
Registe-se
igualmente que a janela voltada a poente recebe a luz de modo diferente ao
longo do dia e ao longo dos meses. O sol põe-se, em Setembro, mesmo defronte da
janela, o mesmo não sucedendo em Agosto.
Assim
vemos que, apesar do pano cru, os valores mais altos encontram-se nos meses de
Setembro e às 16 horas.
Registamos
uma ligeira subida sempre que as luzes da igreja estavam acesas ( dia 15 de
Agosto pelas 16 horas ). Porém não ultrapassando os 45 lux.
A face
mais problemática do móvel é a que está voltada para a janela. Aí encontramos
os conjuntos mais deteriorados como também o verificou a Drª Paula Romão.
Os
valores recolhidos junto à face voltada para poente ( janelão ) são sempre
muito superiores aos dos restantes sítios ( veja-se dados ).
Porém,
só atingindo níveis preocupantes nas leituras feitas junto ao cortinado e da
parte da tarde. Ainda à tarde, e ainda para o mesmo local, mas de costas para o
cortinado,tentando medir o que chega ao móvel, os valores raramente atingem os
50 lux, excepto em Setembro. No dia 30 de Setembro o sol estava muito forte e
desviaram-se as cortinas para se realizar uma visita ao Arcano.
No dia
8 de Setembro às 16 horas obtivemos no mesmo local 220 lux e 440 para os dias
12, 21 e 30 daquele mesmo mês.
No dia
15 de Setembro reforçamos os cortinados com pano cru colocado junto às vidraças
da janela da fachada da igreja. A partir daí reduzimos, ao que parece, o número
de dias com leituras altas.
Parece
que houve esta tendência .
Porém
, é bom referir que, as medições feitas
na face problemática mas junto às vidraças do Arcano, exceptuando os dias 6, 8,
9, 12, 22, 26 e 30 de Setembro nunca ultrapassaram os 50 lux. Registe-se a
anomalia do dia 30 de Setembro. Em Agosto nunca ultrapassaram.
Entre
as vidraças do janelão e o interior do móvel não distará ( vejam-se as plantas
) mais de 2 metros, porém, temos primeiro a janela, o pano cru na janela, o
cortinado a cerca de 80 cm e a 1 metro a vidraça do Arcano. Estes funcionam
como filtros ou se calhar como amortecedores, parecendo o pano cru ser o
melhor.
Com a
luz artificial, por seu turno, duas pequenas lâmpadas de incandescência de 25
WHS. cada, no dia 23 de Agosto obtivemos valores entre os 20 e 30 lux. O que é
pouco significativo. Estas lâmpadas estão a cerca de 60 cm do Arcano.
A luz
( também de incandescência : candelabros suspensos ) acesa na nave central no
dia 15 de Agosto às 10 horas trouxe um aumento de 20 lux, porém, perfazendo os
45 lux. Ou seja não ultrapassou o nível crítico. Com as luzes tanto da nave
como as colocadas na balaustrada do Arcano ( 25 WHS ) reduzimos de 40 para 30
lux. Veja-se o dia 23 de Agosto. Esta situação ( verificamo-lo ) raramente
ultrapassa as 2 horas, sendo em média menos de uma hora três ou quatro vezes
por semana, sobretudo no Inverno. Com a
mudança de horas de Março a Setembro reduzem-se os períodos de luz acesa. Só
nas festas maiores ( Natal / Páscoa ) se acedem todas as luzes da igreja. Em
regra.
Existem
diferenças entre os dados recolhidos ao longo do dia. Por exemplo: dias 24, 25,
30 e 31 ( vejam-se dados ). Porém, em dias de sol encoberto, as leituras foram
idênticas tanto de manhã, como à tarde. Veja-se o dia 1 de Setembro.
São
muitos ( não dispomos, porém, de números nos dias de céu nublado.
Alguns exemplos:
No dia
6 de Setembro às 16 horas medindo-se a iluminância entre a cortina e a janela,
ainda sem pano cru, ultrapassamos os 5.000 lux. No interior da cortina, entre
esta e o Arcano, mas com o sensor voltado para a cortina, obtivemos 110 lux. O
que reduz significativamente.
No dia
15 de Setembro ( já o dissemos ), já com pano cru, com o Arcano liberto das
vidraças, às 16 horas e no mesmo local obtivemos 60 lux.
É de
notar que mesmo com o pano cru, por vezes, os valores disparam ( pelo menos em
Setembro ). Assim sendo é necessário, de futuro, protegê-lo da luz natural.
Em jeito de súmula acerca da
iluminância
1-a) A face voltada para a janela fornece sempre
valores de iluminância mais altos.
b) Estes normalmente variam ao longo do dia (
às 10 e às 16h ) ( orientação do sol ).
c) Ao longo dos meses ( orientação do sol ).
d) A orientação do sol e a nebulosidade têm
influência.
2) A distância entre a janela e o Arcano ( com
a cortina e o pano cru ) influem nos valores obtidos. Assim são sempre mais
baixos junto à vidraça do Arcano raramente excedendo os valores máximos
aconselháveis.
3)- As faces voltadas para o interior da igreja
nunca atingem valores superiores a 45 lux. Só o atingindo quando as luzes da
igreja estão acesas.
4- A luz incandescente existente de pouca
voltagem pouco ou nada influi.
5- O céu nublado parece influir nos níveis de
iluminância. Tanto de manhã como à tarde obtivemos valores idênticos.
Palavras finais
O
microclima do coro alto do Arcano ajuda a explicar a “ resistência “ desta
obra. Este, como vimos, orienta-se por mudanças suaves e lentas.
A nota
mais preocupante registamo-la na iluminância, sobretudo para os períodos em que
não houve cortina.
Dos
factores de degradação mais importantes ( propostas pela engº Luís Casanovas ),
a poluição não constitui problema, e os restantes três, estão controlados. A
luz nem sempre, como vimos.
Como
outros factores, e segundo o mesmo critério, diremos que houve factores “ secundários
“ e “ acidentais “, destes destacamos as vibrações ( foguetes para além
das motivadas pelos visitantes ), o descuido, o vandalismo ( roubos ) e
catástrofes naturais ( sismos ).
Todavia,
não fizemos como queríamos o rastreio destes dados.
Os
efeitos cumulativos e irreversíveis nas camadas cromáticas são mais evidentes
na face voltada para a janela. Todavia encontramos outros vestígios em outras
faces ( em menor escala ). Já que ( supomos ) na casa anterior havia outras
janelas, mas muito pouco. Há vestígios do uso de cortinas no próprio Arcano e
de cortinas nas janelas da casa.
As
Humidades Relativas altas ( apesar e não obstante serem constantes ) não
impedem a continuação de bolores. Todavia há que investigar mais este aspecto. Existiu
vida animal no interior do móvel. Não sabemos se continuará.
Independentemente deste relatório iremos, como dissemos, fazê-lo na próxima
Primavera. Será a melhor altura ?
Antes
de terminar queria registar mais uma vez que o período de estudo foi
insuficiente, por conseguinte, os dados podem não ser representativos.
Gostaríamos,
por exemplo, entre outras coisas, de seguir as flutuações ao longo do ano e de
vários anos para ver como se comporta o micro-clima do coro face a algumas
quedas e descidas algo prolongadas. Ou quedas ou subidas muito altas. Este
estudo serviria de base para uma nova observação mais alargada no tempo.
Também
gostaria de colher dados no espaço exterior do Arcano e não somente em Santana.
Poderá
eventualmente este trabalho ter falhas, sobretudo nas temperaturas. As tabelas
de Santana e as que utilizei para o coro alto ( Veja V. Exª. no fim deste
trabalho ) são diferentes.
Com a
nossa tabela 18,8 C - ( seco ) - 16,8º ( molhado ) = 82 com a outra = 81.
Existe uma pequena discrepância. Porém, pode não haver.
20.4 e
20 = 96 em ambos.
Quero
agradecer à Câmara Municipal da Ribeira Grande, ao Centro de Conservação e de
Restauro dos Açores, à Secretaria Regional de Habitação e Obras Públicas e à
Universidade dos Açores.
Adenda
Já
depois de o trabalho estar batido à máquina recebi mais informação que por
curiosidade não pude deixar de fora.
Obtivemos
os meses finais de 1994 e os 3 primeiros de 1995 para o posto Termo-Udométrico
de Santana. Para a Nordela ( costa sul ) temos a “ Temperatura e a H. R. “ para
os meses de Setembro e de Outubro de 1994.
Ainda
para Santana conseguimos os valores de “ Insolação “ para os anos de 91/92 a
93/94 além de valores de precipitação entre 1947 / 48 e 1994/ 1995.
Vamos
ver se as médias anteriores se mantêm e se há indicativos que apontam outras
razões.
Ainda
conseguimos a localização objectiva e exacta da estação Termo-Udométrica de
Santana Situada na “ bacia hidrográfica da Ribeira Grande “.
