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A mostrar mensagens de agosto, 2024

A Levada - XV

                                                                     A Levada – XV Os terramotos e os vulcões do Verão de 1563 e a cheia do Inverno puseram a Ribeira Grande de rastos. Havendo os moinhos da ribeira Grande sido destruídos ou danificados a ponto de não poderem moer, onde foi a Vila moer? À Ribeirinha? Haveria moinhos na Ribeirinha? [1] Se já houvesse, era preciso que não tivessem sido danificados. Não havendo moinhos, podiam ter feito um ou outro provisório na Ribeirinha? Ou na ribeira do Salto, como já haviam feito por alturas da peste de 1526/7? Ou adaptado um moinho de pastel? Ou engenho de açúcar? Dificilmente (ou nunca) o saberemos. Fosse como fosse, nunca passaria de uma solução de recurso. Mesmo que as águas da ribeirinha e da ribeira do Salto fossem capazes de fazer mover os moinhos do capitã...

Resgate da ribeira Seca – XIV

Resgate da ribeira Seca – XIV Tal como a ribeira Grande, a ribeira Seca desagua no areal do Monte Verde. [1] Distingue-se (porém) daquela outra, por ser mais pequena, não ter caudal permanente (por isso não lhe fazem análises à qualidade das suas águas) e por pertencer a uma (espécie de) sub-bacia hidrográfica da bacia hidrográfica da Ribeira Grande. [2] E por ter ainda (alguma) vida própria. Uma semana antes e duas depois da cheia de três de Junho último que inundou o centro da Cidade, a ribeira Seca inundou o Monte Verde com milhares de canas, toneladas de pedra-pomes, plásticos, lama e o que só o laboratório poderá identificar. Enquanto isso, a ribeira Grande corria mansa. [3] Apesar das diferenças, ambas são vítimas de descargas ilegais provenientes de meia dúzia de agro-industriais e de um número assinalável de efluentes domésticos. Não custa (assim) perceber que, sem o seu resgate (mais o da vala dos moinhos da Condessa) não haverá resgate ambiental possível do Areal do Mont...