Não há laranja, há baleia! No Norte há mais Baleias!!
(Porto de Santa Iria - XI)
Se em 1869, alegando urgência, Supico pedira mais
obras para Santa Iria, não tardaria a mudar drasticamente de opinião. O
comentário que tece no Almanaque Popular dos Açores de
1870, cujo texto deverá ser de 1869, é radicalmente diferente: ‘podia entreter bastante actividade marítima;
mas impede-lho a falta de um bom e seguro porto. O de S. Iria que com grande
dispêndio se melhorou não tem atraído a navegação, talvez por não oferecer as
precisas garantias de segurança.’[1] O
que acontecera entretanto?
Sinal de que Santa Iria não iria passar daquilo mesmo,
naquele ano de 1875 termina o Livro do Posto Fiscal de Santa Iria e há a
proposta (nunca concretizada) de um varadouro no Poço do Castelo na Ribeira
Grande. O varadouro serviria para
receber os produtos de várias partes do Concelho que seriam depois encaminhados
para os portos do Sul. Não se conhece qualquer acção no sentido de
fazer obras em Santa Iria. O que se conhece, então, em complementaridade ou em
alternativa ao Porto de Santa Iria, talvez por ficar no centro da Vila, foi a
pretensão de se melhorar o ‘porto’
junto ao castelo de que já se falava no século XVIII. Em
1875, pretendia-se construir um ‘Varadouro/ O Sr. engenheiro Miguel Henriques
projecta fazer um varadouro no poço denominado - do Castelo - da Ribeira
Grande. A Câmara consignou na acta de sua sessão um voto de agradecimento ao
mesmo sr. engenheiro, pelo interesse que toma pelo aumento e prosperidade do
concelho.’[2]
Se restassem dúvidas acerca do destino do Porto de
Santa Iria, a prática iria desfazer quaisquer que porventura restassem. Neste
mesmo ano arrancam os trabalhos no porto de Vila do Porto, com um projecto após
a destruição de Janeiro daquele mesmo ano.[3] O
dinheiro era escasso, além de tentar acudir a Santa Maria, em São Miguel estava
tomada a decisão: concentrar os investimentos no Porto artificial de Ponta
Delgada a qualquer custo. Era sede do Distrito, o que se fizesse (e que fosse
importante) teria de ser lá, o mais perto possível das portas da cidade.[4]
A elite de Ponta Delgada, os donos da Ilha e das melhores terras da Ribeira
Grande, de onde tiravam o seu poder económico, tendo os políticos mais
poderosos ao seu serviço, juntaram forças pela doca de Ponta Delgada: ‘(…) Viscondes da Praia, Francisco Machado de Faria e Maia, Jorge
Hayes, José Jácome Correia, Amâncio Gago da Câmara, Clemente Joaquim da Costa,
Jacinto Fernandes Gil, José Jacinto da Luz, Nicolau António Borges, Ernesto do
Canto, António José de Vasconcelos, Ricardo José de Sequeira e José Maria
Raposo do Amaral.’[5]
Como poderiam João Albino Peixoto, Silveira Estrela e poucos mais, lhes fazer
frente? Era David contra Golias? Dizer que eram a segunda economia da Ilha ou
que eram pouco menos do que Ponta Delgada, não chegou.
Apesar da vontade do mais forte prevalecer, a decisão
de apostar apenas na doca de Ponta Delgada tratou-se apenas de uma decisão
política, não significando que não pudesse haver portos no Norte da Ilha. Se se
seguir a par e passo a saga da construção do Porto artificial de Ponta Delgada,
os passos da construção, destruição, reconstrução, novo plano, inúmeros
técnicos do país e de fora dele, com enormes derrapagens, fica-se com a ideia
que se queria construir a todo o custo o porto ali e não em Vila Franca ou no
Norte.[6] O que
não quer dizer que ali fosse em termos técnicos o melhor local para tal
construção. A ideia era fazer um bom porto em Ponta Delgada e ligar a ilha a
Ponta Delgada através de estradas. Alternativa a Norte? Sim, para o ‘Dia de São Nunca à tarde.’
Adolfo Ferreira de Loureiro (n.