Está a
uma altitude de 72 m e a 37º 48’ Norte de latitude e a 25º 34’W de longitude.
Vejamos
a precipitação do ano de 1994 em Santana, na Fajã do Redondo - Salto do Cabrito
( alt. 213m - 37º 47’N e 25º 29’W ), na Lagoa do Fogo II ( alt. 774 m - 37º
46’N - 25º 29’W ), e Fogo III ( alt. 884 m - 37 45’N -25 29’W ).
Com
localizações sensivelmente iguais, diferindo em altitude. Só este último
parâmetro influi decisivamente nas diferenciações. Tal vem corroborar a nossa
escolha de Santana para termo de comparação exterior ao coro alto ao mesmo
tempo que devemos continuar a ser prudentes.
Aqui
iremos constatar os diversos micro-climas da bacia da Ribeira Grande.
A
precipitação em Santana desde 1947 / 48 é sempre menor do que nos outros postos
( vejam-se os dados anexos ).
De
1947 / 48 a 1993 / 94 ( exceptuando-se os anos de 1970 a 1973 em que o posto
esteve inoperante este último ano foi o segundo mais seco com um total de 851
mm, sendo o mais seco o ano de 1990 / 91 com apenas 790,3 mm de precipitação.
O
valor máximo ocorreu no ano de 1978 / 79 com 1.644,6 mm.
Estudemos
por meses naquele período:
Março
de 1993/94 tem a precipitação mínima ( 11,7 mm ). Abril de 91 / 92 também
atinge o mínimo, igualmente para Maio de 1991 ( 3,7 mm ) em Junho naquele ano (
6,5 mm ), Julho ( 2,2 mm ), Setembro de 1993 /94 ( mínimo 11,2 mm ), Outubro de
92 / 93 ( 40 mm ) e Dezembro 42,7 mm.
Portanto,
em 12 meses e entre 1947/48 a 1994 os que atingem o maior número de mínimos, ou
seja oito vezes.
Abaixo
dos 90 mm ( média total mensal para
aquele período ) temos os meses de Maio, Junho, Julho e Agosto, sendo o mais
seco o de Julho e acima daqueles valores restantes. O mês mais molhado é o de
Novembro. Entre Agosto e Setembro
regista-se uma duplicação nos valores da precipitação. A média total para o
período é de 100,365 mm. Os 5 meses “ mais secos “ registam 282,17 mm ( média )
e os “ mais molhados “ 922,21 mm, ou seja os segundos são 3,26 vezes mais do
que os primeiros. Assim sete meses que correspondem a 58,3% do total de tempo
anual corresponde ao triplo.
Humidade Relativa
Dos
meses que faltavam em 1994 ( Outubro / Novembro e Dezembro ) no que toca à H.
R. não vieram grandes alterações médias aqueles anos, apesar de Dezembro ter
tido, como vimos a precipitação mínima. De uma média anual de 81,97 passou-se,
com a inclusão dos últimos três meses, a 82,5% H. R., ou seja a 0,5% de H. R.
média.
Os
meses de Janeiro a Março de 1995 ( 80,5% , 82% e 83,25% ) respectivamente dão
sensivelmente os mesmos valores que os mesmos meses de 1993, um todo nada em
relação a 1994 e um pouco menos em relação a 1992.
Janeiro
de 1992 tem 91,8% H.R. média, enquanto o de 1995 tem menos 11% de H. R. média
mas somente 0,4% H. R. a mais do que a de 1994.
Temperaturas
Quanto
a este parâmetro ( temperaturas médias ), os três meses de 1995 são mais altos
do que os de 1994, 1993, 1992. Os ventos continuam a ser predominantes do
quadrante sul. São dos meses mais secos daquele período.
Temperaturas
/ coro alto e Nordela.
Vendo-se
globalmente, as temperaturas registadas no coro alto sobem e descem mais lenta
e suavemente do que as de Nordela. Regista-se esta tendência em Setembro como
em Outubro ( meses em que possuímos dados possíveis de serem comparados ).
O modo
como a H. R. oscila também mantém-se mais suave no coro alto do que na Nordela.
Tais observações vêm reforçar o que já disséramos anteriormente para Santana e
o coro alto. Ainda que os valores de H. R. e de temperatura do coro alto se
aproxima mais dos da Nordela do que dos de Santana O importante é que o
mecanismo da “ inércia térmica “ foi de novo aqui confirmado.
Para o
mês de Outubro a temperatura, ainda que próxima da do Coro Alto, varia mais do
que ela. Esta, por seu turno mantém-se suave e constante ao longo das 24 horas.
O mesmo se dirá, salvo as excepções já referidas no trabalho, da H. R.
Iluminância
Os
registos da “ insolação “ ( número de horas de sol diárias ) ajudar-nos-ão,
mais os dados da inclinação solar, ou azimutes (que nos serão facultados
segundo o Pedro Mata na próxima 4ª Feira ) ajudar-nos-ão a perceber alguns
valores altos de iluminância iremos acrescentar desenhos que explicam a posição
da janela do Arcano em relação ao azimute.
Numa
análise rápida à insolação verificámos ( falta acrescentar os azimutes ) que no
dia 23 de Agosto de 1994 pelas 16 horas, na leitura do coro alto junto à
janela, deu 120 lux e em Santana para aquele dia deu o valor de 10,1 horas de
sol. No dia seguinte 100 lux no mesmo local para uma insolação de 9,6 horas; a
25 100 lux para 11,8 horas. A 26 - 90 lux e 12 horas de sol; a 30 120 lux e 8,8
horas a 31 - 80 lux e 9,1 horas. No dia 17 daquele mês de Agosto, enquanto
houve 1,1 h. de insolação em Santana registamos 40 lux no coro alto na zona
junto à janela.
Agosto
indica valores totais de insolação superiores a Setembro ( 214 para 167 ),
porém, é em Setembro que registamos os maiores valores no luxímetro. Isto
deve-se à inclinação, à situação da janela do coro onde está o Arcano em
relação ao solo. Em Setembro o sol percorre uma trajectória sobre a janela,
escondendo-se na sua perpendicular.
Nos
dados da insolação, por vezes, dias de maior insolação não correspondem ( e
está correcto ) as leituras mais altas. A razão prende-se com a hora da leitura
( 16 h. ). Ou seja como estava o sol àquela hora. De Setembro a Dezembro o sol
“ está “ defronte da janela, e, depois de Dezembro até Abril, Maio ( salvo erro
- falta confirmar ) percorrendo o trajecto inverso. Assim, mesmo com “ insolações
menores “ ou seja menos horas diárias ( Nov. Dez. Jan. Fev. Março ) (
veja-se quadro ), a não ser a janela protegida, os valores do luxímetro decerto
dispararão. Seria bom confirmá-lo ao longo de vários anos. Isto diz respeito
àquela janela e ao lado virado para ela, não para o interior, como vimos.
Em
contrapartida ( segundo ainda dados da Nordela ) as nebulosidades aumentam
naqueles meses ( veja quadro ).
