Enquanto a Ilha tremia, Loureiro gozava
férias parlamentares – IX
Quando a 17 de Março entrou na
Câmara dos Deputados, já aí decorriam trabalhos desde o dia 15 de Dezembro. Ainda
assim, em duas semanas, conseguiu eleições intercalares, iniciou a defesa do
Tribunal da Relação e propôs a criação da Comarca de Santa Maria. Pouco depois,
uma longa pausa nos trabalhos. A Câmara suspendeu os trabalhos até 20 de Abril.[1] Que
fez ele entretanto? Terá ido à Ilha? Não. Ficou pelo continente. Gozou a Páscoa
em família. E, além, de tratar de assuntos pessoais e dos de clientes da ilha,
ter-se-á dedicado a preparar o que contava apresentar quando a Câmara reabrisse.
E, na Ilha, como veriam a sua actuação naquele órgão? O que se diria pelos
clubes da Ilha? Não sei. Conheço apenas o que vem na edição do dia 17 de Abril do
Açoriano Oriental. Aí, em vez de lhe
agradecer, o jornal dirige-lhe palavras da dureza do basalto. De aviso. É esta
a impressão que me deixa a sua leitura. O Açoriano
Oriental não era o seu Correio
Micaelense (que lhe elogiaria e lhe mandaria recadinhos mais susceptíveis por
outras vias), era um jornal (de certo modo) independente. Como reagiu Loureiro
às críticas? Após lê-las, umas boas duas semanas depois, iria seguir (ou
fingiria seguir) aqueles ‘conselhos.’
O seu futuro parlamentar corria riscos. O jornal ‘aviva-lhe a memória:’ ‘S. S.
recebeu um diploma, não para ostentação mas para representar as suas
necessidades, e propor medidas que tornem efectivas a prosperidade deste país,
com todos os elementos para ela, se forem bem aproveitados.’ Enquanto lhe ‘aconselhava’ (em tom de ameaça ‘amigável’)
o rumo a seguir, fazia-lhe ‘ver’ as
consequências caso não levasse o aviso a sério: ‘Lembre-se o senhor deputado que tem de vir para entre os seus
concidadãos, ou cobrir-se de glória pelo que houver feito em seu benefício, ou
perder toda a consideração e prestígio se nada fizer, e a estima pública é um
título tanto para invejar, que cremos em S. S. boa vontade para o conseguir.’[2] Será
mesmo que Loureiro levou o aviso a sério? É bem provável que tenha. Entretanto, o que acontecia lá na Ilha?
Lá na Ilha, cinco dias depois do Domingo
de Páscoa, a terra tremeu provocando perdas materiais e matando meia dúzia de pessoas.
Na primeira página de O Açoriano Oriental,
na mesma edição do aviso/ameaça a Loureiro (mais uma razão para levar a sério o
‘conselho’), sai uma notícia de ‘Última hora:’ Hoje (16), pelas 10 e um quarto da noite, sofreu a cidade
um tremor extraordinário, abalando muitas casas, das quais algumas caíram (…).’[3] Foi escrito
no próprio dia do terramoto, mas saiu com data do dia seguinte. É o primeiro relato
(um verdadeiro furo jornalístico!) da catástrofe. Que conheça. Centra-se (sobretudo)
em Ponta Delgada. No dia seguinte ao terramoto, na sua casa na rua do
Vencimento, na Conceição, Ribeira Grande,[4] João
Albino Peixoto, fortemente ‘abalado’ pelos
acontecimentos, escreveu de rajada dois poemas. ‘Ao Terramoto de 16 de Abril de 1852,’ (escrito em forma de quadra) é
publicado na Revista dos Açores de 21
de Abril. Albino (nos seus quarenta e muitos anos de idade)[5] atribui
a causa a Deus: ‘Nada vem do mero acaso,/
Tudo vem de alto destino/ Aliás, o acaso é Deus/ Ou não sabio (?) o ser Divino.’[6] Posição que não desdiz outros relatos contemporâneos.
O segundo, com o mesmo título, sai a 24 de Abril no Açoriano Oriental. Neste, Albino, pondo em segundo plano a parte
divina, plasma emoções, enquanto descreve factos reais: ‘Ai! que espantoso arruído!/Dos tectos, que assaz tremiam, / Das vigas
que se agitaram/ E dos muros que se abriram./Mil fragmentos dispersados/Já
caíram em tal sorte/Que em tal confusão pareciam/ Horríveis setas da morte!