12-12-1836- f. 22-11-1911) chega aos Açores numa
altura em que a questão dos portos e ancoradouros na Ilha de São Miguel e de
Santa Maria parece estar definida e assente. Na ‘Introdução,’ ao seu trabalho, datada de Novembro de 1911,e ao que
parece incompleto, Loureiro agradece a Aníbal Gomes Ferreira Cabido, nos termos
seguintes: ‘O Sr. Aníbal Gomes Ferreira
Cabido, também meu colega, com uma dedicação, inteligência e zelo, que muito me
obrigaram, e com o conhecimento que possui de todas as Ilhas dos Açores, já
como engenheiro, que foi das Obras Públicas do Distrito de Ponta Delgada, já
como encarregado da circunscrição Industrial das Ilhas açorianas, deu-me
preciosas informações técnicas e económicas dalguns portos secundários e
prestou-me serviços que jamais olvidarei.’[7]
Loureiro conhecia bem a realidade açoriana, pois, em 1880 e, mais tarde, em
1896, fora encarregado de informar os ministérios do Reino sobre os portos de
Ponta Delgada e do Faial. Mas o seu trabalho
sobre os Açores, repetimos, parece estar inacabado. Será essa a explicação para
só se referir a Vila do Porto e a Ponta Delgada, deixando de fora Vila Franca
do Campo, Ribeira Grande e Capelas? Não sei.
O que se sabe é que aceitara em
1901, (portaria
de 05.07.1901), cerca de um ano antes de se reformar aos 66 anos, com uma saúde
já algo debilitada, ‘o encargo de
elaborar aquilo que viria a constituir a sua obra fundamental, que só por si
teria bastado para o imortalizar, Os Portos Marítimos de Portugal e Ilhas
Adjacentes, de que os dois primeiros volumes, relativos aos portos de Caminha à
Ericeira, são publicados logo em 1904. Esta tarefa ocupou-o até morrer, em
Novembro de 1911. A Parte II (Arquipélago dos Açores) do último volume ficou
incompleta, e foi publicada postumamente.’[8]
Ora Cabido, natural da Ribeira Grande, casado em Ponta
Delgada, que passava invariavelmente o Verão na Ribeirinha, onde terá falecido,
conheceria bem a situação do Porto de Santa Iria e a opção que se fizera por
Ponta Delgada. Que não foi isenta de questões técnicas. Veja-se que os navios
iam abrigar-se no Norte nas Capelas.
Aquela
intratável gente, como em privado chamava José do Canto à gente da Ribeira
Grande, não ficou a ver navios, passou a ver baleias. O porto de
Santa Iria, preterido pelos portos de Vila do Porto e de Ponta Delgada, foi
usado para outros fins além da pesca e da exportação da laranja. Um
requerimento para uma fábrica ‘de
derreter óleos de baleia no porto de Santa Iria.’[9] Em
1895, o jornal de Francisco Maria Supico, A
Persuasão, a 6 de Fevereiro, fazendo o balanço do ano de 1894, informa os seus leitores da
constituição na cidade de Lisboa de uma empresa de baleação com capitais micaelenses e do
continente. Em Abril,
começaram os trabalhos de construção do edifício e a 6 de Novembro o serviço de
assentamento da maquinaria. Uma
pausa. A primeira tentativa falhara, vingando à segunda. Mas aquele
porto provavelmente terá servido de apoio à baleia ainda antes de 1894, talvez
já na década anterior, quando tudo terá começado na ilha de S. Miguel.
Antes de mais,
haverá ainda muito a pesquisar na História da baleação na Ilha de S. Miguel. Há
duas datas para o início, uma aponta pra o ano de 1884, situando-a no ‘no Calhau
Miúdo, nas Capelas.[10] Há outra que alega
outro ano: 1886. Amâncio Júlio Cabral, segundo declara a Bettencourt, é o
pioneiro na ilha de S. Miguel da faina da baleia. Haviam-lhe chegado da Ilha do
Faial duas embarcações, pretendendo pescar a baleia na costa norte pois era ‘reputada como sendo aquela por onde mais
baleias passavam.’[11] Por dificuldades
financeiras só pôde ir avante em 1886, entretanto, tendo ainda em conta a sua
versão, fora antecipado por quatro embarcações em quatro dos portos disponíveis
da costa norte. Não diz quais, mas é provável que tenham sido os de Santa Iria,
agora que a laranja deixara de ser por aí exportada, Porto Formoso, Capelas e
Santo António ou outro local da Bretanha, supomos. Decidido a avançar, Amâncio
foi para Vila Franca do Campo, onde no verão de 1886 ainda apanhou três
cachalotes. Como ‘a breve trecho,
desorganizaram-se as companhias estabelecidas nos quatro portos,’ Amâncio,
sabendo que no norte era melhor, ‘assentou
definitivamente a sua base de operações no porto das Capelas, onde ainda hoje
[1922] está.’