Mário Fernando Oliveira
Moura
30 de Setembro de 1995
ARCANO DA
IGREJA MATRIZ
Luxímetro - Respeitante ao mês de Agosto de 1994 |
|||||||||||
Data |
Hora |
Lado do Adro |
Lado da Torre |
Lado da Igreja |
lado do Orgão |
Observações |
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15 |
10 |
40 |
25 |
25 |
20 |
40 |
45 |
20 |
25 |
Luz acesa na nave central |
|
16 |
10 |
40 |
20 |
25 |
20 |
40 |
25 |
20 |
25 |
Luz apagada na igreja |
|
16 |
16 |
40 |
20 |
25 |
20 |
40 |
25 |
20 |
25 |
" " " " |
|
17 |
10 |
40 |
20 |
25 |
20 |
40 |
25 |
20 |
25 |
" " " " |
|
17 |
16 |
40 |
20 |
25 |
20 |
40 |
25 |
20 |
25 |
" " " " |
|
18 |
10 |
30 |
20 |
25 |
20 |
40 |
25 |
20 |
25 |
" " " " |
|
18 |
16 |
40 |
20 |
25 |
20 |
40 |
25 |
20 |
25 |
" " " " |
|
19 |
10 |
40 |
25 |
20 |
20 |
40 |
25 |
20 |
20 |
" " " " |
|
19 |
16 |
40 |
25 |
20 |
20 |
40 |
25 |
20 |
20 |
" " " " |
|
22 |
10 |
40 |
30 |
20 |
20 |
40 |
40 |
20 |
20 |
" " " " |
|
22 |
16 |
45 |
30 |
30 |
20 |
40 |
30 |
30 |
20 |
" " " " |
|
23 |
10 |
40 |
20 |
30 |
20 |
40 |
30 |
30 |
20 |
" " " " |
|
23 |
16 |
120 |
40 |
20 |
20 |
30 |
20 |
20 |
20 |
Janela com luz forte e luz
apagada na varanda do Arcano |
|
24 |
10 |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
30 |
|
|
24 |
16 |
100 |
40 |
20 |
25 |
40 |
20 |
20 |
30 |
Sol muito forte na janela |
|
25 |
10 |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
30 |
20 |
30 |
|
|
25 |
16 |
100 |
30 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
40 |
Sol muito forte na janela |
|
26 |
10 |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
30 |
20 |
40 |
|
|
26 |
16 |
90 |
60 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
30 |
Sol muito forte na janela |
|
29 |
10 |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
30 |
40 |
20 |
|
|
29 |
16 |
80 |
40 |
20 |
20 |
40 |
30 |
40 |
20 |
Sol muito forte na janela |
|
30 |
10 |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
30 |
20 |
|
|
30 |
16 |
120 |
40 |
20 |
20 |
40 |
20 |
30 |
20 |
Sol muito forte na janela |
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31 |
10 |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
30 |
40 |
30 |
|
|
31 |
16 |
80 |
20 |
20 |
20 |
50 |
40 |
40 |
20 |
Sol muito forte na janela
e portas abertas para lavagem |
|
ARCANO DA
IGREJA MATRIZ
Luxímetro - Referente ao mês de Setembro de 1994 |
|||||||||||
Hora |
Data |
Lado do Adro |
Lado da Torre |
Lado da Igreja |
lado do Orgão |
Observações |
|||||
1 |
10 |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
30 |
|
|
1 |
16 |
40 |
20 a) |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
Sol encoberto |
|
2 |
10 |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
2 |
16 |
120 |
40 a) |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
20 |
Sol forte contra a janela |
|
3 |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
Dia de festa não
vereficado |
|
4 |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
" " " " |
|
5 |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
" " " " |
|
6 |
10 |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
6 |
16 |
110 |
60 a) |
20 |
20 |
40 |
20 |
40 |
20 |
Sol muito forte contra a
janela |
|
7 |
10 |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
7 |
16 |
100 |
40 a) |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
Sol muito forte contra a
janela |
|
8 |
10 |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
8 |
16 |
220 |
100 a) |
20 |
20 |
40 |
20 |
40 |
30 |
Sol muito forte contra a
janela |
|
9 |
10 |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
40 |
30 |
|
|
9 |
16 |
200 |
80 a) |
20 |
30 |
40 |
30 |
30 |
30 |
Sol muito forte contra a
janela |
|
10 |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
Sábado - não verificado |
|
11 |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
Domingo - não verificado |
|
12 |
10 |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
12 |
16 |
180 |
60 a) |
20 |
30 |
40 |
30 |
20 |
20 |
Sol muito forte na janela |
|
13 |
10 |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
30 |
20 |
20 |
|
|
13 |
16 |
40 |
20 a) |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
Sol encoberto com chuvisco |
|
14 |
16 |
80 |
40 a) |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
Sol forte |
|
15 |
10 |
20 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
Janela tapada com pano de
linho |
|
15 |
16 |
60 |
30 a) |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
16 |
10 |
20 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
Arcano todo aberto, sem
lados |
|
16 |
16 |
80 |
40 a) |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
19 |
10 a) |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
19 |
16 a) |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
20 |
10 a) |
30 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
20 |
16 a) |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
21 |
10 a) |
30 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
21 |
16 a) |
100 |
40 |
30 |
20 |
40 |
20 |
40 |
20 |
|
|
22 |
10 a) |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
22 |
16 a) |
40 |
80 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
23 |
10 a) |
40 |
20 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
23 |
16 b) |
40 |
120 |
40 |
20 |
40 |
20 |
40 |
30 |
|
|
26 |
10 b) |
20 |
40 |
20 |
20 |
40 |
30 |
20 |
30 |
|
|
26 |
16 b) |
40 |
60 |
40 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
27 |
10 b) |
20 |
40 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
|
27 |
16 b ) |
40 |
40 |
20 |
20 |
40 |
20 |
30 |
20 |
|
|
30 |
16 b) |
120 |
440 |
40 |
20 |
40 |
20 |
30 |
20 |
|
|
a )
Estas observações foram feitas, com o Luxímetro em frente à cortina, virado
para o Arcano e do Arcano, virado para a cortina.
b)
Estas observações foram efectuadas com o Luxímetro virado para a janela, no
Arcano e de frente para a cortina.
Medições
efectuadas no Arcano no coro alto da Igreja Matriz
Luxímetro - Referente ao mês de Outubro de 1994 |
||||||||||
Hora |
Data |
Lado do Adro Arcano Janela |
Lado da Torre |
Lado da Igreja |
Lado do Órgão |
Observações |
||||
3 |
10 |
40 |
60 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
Sol fraco |
4 |
10 |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
Não verificado pela igreja
ter sido assaltada Vento Nordeste |
5 |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
Idem |
6 |
10 |
40 |
80 |
20 |
20 |
40 |
20 |
40 |
20 |
Sol forte |
7 |
15 |
60 |
90 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
Sol muito forte |
8 |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
Sábado |
9 |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
Domingo |
10 |
10 |
40 |
50 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
11 |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
- |
Não verificado |
12 |
10 |
40 |
50 |
20 |
20 |
40 |
20 |
20 |
20 |
|
13 |
10 |
40 |
80 |
20 |
20 |
40 |
40 |
20 |
20 |
Dia muito claro |
ARCANO DA
IGREJA MATRIZ
Psicrómetro - Respeitante ao mês de Agosto |
|||||
Data |
Hora |
Bolbo Seco |
Bolbo Húmido |
Resultado |
Húmidade Relativa |
15 |
10 |
22,5 |
19,5 |
3 |
76 |
16 |
10 |
22 |
20 |
2 |
83 |
16 |
16 |
23 |
21 |
2 |
84 |
17 |
10 |
22 |
20 |
2 |
83 |
17 |
16 |
22 |
20 |
2 |
83 |
18 |
10 |
22 |
20 |
2 |
83 |
18 |
16 |
22,5 |
20 |
2,5 |
80 |
19 |
10 |
22,5 |
20 |
2,5 |
80 |
19 |
16 |
22 |
20 |
2 |
83 |
22 |
10 |
23 |
21 |
2 |
84 |
22 |
16 |
23,5 |
21,5 |
2 |
84 |
23 |
10 |
23 |
21 |
2 |
84 |
23 |
16 |
23 |
21 |
2 |
84 |
24 |
10 |
23 |
21 |
2 |
84 |
24 |
16 |
23 |
21 |
2 |
84 |
25 |
10 |
21,5 |
19 |
2,5 |
79 |
25 |
16 |
23 |
20 |
3 |
76 |
26 |
10 |
22 |
19 |
3 |
76 |
26 |
16 |
22,5 |
19,5 |
3 |
76 |
29 |
10 |
23 |
21 |
2 |
84 |
29 |
16 |
24 |
21 |
3 |
77 |
30 |
10 |
22,5 |
19 |
3,5 |
72 |
30 |
16 |
23,5 |
19,5 |
3 |
72 |
31 |
10 |
22 |
19 |
3 |
76 |
31 |
16 |
23 |
19 |
4 |
69 * |
Observações : * Portas da igreja abertas
para lavagem.