Ergo-me: e, para fugirmos, / Neste moto repentino,/ À escada me dirijo,/ E co a
porta não atino.’ A angústia de pai pelo que pudesse ter (naqueles
instantes que parecem sempre eternidades) acontecido aos filhos brota-lhe de
forma espontânea: ‘Luz acendo, deprecando./
Do altíssimo a clemência…/ Vejo a dormir três filhinhos,/ Brando sono de
inocência.’ Horácio completara três anos, Maria um ano e Ana três meses.[7] Após ter
verificado de que nada lhes acontecera e a casa (talvez com umas fendas) estava
de pé, mais sereno, sai portas fora: ‘E
que ouço fora? Mil preces/Ao Deus do Céu…e gemidos/ De alguns infelizes, que/
São mortalmente feridos!/ De lustros dois, e quatro anos,/ Uma virgem, e irmã
menina/ Do vital sono ou da morte/ Fez passar cruel ruina./ Um campónio é
sepultado/ Entre seixos de repente/ E apena dentre a caliça/Ilesa conserva a
frente.’ A uma triste viúva/Prostra madeiro pesado;/ um menino no seu berço/ é
ferido e sepultado./ De outros de mais longe agora/ Se diz que o mesmo hão
sofrido:/ e imensos não pereceram/ Por ter à pressa fugido.’ O Açoriano Oriental, do dia 24 de Abril, diz quem não teve sorte na Ribeira Grande: ‘na
freguesia da Conceição contam-se duas infelicidades causadas pela demolição de
uma casa de Francisco Barrela, perecendo duas suas filhas, uma de 5 e outra de
15 anos de idade. Nas Gramas
(freguesia Matriz da mesma Vila) o infeliz João Pereira perdeu a sua única
filha, está em risco de lhe faltar a esposa, ficou sem casa, e com menos algum
gado que possuía.’[8] Albino agradece a sua sorte: ‘Ai! Que eu podia também/ com filhinhos e
consorte./ Sofrer como aqueles tristes/ As tristes ânsias da morte.’ Os poemas terão sido lidos em
voz alta (como era costume) a audiências analfabetas. Uns e outros ter-se-ão
identificado com Albino. Um sentimento que perduraria na memória colectiva da
Ilha.[9]
Fruto da ligeira mudança nas mentalidades, naquele mundo rural e quase analfabeto, dominado pela visão conservadora
da Igreja Católica, José de Torres colocou, lado a lado, o poeta Albino,
atribuindo a causa do ‘terramoto’ a Deus, e o cientista Thomas Carew Hunt,
(cônsul Britânico na Ilha) atribuindo ‘os terramotos’ a causas naturais.[10]
No primeiríssimo número do novo
Jornal A Ilha, no dia 22 de Abril, Mariano
José Cabral narra de forma ‘empenhada’
os acontecimentos. Percorrera as
ruas de Ponta Delgada, sendo, pois, testemunha do que viu e ouviu. Fá-lo
numa prosa fascinante, de tal forma e jeito que o leitor entra no que ele
escreve. Até me recorda passagens de Gaspar Frutuoso. Ou de Fernão Lopes. Apesar
de não poder ‘ainda enumerar todas as
desgraças ocorridas tanto na Cidade como nas Vilas, aldeias, e povoações: por
nos faltarem as notícias que se esperam nos correios desta semana,’ oferece
uma notícia (bem) recheada de pormenores. Escrevera-o no dia 20. ‘Depois de grandes chuvas e ventanias,
amanheceu o dia 16 [numa sexta-feira] seco
e cálido: de tarde a atmosfera apresentou-se carregada, mas ninguém pressentia
o triste acontecimento da noite. Cinco minutos apenas depois das dez
horas começou [o
terramoto] (…) [que] segundo os melhores calculistas, durou
apenas cinco segundos (…).’ Neste ponto, convém dizer que há narrativas
divergentes. Continuando com Mariano
Cabral: ‘Desabaram edifícios,
outros se arruinaram, os caminhos abriram-se, os muros caíam, e as pessoas
corriam aterradas de um para outro lado a procurarem segurança para as vidas
nos largos e nas praças,
bradando por Misericórdia! (…) Desde aquele momento
começaram todos a correr para o largo de S. Francisco, aonde se reuniram num
instante cerca de duas mil pessoas de ambos os sexos, dirigindo-se todas as
súplicas para a milagrosa imagem do Senhor Santo Cristo (…). Viram-se então
procissões de penitência, uns descalços, e outros de joelhos correrem para as
portas do templo [Convento de Nossa Senhora da Esperança].’ Os tremores
continuaram no dia seguinte, ‘pelas
quatro horas e vinte cinco minutos da madrugada do dia 17, outro tremor se
sentiu, muito menos violento que o primeiro é verdade, porém mais aterrador
pelo receio da repetição.’