É, pois, muito
provável, que houvesse alguma actividade em Santa Iria antes de 1894, no
entanto, até ao momento, só há referência directa para quele ano de 1894. O
mesmo se aplicará ao Porto Formoso. Pelo menos em 1893, o Porto Formoso, o
vizinho ao lado, já pescava baleias.[12]
Jorge Gamboa,
em Maio de 1989, omitindo a fonte de informação, aponta uma data bastante mais
recuada para aquela actividade: ‘terceiro quartel do século XVIII,
uma outra actividade surgiu no porto de Santa Iria …a pesca da baleia. Esta
actividade que se prolongou por todo o século XIX (…).’[13] Para
a baleação ‘a partir da costa,’ há
quem aponte o porto Pim, na Horta, e o ano de 1832. A primeira empresa
registada conhecida, é de 1857 para a Ilha das Flores. E no Pico, surge em
1876.[14]
Estaria Jorge a referir-se à pesca da baleia pelos americanos de New Bedford e
de outras cidades da Nova Inglaterra? Ou Ingleses? Por exemplo, no verão de
1766, quando D. Antão de Almada, primeiro Governador-Geral dos Açores, foi
informado de que ‘todo o verão tinham
andado os ingleses, com mais de 60 embarcações, à pescaria das baleias, do que
tiravam grande proveito. Ao que consta, pescavam ao largo do Faial.’[15]
Em 1784, outro Governador-Geral, Dinis Gregório de Melo Castro mandava
dizer à Rainha D. Maria I que havia ‘grande
número de navios à pesca das baleias.’[16]
Muito provavelmente, Gamboa terá
retirado a ideia da baleação no século XVIII da leitura do
parágrafo inicial do artigo da Revista Açores.
Voltando a Santa Iria, o porto
continuou a servir ou a prestar-se a servir a pesca da baleia, ainda na segunda
década do século XX, de acordo com o conde de Jácome Correia. [17] Ilustrando um
trabalho do Príncipe de Mónaco, intitulado Morte de um cachalote, duas
fotografias legendadas, uma, ‘Porto de
Santa Iria – Canoas baleeiras,’ outra, ‘Porto
de Santa Iria – Uma Baleia.’[18] Ainda mais duas. Os
clichés são de Amâncio Júlio Cabral e estão sinalizados com P. Marinho gr. Seriam
reproduzidos em 1922 num artigo de J. A. Bettencourt sobre a história da pesca
à baleia em S. Miguel. Amâncio Júlio Cabral, que assina os clichés, ainda vivo e
no activo à altura, sem o referir explicitamente, parece referir implicitamente
a uma utilização do porto de Santa Iria para aquele fim ainda em 1922.[19]
Segundo se poderá depreender de Sarmento
Rodrigues, a faina continuaria ainda na década de quarenta.[20] Ou
seria possível que continuasse? Não consegui uma resposta clara. Ora, de facto,
em 1940-41, Nicolau de Sousa Lima obteve autorização do pedido que fizera em
1930/40 para ‘instalar uma prensa, na sua
oficina de cozedura de carne e resíduos de cetáceos,’ no ‘Porto de Santa Iria. Ilha de São Miguel.’