ARCANO DA
IGREJA MATRIZ
Psicrómetro - Respeitante ao mês de Setembro |
|||||
Data |
Hora |
Temperatura |
Húmidade |
Resultado |
Húmidade Relativa |
1 |
10 |
22,5 |
20 |
2,5 |
80 |
1 |
16 |
24 |
21 |
3 |
77 |
2 |
10 |
23,5 |
20,5 |
3 |
77 |
2 |
16 |
24 |
21 |
3 |
77 |
3 |
10 |
- |
- |
- |
- * |
4 |
- |
- |
- |
- |
- * |
5 |
- |
- |
- |
- |
- * |
6 |
10 |
24 |
21 |
3 |
77 |
6 |
16 |
25 |
22 |
3 |
77 |
7 |
10 |
24,5 |
21,5 |
2,5 |
80 |
7 |
16 |
24 |
21 |
3 |
77 |
8 |
10 |
22,5 |
19,5 |
3 |
76 |
8 |
16 |
23,5 |
20 |
3,5 |
73 |
9 |
10 |
23 |
20 |
3 |
76 |
9 |
16 |
24 |
20 |
3,5 |
73 |
12 |
10 |
23 |
20 |
3 |
76 |
12 |
16 |
24 |
21 |
3 |
77 |
13 |
10 |
23,5 |
21 |
2,5 |
80 |
13 |
16 |
23,5 |
21 |
2,5 |
80 |
14 |
10 |
24 |
21 |
3 |
77 |
15 |
10 |
23,5 |
20,5 |
3 |
77 ** |
15 |
16 |
24 |
20 |
4 |
70 |
16 |
10 |
24 |
21,5 |
2,5 |
80 *** |
16 |
16 |
25 |
22 |
3 |
77 *** |
Observações :
* Dia de Festa
**
Pano na janela
*** Arcano todo aberto
ARCANO DA
IGREJA MATRIZ
Psicrómetro - Respeitante ao mês de Setembro |
|||||
Data |
Hora |
Temperatura |
Húmidade |
Resultado |
Húmidade Relativa |
19 |
10 |
23,5 |
21 |
2,5 |
80 * |
19 |
16 |
23,5 |
21 |
2,5 |
80 ** |
20 |
10 |
23,5 |
21 |
2,5 |
80 *** |
20 |
16 |
24 |
21 |
3 |
77 |
21 |
10 |
23 |
20 |
3 |
76 **** |
21 |
16 |
23 |
20 |
3 |
76 ***** |
22 |
10 |
23 |
20 |
3 |
76 **** |
22 |
16 |
24 |
20 |
4 |
77 |
23 |
10 |
23 |
20 |
3 |
76 |
23 |
16 |
23 |
20 |
3 |
76 |
26 |
10 |
22,5 |
19 |
3,5 |
72 |
26 |
16 |
23 |
19 |
4 |
69 |
27 |
10 |
22 |
18,5 |
3,5 |
72 |
27 |
16 |
22 |
18 |
4 |
68 **** |
28 |
10 |
22,5 |
19 |
3 |
72 |
28 |
16 |
24 |
20,5 |
3,5 |
72 |
Observações :
* Arcano todo aberto
** Não verificado
*** Chuviscos
****
Sombrio
*****
Sol forte
ARCANO DA
IGREJA MATRIZ
Medições
efectuadas no Arcano no coro alto da Igreja Matriz
Psicrómetro - Respeitante ao mês de Setembro |
|||||
Data |
Hora |
Temperatura |
Húmidade |
Resultado |
Húmidade Relativa |
3 |
10 |
23 |
21 |
2 |
84 |
4 |
- |
- |
- |
- |
- * |
5 |
- |
- |
- |
- |
- * |
6 |
10 |
22,5 |
19,5 |
3 |
76 |
7 |
15 |
23 |
19,5 |
3,5 |
72 |
8 |
- |
- |
- |
- |
- ** |
9 |
- |
- |
- |
- |
- *** |
10 |
10 |
21,5 |
18,5 |
3 |
76 **** |
11 |
- |
- |
- |
- |
- ***** |
12 |
10 |
21,5 |
19 |
2,5 |
79 ****** |
13 |
10 |
22 |
19 |
3 |
76 ******* |
Observações :
* Igreja fechada motivada por ter sido assaltada.
**
Sábado.
***
Domingo.
****
Não efectuada
*****
Tempo Norte.
******
Tempo Oeste, fresco.
ARCANO DA
IGREJA MATRIZ
Termohigrógrafo - Respeitante a 16 - 31 de Agosto de 1994 |
|||
Data |
Hora |
Temperatura |
Húmidade |
16 - 8 - 94 |
10 |
23 |
82 |
" |
16 |
22 |
83 |
17 - 8 - 94 |
10 |
23 |
83 |
" |
16 |
23 |
83 |
18 - 8 - 94 |
10 |
23 |
83 |
" |
16 |
23 |
82 |
19 - 8 - 94 |
10 |
23 |
82 |
" |
16 |
23 |
82 |
22 - 8 - 94 |
10 |
25 |
84 |
" |
16 |
24 |
85 |
23 - 8 - 94 |
10 |
23 |
82 |
" |
16 |
23,5 |
82,5 |
24 - 8 - 94 |
10 |
23 |
83 |
" |
16 |
23 |
82 |
25 - 8 - 94 |
10 |
22 |
79 |
" |
16 |
23 |
78 |
26 - 8 - 94 |
10 |
22 |
78 |
" |
16 |
23 |
77 |
29 - 8 - 94 |
10 |
24 |
80 |
" |
16 |
24 |
78 |
30 - 8 - 94 |
10 |
22,5 |
74 |
" |
16 |
23 |
72 |
31 - 8 - 94 |
10 |
21 |
74 |
" |
16 |
22 |
67 * |
*Portas abertas - Lavagem.
ARCANO DA
IGREJA MATRIZ
Termohigrógrafo - Respeitante ao mês de Setembro de 1994 |
|||
Data |
Hora |
Temperatura |
Húmidade |
1 |
10 |
22 |
78 |
1 |
16 |
23 |
78 |
2 |
10 |
23 |
78 |
2 |
16 |
24 |
78 |
3 |
10 |
24 |
81 * |
3 |
16 |
25 |
82 * |
4 |
10 |
24 |
82 * |
4 |
16 |
24 |
84 * |
5 |
10 |
25 |
82 * |
5 |
16 |
25 |
77 * |
6 |
10 |
24 |
78 |
6 |
16 |
24 |
78 |
7 |
10 |
24 |
80 |
7 |
16 |
24 |
79 |
8 |
10 |
23 |
78 |
8 |
16 |
23 |
74 |
9 |
10 |
23 |
77 |
9 |
16 |
22 |
74 |
10 |
10 |
22 |
76 |
10 |
16 |
23 |
75 |
11 |
10 |
24 |
80 |
11 |
16 |
23 |
78 |
12 |
10 |
22 |
78 |
12 |
16 |
23 |
76 |
13 |
10 |
22 |
79 |
13 |
16 |
22 |
80 |
14 |
10 |
21 |
78 |
14 |
16 |
21 |
78 |
15 |
10 |
21 |
78 ** |
15 |
16 |
22 |
76 |
16 |
10 |
21 |
78 *** |
16 |
16 |
24 |
78 |
17 |
10 |
24 |
80 |
17 |
16 |
25 |
80 |
18 |
10 |
25 |
80 |
18 |
16 |
24 |
78 |
19 |
10 |
24 |
78 **** |
19 |
16 |
24 |
78 **** |
20 |
10 |
24 |
78 ***** |
20 |
16 |
23 |
78 |
21 |
10 |
22 |
77 ****** |
21 |
16 |
22 |
76 ******* |
22 |
10 |
22 |
77 ****** |
22 |
16 |
23 |
76 |
23 |
10 |
22 |
76 |
23 |
16 |
21 |
72 |
24 |
10 |
21 |
74 |
24 |
16 |
21 |
72 |
25 |
10 |
21 |
73 |
25 |
16 |
22 |
70 |
26 |
10 |
20 |
72 |
26 |
16 |
22 |
69 |
27 |
10 |
20 |
72 |
27 |
16 |
21 |
68 |
28 |
10 |
20 |
72 |
28 |
16 |
21 |
68 |
29 |
10 |
21 |
72 |
29 |
16 |
21 |
70 |
30 |
10 |
22 |
76 |
Observações : * Dia de Festa.
**
Janela tapada com pano.
***
Arcano aberto sem portas.
****
Arcano todo aberto.
*****
Chuvisco
******
Sombrio
*******
Sol forte
ARCANO DA
IGREJA MATRIZ
Medições
efectuadas no Arcano no Coro alto da Igreja Matriz
Termohigrógrafo - Respeitante ao mês de Outubro de 1994 |
|||
Data |
Hora |
Temperatura |
Húmidade |
3 |
10 |
22 |
82 |
4 |
- |
- |
- * |
5 |
- |
- |
- * |
6 |
10 |
21 |
78 |
7 |
15 |
21 |
72 |
8 |
10 |
22 |
72 |
8 |
16 |
23 |
76 |
9 |
10 |
24 |
66 |
9 |
16 |
22 |
70 |
10 |
10 |
22 |
74 |
11 |
- |
- |
- ** |
12 |
10 |
21 |
78 |
13 |
10 |
21 |
78 *** |
Observações:
*
Igreja fechada por ter sido assaltada.
** Não verificado.
***
Tempo Oeste, fresco.
SANTANA ANO
1991
Q. I
Meses |
H. R. |
_Temperatura_ Média
| Média Máxima
| Mínima |
_Temperatura_ A mais
| A mais alta
| baixa |
Amplitude |
Ventos Predominantes |
Média altura da chuva |
||
Outubro |
78% / 79,7% |
max - 21,27 |
mini -15,91 |
25º |
13º |
12º |
SE |
3,45 mm |
Novembro |
82% / 83,1% |
max -19,5 |
mini -14,88 |
22,5º |
10º |
12,5º |
SE |
4,12 mm |
Dezembro |
94% / 94,8% |
max -17% |
mini -12% |
19,5º |
7º |
12,5º |
SE |
3,6 mm |
Ano |
84,6% / 85,5% |
19,25 |
14,26 |
22,3º |
10º |
12º |
SE |
3,72 mm |
SANTANA ANO 1992
Q. I I
Meses |
H. R. |
_Temperatura_ Média
| Média Máxima
| Mínima |
_Temperatura_ A mais
| A mais alta
| baixa |
Amplitude |
Ventos Predominantes |
Média altura da chuva |
||
Janeiro |
94% / 91,8 |
max -16,6% |
mini - 10,6 |
19 |
9,5 |
9,5 |
SE |
9,19 mm |
Fevereiro |
86,7% / 87,1 |
max - 14,9% |
mini - 11,20% |
18 |
7,5 |
10,5 |
SE |
4,41 |
Março |
92,8% / 92,4 |
max - 17% |
mini - 13% |
19 |
10 |
9 |
S |
1,16 |
Abril |
81,8% / 83,4 |
max - 18,16 |
mini - 12,6 |
20,5 |
10,5 |
10 |
S |
0,94 |
Maio |
74,08% / 74,59 |
max - 18,7 |
mini - 13,17 |
20,5 |
11 |
10,5 |
NE - NW |
5,54 mm |
Junho |
83,7% / 81,8 |
max - 19,26 |
mini - 14,88 |
24,5 |
11 |
13,5 |
N |
0,70 |
Julho |
79,9% / 80,9 |
max - 22% |
mini - 18% |
24,5 |
13 |
11,5 |
S |
0,07 |
Agosto |
82,6% / 81,8 |
max - 21,6 |
mini - 19 |
23 |
14 |
9 |
S |
1,76 |
Setembro |
87,2% / 76,7 |
max - 19,9 |
mini - 17,43 |
23 |
13,5 |
9,5 |
S |
1,54 |
Outubro |
81,2% / 78,2 |
18,77 |
16 / 2,77 |
21 |
12 |
9 |
NE; S / SW |
1,2 |
Novembro |
83,8% / 84,25 |
18,5 |
16,1 / 2,4 |
20,6 |
10 |
10,6 |
S |
5,77 mm |
Dezembro |
81,5% / 84 |
14,38 |
12,40 / 1,98 |
19 |
7 |
12 |
S |
3,22 mm |
Ano |
84,10% / 83,07 |
18,31 |
14,5 |
21 |
10,7 |
10,43 |
S |
2,95 mm |
SANTANA ANO
1993 ( ÀS 9 H )
Q. I I I
Meses |
H. R. |
_Temperatura_ Média
| Média Máxima
| Mínima |
_Temperatura_ A mais
| A mais alta
| baixa |
Amplitude |
Ventos Predominantes |
Média altura da chuva |
||
Janeiro |
81,9% / 85,7 |
14,2 |
12,1 |
18 |
7 |
11 |
S ( 15 ) |
5,32 mm |
Fevereiro |
85,4% / 85,8% |
12,9 |
10,8 |
16,5 |
7 |
9,5 |
S ( 9 ) |
3,3 mm |
Março |
84,8% / 81,4 |
13,4 |
10,4 |
16 |
7 |
9 |
S ( 9 ) |
3,94 mm |
Abril |
83,4% / 80,4 |
14,3 |
12,2 |
17 |
9,5 |
7 |
S ( 11 ) |
1,36 mm |
Maio |
81,5% / 81,3 |
15 |
12,5 |
18 |
9,5 |
8 |
N ( 8 ) S ( 8 ) |
5,2 mm |
Junho |
84,6% / 83,96 |
18 |
15,8 |
20,5 |
14 |
6,5 |
S / 9 / N 9 |
1,6 mm |
Julho |
85,36% / 82,09 |
19,9 |
17 |
23 |
14 |
9 |
N ( 10 ) S 9 |
0,5 mm |
Agosto |
82,3% / 79,5 |
20,5 |
18,1 |
24,5 |
15 |
9 |
N ( 9 ) |
0,9 mm |
Setembro |
81,29 % / 82,6 |
20,2 |
17,6 |
22,5 |
14,5 |
8 |
S ( 13 ) |
1,2 mm |
Outubro |
74,5% / 81,4 |
18,1 |
15 |
21,5 |
11,2 |
10,3 |
N ( 9 ) SE ( 8 ) |
8,4 mm |
Novembro |
81,7% / 84,7 |
15,75% |
13,45% |
19,5 |
10 |
9,5 |
S ( 9 ) N ( 9 ) |
4,16 mm |
Dezembro |
80,8% / 89,4 |
14,3 |
12,1 |
17,5 |
8 |
9,5 |
S ( 12 ) |
1,3 mm |
Ano |
82,29% / 83,1 |
16,37 |
13,9 |
19,5 |
12 |
8,8 |
N 1 S |
3,09 mm |
POSTO
METEREOLÓGICO
DE
SANTANA H. R. ANO 1994
Q. I V a)
Meses |
H. R. |
_Temperatura_ Média
| Média Máxima
| Mínima |
_Temperatura_ A mais
| A mais alta
| baixa |
Amplitude |
Ventos Predominantes |
Média altura da chuva |
||
Janeiro |
82,9% / 79,95 |
13,5 |
11,6 |
16,5 |
9 |
1,9 |
SE |
1,4 mm |
Fevereiro |
81,3% / 79,96 |
13,6 |
11,8 |
16 |
5,5 |
1,8 |
S |
5,2 mm |
Março |
84% / 78,9 |
14,3 |
11,8 |
18 |
9 |
2,5 |
S |
0,3 mm |
Abril |
83% / 83,5 |
14 |
11,9 |
17 |
9 |
2,1 |
S |
1,8 mm |
Maio |
84,3% / 85,2 |
15,3 |
12,8 |
18,5 |
9,5 |
2,5 |
N / SW / NW |
1,7 mm |
Junho |
83,5% / 83, 9 |
17,2 |
14,4 |
20 |
11,5 |
2,8 |
N |
1,19 mm |
Julho |
84,5% / 82, 17 |
19,8 |
17,1 |
22 |
13,5 |
2,7 |
N ( 11 ) S ( 9 ) |
0,3 mm |
Agosto |
84,2% / 81,2 |
20 |
17,7 |
22,5 |
13,5 |
2,3 |
S ( 12 - Vezes ) |
1,8 mm |
Setembro |
83,3% / 83,4 |
20,8 |
18,7 |
23,5 |
14,5 |
3,1 |
S ( 19 V ) |
0,3 mm |
Outubro |
81 |
21 |
17,48 |
25 |
13,5 |
3,5 |
S - 12 - SE 6 |
4,3 mm |
Novembro |
80,6 |
20,1 |
15,2 |
22,5 |
10 |
4,8 |
S - 11 - SE 6 |
4,77 mm |
Dezembro |
83,3% - 88 |
18,8 |
13,6 |
21\ |
11 |
5,2 |
S ( 20 Vezes ) |
7,40 mm |
Ano |
82,5 |
16,5 |
14,2 |
19,3 |
10,5 |
2,3 |
S |
1,55 mm |
POSTO
METEREOLÓGICO
DE
SANTANA H. R. ANO 1995
Q. I V b )
Meses |
H. R. |
_Temperatura_ Média
| Média Máxima
| Mínima |
_Temperatura_ A mais
| A mais alta
| baixa |
Amplitude |
Ventos Predominantes |
Média altura da chuva |
||
Janeiro |
80,35 |
18,16 |
12,96 |
19,5 |
10 |
5,2 |
S ( 16 Vezes ) SE ( 8 Vezes ) |
1,4 mm |
Fevereiro |
82 |
17,44 |
12,42 |
19 |
7 |
5 |
S - 15 Vezes |
2,4 mm |
Março |
83,25 |
17,7 |
12,7 |
22 |
9 |
5 |
S - 9 Vezes SE - 11 Vezes |
1,9 mm |
Santana ( leitura às 9 h (
psicrómetro Coro Alto ) às 10 - psicrómetro de roca ) - Dados comparativos
Q.V
--------------- |
Humidade Relativa
Máxima |
Humidade Relativa
Mínima |
Amplitude |
Humidade Relativa Média |
Mode |
Santana L15 a 31 de Agosto 1994 |
96% |
61% |
35% |
85,42 |
84% |
Coro Alto L 15 a 31 de Agosto 1994 |
84% |
72% |
12% |
80,5 |
84% |
Santana L Setembro de 1994 |
98% |
70% |
28% |
81,16% |
91% |
Coro Alto L Setembro 1994 |