No ano seguinte, em 1942/43, desejando aumentar a ‘produção,’ Nicolau Sousa Lima, pede licença para no mesmo Porto de
Santa Iria, ‘instalar 2 caldeiros com 1
metro cúbico, cada, destinados ao derretimento de gorduras de cetáceos, a fogo
nu, na sua oficina.’ Pedido que lhe foi negado oficialmente em 1943/1944.[21] Terá
sido indeferido porque houve quem na Ribeirinha protestasse contra o mau cheiro
e a sujidade das águas do porto onde se iam banhar? O porto era o local de
banhos de toda a freguesia e arredores. Dizia mais, na Ribeirinha havia três
grandes momentos de festa: os banhos no porto, a quinta-feira Santa nas Gramas
e a terça-feira do Santíssimo salvador nas Caldeiras.[22]
Ou terá sido indeferido para dar vantagem a empresas concorrentes? Não sei. Nem
sequer sei se foi usado. Para o período em que parece que o Conde de Jácome
Correia se tenha referido, diga-se que entre 1908 e 1910, ‘só duas armações estariam registadas em S. Miguel, ambas localizadas
nas Capelas.’[23] O
registo estaria completo? Jácome Correia referir-se-ia a data posterior? Para o
caso de Sarmento Rodrigues, 1943, como explica-lo? Na década de quarenta, tal
era a procura por combustível em tempos de guerra mundial, pois, os campos
petrolíferos estavam ameaçados, a pesca à baleia expande-se da costa norte e
atinge a costa sul da ilha.[24] Como
vimos, como último recurso, Amâncio havia tentado a costa sul ainda na década
de oitenta do século XIX. Virá desta altura, a pretendida entrada de Nicolau de
Sousa Lima.
Jorge Gamboa
faria uma apreciação curiosa acerca daquela actividade: ‘se trouxe a esse lugar novos meios
de vivência, também lhe trouxe algumas perturbações de ordem social causadas
por certos baleeiros estranhos à sua índole. Estes elementos perniciosos, não
foram porém bastantes para destruir, no povo, o seu amor a Deus e à terra onde
nascera.’[25] Não adianta mais, deixando-nos de mãos a
abanar com perguntas sem resposta. Este texto veio transcrito no volume 2 do
Livro do Tombo da Ribeirinha da autoria do Padre Artur Pacheco Agostinho.
Mário
Moura
Lugar
das Areias – Rabo de Peixe
[1] Supico, Francisco Maria, Almanaque Popular dos Açores,
1870, pp. 54-55.
[2] A
Persuasão, Ponta Delgada, 22 de Setembro de 1875: ‘Varadouro/ O Sr. engenheiro Miguel Henriques projecta fazer um
varadouro no poço denominado - do Castelo - da Ribeira Grande. A Câmara
consignou na acta de sua sessão um voto de agradecimento ao mesmo sr.
engenheiro, pelo interesse que toma pelo aumento e prosperidade do concelho.'
[3] Loureiro,
Adolfo, Os portos marítimos de Portugal. Ilhas Adjacentes, Arquipélago dos
Açores, Volume V, Parte II, Lisboa, Imprensa Nacional, 1920, p. 25: ‘(…) Por conta da Direcção das Obras Públicas do Distrito de Ponta
Delgada, construiu-se, em tempo, um cais na Vila do Porto, mas um temporal do
mês de Janeiro de 1875 arruinou consideravelmente a obra e, por não poder
prescindir-se doutra pela qual se fizessem os embarques e desembarques, em 15
de Março daquele ano foi elaborado um projecto duma obra, (…) e consta de um
cais, cuja parte avançada é estabelecida sobre um rochedo (…) (p.26) (…)
Aprovado o projecto, por Portaria de 27 de Maio de 1876 (…). (p.27) (…) Está
construído o cais da Ilha do Porto, mas as condições dele não mudaram muito. É,
com efeito, este porto o mais importante da Vila de Santa Maria, mas é aberto
ao SW e exposto aos ventos desde o SE ao SW são os que mais ali reinam, e
também os que produzem maiores agitações do mar.’
[4] Supico, Francismo Maria, Teatro, O Santelmo, Ponta Delgada, 30 de Setembro de 1859, fls. 1-2: ‘Porque é então que estas Vilas de tão pequena importância relativamente a Ponta Delgada, de que todas dependem administrativamente, possuem teatros, e os habitantes da primeira cidade dos Açores e terceira da monarquia, para gozarem espectáculos dramáticos só têm um circo de cavalinhos, devidos aos esforços de um estrangeiro, e onde não se está com segurança, nem ao abrigo da chuva?’É apenas um exemplo.