80% |
72% |
8% |
76.8 |
76% e 80% |
Humidade
Relativa
Mês de Agosto
de 1994
Q. VI
Dia |
Coro Alto 19 h |
Santana 9 h |
Diferença |
15 |
76 |
83 |
7 |
16 |
83 |
94 |
11 |
17 |
83 |
85 |
2 |
19 |
80 |
92 |
12 |
22 |
84 |
96 |
12 |
23 |
84 |
89 |
5 |
24 |
84 |
87 |
3 |
25 |
79 |
84 |
5 |
26 |
76 |
77 |
1 |
29 |
89 |
91 |
2 |
30 |
72 |
61 |
11 |
Média H. R. |
80,9% |
85,3% |
4,4% |
P. S. No Coro Alto obtida como o
psicrómetro de Roca e no exterior, em Santana com o psicrómetro
H. Relativa em
Agosto de 1994 no Coro Alto - Igreja Matriz da R. Grande
Q. VII
Dia |
10h |
16h |
Diferença |
16 |
83 |
84 |
- 1 |
17 |
83 |
83 |
0 |
18 |
83 |
80 |
+ 3 |
19 |
80 |
83 |
- 3 |
22 |
84 |
84 |
0 |
23 |
84 |
84 |
0 |
24 |
84 |
84 |
0 |
25 |
79 |
76 |
+ 3 |
26 |
76 |
76 |
0 |
29 |
84 |
77 |
+ 7 |
30 |
72 |
72 |
0 |
31 |
76 |
69 |
+ 7 |
Soma e H. R. média |
80,75% |
79,3% |
+ 1.45% |
( + ou - tomando as 19h como ponto de partida. )
Agosto de 1994
Temperaturas
Q. VIII
Dias |
Coro Alto 10h |
Santana 9h |
Diferença |
16 |
23 |
21 |
+ 2 |
17 |
23 |
20,8 |
+ 2,2 |
18 |
23 |
20,2 |
+ 18 |
19 |
23 |
21,8 |
+ 3,8 |
22 |
25 |
21,2 |
+ 4,6 |
23 |
23 |
21,8 |
+ 1,2 |
24 |
23 |
20,4 |
+ 2,6 |
25 |
22 |
18,8 |
+ 3,2 |
26 |
22 |
19,6 |
+ 2,4 |
29 |
24 |
20,2 |
+ 3,5 |
30 |
22,5 |
20,6 |
+ 1,9 |
31 |
21 |
18 |
+ 3 |
Agosto de 1994
Temperaturas
Q. I X
Dias |
Coro Alto 10h |
Coro Alto 16h |
Diferença |
16 |
23 |
22 |
+ 1 |
17 |
23 |
23 |
0 |
18 |
23 |
23 |
|
19 |
23 |
23 |
|
22 |
25 |
24 |
+ 1 |
23 |
23 |
23,5 |
0,5 |
24 |
23 |
23 |
0 |
25 |
22 |
23 |
- 1 |
26 |
22 |
23 |
- 1 |
29 |
24 |
24 |
0 |
30 |
22,5 |
23 |
- 0,5 |
31 |
21 |
22 |
- 1 |
Setembro de
1994
Temperaturas
Q. X |
Q. XI |
||
|
Diferença |
Coro Alto 16h |
Diferença |
|
0 |
23 |
- 1 |
|
+ 0,5 |
24 |
- 1 |
|
+ 0,5 |
25 |
- 1 |
|
+ 2 |
24 |
0 |
|
+ 4 |
25 |
0 |
|
+ 4 |
24 |
0 |
|
+ 5 |
24 |
0 |
|
+ 3 |
23 |
0 |
|
+ 1,5 |
22 |
+ 1 |
|
+ 0,5 |
23 |
- 1 |
|
+ 3,5 |
23 |
+ 1 |
|
0 |
23 |
- 1 |
|
+ 2 |
22 |
0 |
|
- 0,5 |
21 |
0 |
|
- 1,5 |
22 |
- 0 |
|
- 0,5 |
24 |
- 3 |
|
+ 2,5 |
25 |
- 1 |
|
+ 5 |
24 |
+ 1 |
|
+ 3 |
24 |
0 |
|
+ 3,5 |
23 |
+ 1 |
|
+ 2,5 |
29 |
0 |
|
+ 4,5 |
23 |
- 1 |
|
+ 3 |
21 |
+ 1 |
|
+ 0,5 |
21 |
0 |
|
+ 2,5 |
22 |
- 1 |
|
+ 1 |
22 |
- 2 |
|
+ 0,5 |
21 |
- 1 |
|
- 1,5 |
21 |
- 1 |
|
- 0,5 |
21 |
0 |
Humidade
Relativa
Setembro de
1994
Q. XII
Dias |
Coro - Alto |
Santana |
Diferença |
1 |
80 |
98 |
18 |
2 |
77 |
86 |
11 |
6 |
77 |
87 |
10 |
7 |
80 |
92 |
12 |
8 |
76 |
79 |
13 |
9 |
76 |
85 |
9 |
12 |
76 |
85 |
12 |
13 |
80 |
91 |
11 |
14 |
77 |
89 |
12 |
15 |
77 |
79 |
2 |
19 |
80 |
92 |
12 |
21 |
76 |
76 |
0 |
22 |
76 |
88 |
12 |
23 |
76 |
76 |
0 |
26 |
72 |
77 |
5 |
27 |
72 |
70 |
2 |
H. Relativa em
Setembro de 1994 no Coro Alto - Igreja Matriz da R. Grande
Q. XIII
Dia |
10h |
16h |
Diferença |
1 |
80 |
77 |
+ 3 |
2 |
77 |
77 |
0 |
6 |
77 |
77 |
0 |
7 |
80 |
77 |
- 3 |
8 |
76 |
73 |
+ 3 |
9 |
76 |
73 |
+ 3 |
12 |
76 |
77 |
- 1 |
13 |
80 |
80 |
0 |
14 |
77 |
77 |
0 |
15 |
70 |
70 |
0 |
16 |
80 |
77 |
+ 3 |
20 |
80 |
77 |
+ 3 |
21 |
76 |
76 |
0 |
22 |
76 |
77 |
- 1 |
23 |
76 |
76 |
0 |
26 |
72 |
69 |
+ 3 |
27 |
72 |
68 |
+ 4 |
28 |
72 |
72 |
0 |
TOTAL H. R. média |
76,27 |
75 |
1,27 |
Precipitação -
Valor máximo e mínimo
Q. XIV
|
1991 |
1992 |
1993 |
1994 |
||||
Mês |
Valor Máximo |
Valor Médio |
Valor Máximo |
Valor Médio |
Valor Máximo |
Valor Médio |
Valor Máximo |
Valor Médio |
Janeiro |
18,2 mm |
3,45 |
27,0 |
9,16 |
25,7 |
5,32 |
13,8 |
1,4 |
Fevereiro |
23,5 mm |
4,12 mm |
24,2 |
4,41 |
25,6 |
3,3 |
31,2 |
5,2 |
Março |
51,9 mm |
3,6 mm |
10,9 |
1,16 |
27,5 |
3,94 |
4,2 |
0,3 |
Abril |
|
|
13,4 |
0,94 |
23,5 |
1,36 |
32,2 |
1,8 |
Maio |
|
|
36,7 |
5,54 |
21,3 |
5,2 |
13,0 |
1,7 |
Junho |
|
|
9,0 |
0,70 |
21,3 |
1,6 |
29,9 |
1,19 |
Julho |
|
|
1,2 |
0,07 |
4,3 |
0,5 |
5,1 |
0,3 |
Agosto |
|
|
20,5 |
1,76 |
10,4 |
0,9 |
21,8 |
1,8 |
Setembro |
|
|
13,2 |
1,54 |
13,1 |
1,2 |
7,5 |
0,3 |
Outubro |
|
|
8 mm |
1,2 |
65,5 |
8,4 |
|
|
Novembro |
|
|
66,7 mm |
5,77 |
27,4 |
4,16 |
|
|
Dezembro |
|
|
40,9 mm |
3,22 |
8,8 |
1,3 |
|
|
Ano |
|
|
|
2,95 |
|
3,09 |
|
1,55 |
Temperaturas
Maio de 1992
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
14 / 5 |
16 / 5 |
1 |
3 / 4 |
16 |
17 |
1 |
5 / 6 |
17 |
16,5 |
0,5 |
7 / 8 |
18,5 |
20 |
1,5 |
9 / 10 |
19 |
20 |
1 |
11 / 12 |
20,5 |
24,5 |
1 |
13 / 14 |
18,5 |
19 |
0,5 |
15 / 16 |
17 |
17,5 |
0,5 |
17 / 18 |
19 |
20 |
1 |
19 / 20 |
16 |
15,5 |
0,5 |
21 / 22 |
16 |
17 |
1 |
23 / 24 |
18,5 |
19 |
0,5 |
25 / 26 |
18,5 |
19,5 |
1 |
27 / 28 |
19,5 |
19,5 |
0 |
29 / 30 |
18,5 |
17,5 |
1 |
31 |
18,5 |
|
|
Temperaturas
Junho 1992
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
17,5 |
18 |
0,5 |
3 / 4 |
18,5 |
20 |
1,5 |
5 / 6 |
17 |
19 |
2 |
7 / 8 |
20 |
18 |
2 |
9 / 10 |
19 |
21 |
2 |
11 / 12 |
20,5 |
21 |
0,5 |
13 / 14 |
19 |
18 |
1 |
15 / 16 |
19 |
19 |
0 |
17 / 18 |
20,5 |
20 |
0,5 |
19 / 20 |
20 |
20,5 |
0,5 |
21 / 22 |
20 |
20 |
0 |
23 / 24 |
20,5 |
20,5 |
0 |
25 / 26 |
22 |
21,5 |
0,5 |
27 / 28 |
21,5 |
21,5 |
0 |
29 / 30 |
22 |
24,5 |
2,5 |
|
|
|
|
Temperaturas
Julho de 1992
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
22 |
21 |
1 |
3 / 4 |
21 |
23 |
2 |
5 / 6 |
24 |
23,5 |
0,5 |
7 / 8 |
22,5 |
22 |
0,5 |
9 / 10 |
21,5 |
21 |
0,5 |
11 / 12 |
22,5 |
24,8 |
2,3 |
13 / 14 |
23,5 |
24 |
0,5 |
15 / 16 |
24,5 |
22,5 |
2 |
17 / 18 |
22,5 |
24 |
1,5 |
19 / 20 |
19,5 |
18,5 |
1 |
21 / 22 |
21 |
21 |
0 |
23 / 24 |
21 |
20,5 |
0,5 |
25 / 26 |
22 |
23,5 |
1,5 |
27 / 28 |
22 |
19 |
3 |
29 / 30 |
22 |
22,5 |
0,5 |
Temperaturas
Agosto de 1992
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
22,5 |
21,5 |
1 |
3 / 4 |
21 |
22,5 |
1,5 |
5 / 6 |
23 |
22 |
1 |
7 / 8 |
22 |
22 |
0 |
9 / 10 |
23,5 |
21,5 |
2 |
11 / 12 |
23 |
22,5 |
0,5 |
13 / 14 |
22,5 |
22,5 |
0 |
15 / 16 |
23 |
21 |
2 |
17 / 18 |
20 |
20,5 |
0,5 |
19 / 20 |
21 |
20,5 |
0,5 |
21 / 22 |
21 |
21,5 |
0,5 |
23 / 24 |
22 |
22 |
0 |
25 / 26 |
22,5 |
19,5 |
3 |
27 / 28 |
19 |
22 |
3 |
29 / 30 |
20 |
21,5 |
1,5 |
Temperaturas
Setembro de
1992
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
23 |
19,5 |
3,5 |
3 / 4 |
23 |
22,5 |
0,5 |
5 / 6 |
22,5 |
20,5 |
2 |
7 / 8 |
21 |
20 |
1 |
9 / 10 |
20 |
20 |
0 |
11 / 12 |
19,5 |
18,5 |
1 |
13 / 14 |
18,5 |
19,5 |
1 |
15 / 16 |
18,5 |
18 |
0,5 |
17 / 18 |
18 |
19,5 |
1,5 |
19 / 20 |
19,5 |
18 |
1,5 |
21 / 22 |
19 |
19,5 |
0,5 |
23 / 24 |
19,5 |
19 |
0,5 |
25 / 26 |
17 |
21 |
4 |
27 / 28 |
20,5 |
20 |
0,5 |
29 / 30 |
22 |
20,5 |
1,5 |
Temperaturas
Outubro de
1992
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
19 |
20 |
1 |
3 / 4 |
21 |
20 |
1 |
5 / 6 |
20 |
20,5 |
0,5 |
7 / 8 |
21 |
20,5 |
0,5 |
9 / 10 |
20 |
19,5 |
0,5 |
11 / 12 |
19,5 |
20,5 |
1 |
13 / 14 |
20 |
19 |
1 |
15 / 16 |
18,5 |
16,5 |
2 |
17 / 18 |
18 |
16,5 |
1,5 |
19 / 20 |
15,5 |
16 |
0,5 |
21 / 22 |
16,5 |
16 |
0,5 |
23 / 24 |
18,5 |
20 |
1,5 |
25 / 26 |
19 |
20,5 |
1,5 |
27 / 28 |
20,5 |
19 |
1,5 |
29 / 30 |
18 |
15,5 |
2,5 |
Temperaturas
Novembro de
1992
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferenças |
1 / 2 |
18,5 |
19,5 |
1 |
3 / 4 |
20,5 |
20 |
0,5 |
5 / 6 |
21 |
20,5 |
0,5 |
7 / 8 |
21 |
18 |
3 |
9 / 10 |
18 |
19 |
1 |
11 / 12 |
19 |
19 |
0 |
13 / 14 |
17,5 |
15,5 |
2 |
15 / 16 |
16,5 |
15,5 |
1 |
17 / 18 |
17,5 |
18 |
0,5 |
19 / 20 |
18,5 |
19,5 |
1 |
21 / 22 |
20 |
14,5 |
5,5 |
23 / 24 |
18,5 |
19 |
0,5 |
25 / 26 |
18 |
18 |
0 |
27 / 28 |
18,5 |
18 |
0,5 |
29 / 30 |
14 |
18,5 |
4,5 |
Temperaturas
Dezembro de
1992
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferenças |
1 / 2 |
19,5 |
17,5 |
2 |
3 / 4 |
19 |
18,5 |
0,5 |
5 / 6 |
17 |
18 |
1 |
7 / 8 |
18 |
16,5 |
1,5 |
9 / 10 |
13,5 |
15 |
1,5 |
11 / 12 |
14,5 |
15 |
0,5 |
13 / 14 |
15 |
14 |
1 |
15 / 16 |
14 |
16 |
2 |
17 / 18 |
19,5 |
12,5 |
7 |
19 / 20 |
13,5 |
11 |
2,5 |
21 / 22 |
15 |
12 |
3 |
23 / 24 |
10,5 |
13,5 |
3 |
25 / 26 |
16 |
12 |
4 |
27 / 28 |
13 |
12,5 |
0,5 |
29 / 30 |
12 |
12 |
0 |
Temperaturas
Janeiro de
1993
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
15 |
18 |
3 |
3 / 4 |
17,5 |
11,5 |
6 |
5 / 6 |
13 |
9 |
4 |
7 / 8 |
10,5 |
16 |
5,5 |
9 / 10 |
17 |
16,5 |
0,5 |
11 / 12 |
16,5 |
12 |
4,5 |
13 / 14 |
17 |
13 |
4 |
15 / 16 |
15 |
12,5 |
2,5 |
17 / 18 |
11,5 |
12 |
0,5 |
19 / 20 |
15 |
16 |
1 |
21 / 22 |
16 |
16 |
0 |
23 / 24 |
16,5 |
16 |
0,5 |
25 / 26 |
16 |
13 |
3 |
27 / 28 |
14,5 |
13,5 |
1,0 |
29 / 30 |
12,5 |
12,5 |
0 |
Temperaturas
Fevereiro de
1993
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
16,5 |
14 |
2,5 |
3 / 4 |
15 |
14,5 |
0,5 |
5 / 6 |
11 |
14 |
3 |
7 / 8 |
12 |
9,5 |
2,5 |
9 / 10 |
15 |
15 |
0 |
11 / 12 |
15 |
12,5 |
2,5 |
13 / 14 |
11,5 |
12,5 |
1 |
15 / 16 |
15 |
14 |
1 |
17 / 18 |
12 |
10 |
2 |
19 / 20 |
12 |
12 |
0 |
21 / 22 |
13 |
12,5 |
0,5 |
23 / 24 |
12 |
13 |
1 |
25 / 26 |
12 |
12 |
0 |
27 / 28 |
13 |
11,5 |
1,5 |
Temperaturas
Março de 1993
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferenças |
1 / 2 |
11,5 |
10,5 |
1 |
3 / 4 |
12,5 |
10 |
2,5 |
5 / 6 |
13 |
13 |
0 |
7 / 8 |
14 |
14 |
0 |
9 / 10 |
16 |
16 |
0 |
11 / 12 |
11 |
12,5 |
1,5 |
13 / 14 |
11,5 |
10,5 |
1 |
15 / 16 |
14 |
15 |
1 |
17 / 18 |
15 |
15 |
0 |
19 / 20 |
15 |
14 |
1 |
21 / 22 |
15 |
14,5 |
0,5 |
23 / 24 |
13 |
15 |
2 |
25 / 26 |
12 |
11,5 |
0,5 |
27 / 28 |
12 |
14,5 |
2,5 |
29 / 30 |
15,5 |
14,5 |
1 |
Temperaturas
Abril de 1993
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
16 |
14,5 |
1,5 |
3 / 4 |
14,5 |
16 |
1,5 |
5 / 6 |
17 |
16 |
1 |
7 / 8 |
14,5 |
14 |
0,5 |
9 / 10 |
13,5 |
13,5 |
0 |
11 / 12 |
12,5 |
13 |
0,5 |
13 / 14 |
13,5 |
13,5 |
0 |
15 / 16 |
14 |
15,5 |
1,5 |
17 / 18 |
16,5 |
14 |
2,5 |
19 / 20 |
12 |
13 |
1 |
21 / 22 |
13,5 |
14 |
0,5 |
23 / 24 |
15 |
15 |
0 |
25 / 26 |
14,5 |
15 |
0,5 |
27 / 28 |
13,5 |
15 |
1,5 |
29 / 30 |
14 |
14 |
0 |
Temperaturas
Maio de 1993
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
13,5 |
12,5 |
1 |
3 / 4 |
12,5 |
12,5 |
0 |
5 / 6 |
15 |
15 |
0 |
7 / 8 |
15,5 |
15 |
0,5 |
9 / 10 |
15 |
15 |
0 |
11 / 12 |
14 |
15 |
1 |
13 / 14 |
18 |
16,5 |
1,5 |
15 / 16 |
16 |
13,5 |
2,5 |
17 / 18 |
13,5 |
15,5 |
2 |
19 / 20 |
15,5 |
16 |
0,5 |
21 / 22 |
15 |
15 |
0 |
23 / 24 |
14,5 |