[5] Supico, A Doca em São Miguel, O Santelmo, Ponta Delgada, N.º 40, 31 de
Agosto de 1865, fl. 1.:
[6] Loureiro,
Adolfo, Os portos marítimos de Portugal. Ilhas Adjacentes, Arquipélago dos
Açores, Volume V, Parte II, Lisboa, Imprensa Nacional, 1920. A investigação é
anterior à data da publicação. Loureiro já estivera em 1880 na ilha e foi
bastantemente informado por Aníbal Cabido, natural da Ribeira Grande, morador
em Ponta Delgada, que passava o verão na Ribeirinha, onde faleceu.
[7] Loureiro,
Adolfo, Os portos marítimos de Portugal.
Ilhas Adjacentes, Arquipélago dos Açores, Volume V, Parte II, Lisboa, Imprensa
Nacional, 1920, p. 9.
[8] http://www.pianc.pt/pdfs/F2.pdf
[9] O
Noticiarista, Ribeira Grande, 21 de Maio de 1884.
[10] Cymbron, Albano, Ulrich Scheer, Baleação em S. Miguel: memórias e imagens de uma época passada, 2015, p. 27.
[11]
Bettencourt,
J. A. de, Baleias em S. Miguel, in
Revista dos Açores, n.º 3, Ponta Delgada, pp. 20-21
[12] Autonomia dos
Açores, Ponta Delgada, 20 de Agosto de 1893, fl. 2: ‘(…) As canoas da pesca estacionadas no Porto Formoso apanharam a semana
passada uma baleia que produzirá 8 barris de azeite.’
[13] Vasconcelos, Jorge Gamboa de, Notas Históricas sobre a Ribeirinha, in Agostinho, 21 de Maio de
1989, in Padre Pacheco Artur Agostinho, Livro do Tombo da Ribeirinha, Volume 2,
Data da Nota de Abertura: 12 de Novembro de 1988, p. 92
[14] Cymbron, Albano, Ulrich Scheer, Baleação em S. Miguel: memórias e imagens de uma época passada, 2015, p. 27.
[15] Leite, José Guilherme Reis, Administração, sociedade e economia dos
Açores, 1766-1793, in Arquivo Açoriano, Enciclopédia das Ilhas dos Açores, (editor:
Victor Hugo Forjaz) vol. 16.º, parte 3.ª (e última), Fascículos 24 a 35, 1972,
p. 397.
[16] Leite, José Guilherme Reis, Administração, sociedade e economia dos
Açores, 1766-1793, in Arquivo Açoriano, Enciclopédia das Ilhas dos Açores,
(editor: Victor Hugo Forjaz) vol. 16.º, parte 3.ª (e última), Fascículos 24 a
35, 1972, p. 398.
[17] Foi Governador de 4 de Maio de 1911 a 18 de Janeiro de
1913.
[18] Baptista, António (plano e direcção), Álbum Açoriano, Lisboa: Oliveira & Baptista, 1909, pp. 209-210.
[19]
Bettencourt,
J. A. de, Baleias em S. Miguel, in
Revista dos Açores, n.º 3, Ponta Delgada, pp. 20-21
[20]
Sarmento Rodrigues, Manuel Maria, Ancoradouros
das Ilhas dos Açores, Edição dos Anais de marinha, [1943], 2.ª edição 1960,
p. 111.
[21] Henriques,
Francisco Maia Pereira Bruno, Industrialização
e organização corporativa da baleação costeira portuguesa (1937-1958),
Dissertação de Mestrado em História Contemporânea, Universidade Nova de Lisboa,
Fevereiro 2014, pp. 149, 153, 155.
[22] Testemunho de
Laureano Almeida, 31 de Outubro de 2021.
[23] Cymbron, Albano,
Ulrich Scheer, Baleação em S. Miguel:
memórias e imagens de uma época passada, 2015, p. 40.
[24] Cymbron, Albano, Ulrich Scheer, Baleação em S. Miguel: memórias e imagens de uma época passada, 2015, p. 36; Cymbron, Albano, A fase industrial da baleação micaelense (1936-1970), 2011, p. 44.
[25] Vasconcelos, Jorge Gamboa de, Notas Históricas sobre a Ribeirinha, in Agostinho, 21 de Maio de
1989, in Padre Pacheco Artur Agostinho, Livro do Tombo da Ribeirinha, Volume 2,
Data da Nota de Abertura: 12 de Novembro de 1988, p. 92
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