12,5 |
2 |
25 / 26 |
14,5 |
14,5 |
0 |
27 / 28 |
16,5 |
15,5 |
1 |
29 / 30 |
17,5 |
17,5 |
0 |
Temperaturas
Junho de 1993
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
18 |
18 |
0 |
3 / 4 |
17 |
18 |
1 |
5 / 6 |
19 |
16 |
3 |
7 / 8 |
17 |
16 |
1 |
9 / 10 |
16 |
18 |
2 |
11 / 12 |
18,5 |
20 |
1,5 |
13 / 14 |
19,5 |
20,5 |
1 |
15 / 16 |
20,5 |
19,5 |
1 |
17 / 18 |
19 |
15,5 |
3,5 |
19 / 20 |
16,5 |
16,5 |
0 |
21 / 22 |
19,5 |
17,5 |
2 |
23 / 24 |
17,5 |
17,5 |
0 |
25 / 26 |
17,5 |
18,5 |
1 |
27 / 28 |
19 |
20 |
1 |
29 / 30 |
19 |
19 |
0 |
Temperaturas
Julho de 1993
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
18,5 |
17,5 |
1 |
3 / 4 |
17,5 |
17,5 |
0 |
5 / 6 |
18 |
17 |
1 |
7 / 8 |
18 |
18,5 |
0,5 |
9 / 10 |
18,5 |
19 |
0,5 |
11 / 12 |
19,5 |
20 |
0,5 |
13 / 14 |
20 |
21,5 |
1,5 |
15 / 16 |
21,5 |
22 |
0,5 |
17 / 18 |
21 |
20 |
1 |
19 / 20 |
20 |
18,5 |
1,5 |
21 / 22 |
18,5 |
20 |
1,5 |
23 / 24 |
20,5 |
20,5 |
0 |
25 / 26 |
19 |
21,5 |
2,5 |
27 / 28 |
23 |
23 |
0 |
29 / 30 |
22 |
23 |
1 |
Temperaturas
Agosto de 1993
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
22 |
20 |
2 |
3 / 4 |
22 |
21 |
1 |
5 / 6 |
21,5 |
21,5 |
0 |
7 / 8 |
19,5 |
21 |
1,5 |
9 / 10 |
19,5 |
20 |
0,5 |
11 / 12 |
21 |
20 |
1 |
13 / 14 |
21,5 |
24,5 |
3 |
15 / 16 |
20,5 |
20 |
0,5 |
17 / 18 |
20,5 |
21 |
0,5 |
19 / 20 |
20,5 |
22 |
1,5 |
21 / 22 |
20,5 |
22 |
1,5 |
23 / 24 |
19 |
20 |
1 |
25 / 26 |
20,5 |
21 |
0,5 |
27 / 28 |
21 |
21,5 |
0,5 |
29 / 30 |
22 |
20 |
2 |
Temperaturas
Setembro de
1993
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
22,5 |
21 |
1,5 |
3 / 4 |
20,5 |
20 |
0,5 |
5 / 6 |
21 |
20,5 |
0,5 |
7 / 8 |
21,5 |
20,5 |
1 |
9 / 10 |
20 |
22 |
2 |
11 / 12 |
20 |
19,5 |
0,5 |
13 / 14 |
22 |
17 |
5 |
15 / 16 |
18,5 |
21,5 |
3 |
17 / 18 |
22,5 |
19 |
3,5 |
19 / 20 |
19,5 |
19,5 |
0 |
21 / 22 |
17,5 |
19,5 |
2 |
23 / 24 |
20,5 |
20 |
0,5 |
25 / 26 |
21 |
20 |
1 |
27 / 28 |
21 |
19,5 |
1,5 |
29 / 30 |
19,5 |
20 |
0,5 |
Temperaturas
Outubro de
1993
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
20 |
21,5 |
1,5 |
3 / 4 |
19 |
18,5 |
0,5 |
5 / 6 |
19 |
17 |
2 |
7 / 8 |
19 |
18 |
1 |
9 / 10 |
19 |
17,5 |
1,5 |
11 / 12 |
17,5 |
17,5 |
0 |
13 / 14 |
17,5 |
16,5 |
1 |
15 / 16 |
16 |
17,5 |
1,5 |
17 / 18 |
18,5 |
21 |
2,5 |
19 / 20 |
18,5 |
18,5 |
0 |
21 / 22 |
20 |
19 |
1 |
23 / 24 |
19 |
17,5 |
1,5 |
25 / 26 |
17,5 |
17 |
0,5 |
27 / 28 |
16 |
19 |
3 |
29 / 30 |
16,5 |
18 |
1,5 |
Temperaturas
Novembro de
1993
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
18 |
16,5 |
1,5 |
3 / 4 |
19,5 |
15,5 |
4 |
5 / 6 |
15,5 |
16,5 |
1 |
7 / 8 |
15,5 |
16 |
0,5 |
9 / 10 |
17,5 |
16 |
0,5 |
11 / 12 |
15,5 |
17,5 |
2 |
13 / 14 |
16,5 |
17,5 |
1 |
15 / 16 |
18 |
19 |
1 |
17 / 18 |
15,5 |
13 |
2,5 |
19 / 20 |
14 |
13,5 |
0,5 |
21 / 22 |
13,5 |
14 |
0,5 |
23 / 24 |
12,5 |
14,5 |
2 |
25 / 26 |
18,5 |
18,5 |
0 |
27 / 28 |
17,5 |
11 |
6,5 |
29 / 30 |
13 |
13 |
0 |
Temperaturas
Dezembro de
1993
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
15 |
14 |
1 |
3 / 4 |
13,5 |
13 |
0,5 |
5 / 6 |
14 |
12,5 |
1,5 |
7 / 8 |
13,5 |
14 |
0,5 |
9 / 10 |
13 |
14,5 |
1,5 |
11 / 12 |
15 |
11 |
4 |
13 / 14 |
13 |
12,5 |
0,5 |
15 / 16 |
15 |
17,5 |
2,5 |
17 / 18 |
17,5 |
16 |
1,5 |
19 / 20 |
17 |
14,5 |
2,5 |
21 / 22 |
12 |
9,5 |
2,5 |
23 / 24 |
11 |
12,5 |
1,5 |
25 / 26 |
14,5 |
17 |
2,5 |
27 / 28 |
17 |
17 |
0 |
29 / 30 |
16 |
16 |
0 |
Temperaturas
Janeiro de
1994
Santana
Q. XV
Dias |
Temperaturas |
Temperaturas |
Diferença |
1 / 2 |
15,5 |
12,5 |
3 |
3 / 4 |
12,5 |
16 |
3,5 |
5 / 6 |
14 |
16 |
2 |
7 / 8 |
16,5 |
13,5 |
3 |
9 / 10 |
14,5 |
16,5 |
2 |
11 / 12 |
14 |
13 |
1 |
13 / 14 |
10,5 |
12,5 |
2 |
15 / 16 |
16,5 |
11,5 |
5 |
17 / 18 |
11,5 |
13,5 |
2 |
19 / 20 |
12,5 |
12,5 |
0 |
21 / 22 |
11 |
12 |
1 |
23 / 24 |
12,5 |
13,5 |
1 |
25 / 26 |
12 |
12 |
0 |
27 / 28 |
13,5 |
15 |
1,5 |
29 / 30 |
12 |
13 |
1 |
[1] Mário Moura “ Rascunho que há-de
servir de base para o estudo e definição de uma política de conservação
preventiva e elaboração de uma carta deontológica: Arcano Místico de Madre
Margarida Isabel do Apocalipse “ ( trabalho curricular da cadeira do engº Luís
Casanovas )
- Lisboa Junho de 1994.
[2] O período em que desenvolvemos o estudo ( meados de Agosto a meados de Outubro ) não foi propício.
[3] Quanto às medições, e, sem as ter confirmado
basear-me-ei nos dados adiantados pelo
senhor referido conforme vêm registadas no seu livro intitulado “ A Ribeira
Grande “.
( ) Medidas a confirmar Ver onde pertence no texto estes parêntesis.
[4] Drº Paula Romão, 2 Arcano Místico Igreja Matriz da Ribeira Grande. Relatório de prospecção - 24 de Outubro de 1994 - Centro de Estudo Conservação e Restauro dos Açores.
[5] Idem, ibidem
[6] Idem, ibidem
[7] Cf. “ Diário de experiência : tentativa de reconstituição da massa e das figuras dos quadros do Arcano Místico de Madre Margarida Isabel do Apocalipse - ( Mário Moura ) - iniciado em 14 de Fevereiro de 1995.
[8] Ver a localização desta nota
[9] Não enontro esta nota em indice
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