O
Bispo da Diocese, D. Frei Estêvão de Jesus
Maria, autoexilado em Ponta Delgada, ‘mandou fazer preces por três dias
consecutivos em todas as paróquias e conventos de religiosas a que ele próprio
assistiu na igreja Matriz.’ As autoridades laicas do Distrito e do
Concelho não ficaram atrás do Bispo. É ainda Mariano Cabral quem no-lo diz: ‘no momento do terror o sr. Governador Civil
acompanhado do Sr. Administrador deste Concelho, percorreu as ruas e as praças,
animando a todos, com palavras de conforto e de esperança. (…).’
Na
‘capital do Distrito,’ além de muros
caídos, de algumas poucas casas arruinadas, e de uma menina
‘de cinco anos, chamada Branca’ que havia
falecido, saltando para os edifícios públicos, Mariano destaca (e eu sublinho-o
a traço grosso), ‘muito há que recear das casas onde estão os Paços
do Concelho, e a Cadeia Pública pelo seu estado de ruina, sendo urgentíssimo
acolher-se-lhe de pronto.’ As autoridades locais, Distritais e
Loureiro, como ‘cão que não larga o osso,’
nunca mais iriam largar estas duas (assim o haviam decidido) prioridades
Distritais. A concluir a sua narrativa, lança um pungente apelo às autoridades
para que ‘(…) providenciem de algum modo,
para no possível se socorrer a miséria e o desvalimento.’ De onde viria o
socorro? Do reino? Sugere: ‘Recorra-se também a S. M., e faça-se ver
ao Governo da Rainha, que o povo de um Districto, que anualmente concorre para
as despesas gerais do estado, com somas avultadas merece neste momento toda a
sua atenção, todos os seus desvelos e justiça.’ Terá vindo? Vejam lá de
onde poderia vir: ‘É preciso recorrer às almas generosas
não só desta Ilha, mas de todas, de Portugal mesmo, do Brasil, e de toda a
parte para que acudam ao aflicto, que por esta fatalidade ficou sem tecto, sem
pão e sem auxílios.’[11] Viria
daí? A 23 de Abril, Félix Medeiros, o Governador-Civil enviou um
primeiro (e bastante incompleto) relatório
da ocorrência a Rodrigo da Fonseca, ‘Ministro
do Reino,’ e seu superior na ‘jerarquia.’ António Teixeira de
Macedo, seu braço direito, (certamente a seu pedido e com o seu consentimento),
não só (quase de certeza) o terá escrito,[12] como
o terá feito chegar aos jornais. Conviria, para acalmar os ânimos e dar
esperança, manter os ‘habitantes’ a
par do que o Governador ia fazendo. O jornal A Ilha, de Manuel José Morais, folha conservadora ligada aos
Cartistas, pega no texto e publica-o na edição do dia 29. Tirando a narrativa dos
acontecimentos, que não diverge muito da que Mariano José Cabral, como vimos, já
publicara naquele mesmo jornal, o
Governador desculpava-se perante ‘O
ministro do Reino’ por não poder ainda enviar-lhe ‘uma relação exacta dos acontecimentos que tiveram lugar nos diferentes
pontos desta Ilha.’ Tal atraso, acusa,
devia-se ao ‘desleixo ou ignorância dos
Regedores,’ que não havendo enviado relatório aos ‘Administradores dos Concelhos,’ estes não puderam, por seu turno,
enviar-lhe seja o que for nesse sentido.
O que considerava aí o
Governador ser prioritário? Aqui vai: a ‘sorte’ dos presos e o ‘estado’ da
cadeia. Numa situação de muita carência (sobretudo) entre a ‘populaça’ ‘desfavorecida’ (a esmagadora maioria), temer-se-iam (os habituais) ‘alevantes’ e outras formas violentas de
atentados à propriedade alheia? É possível. Era urgente tomar medidas. Além da
tropa nas ruas, que o governador de combinação com o comandante do forte, pôs
logo a patrulhar as ‘ruas da Cidade,’
a cadeia (obviamente) seria essencial. Pelas condições desumanas em que se
encontravam os reclusos. O Conselheiro Bento
Cardoso de Gouveia Pereira Corte-Real, Presidente do Tribunal da Relação dos Açores (de 1848 a 1856), seria solidário (e
cúmplice?) nessa matéria com o Governador.[13] Uma
achega? Só hoje - 18 de Novembro - descobri o seu nome,[14] o
que me leva a mudar o que afirmei no artigo anterior. Havia quem, como este
Conselheiro, não se importasse de vir para a ilha. Trabalhos de História? Sempre
em aberto. E humildade. É o caso de Corte Real. Esse magistrado terá nascido
por volta do ano de 1810 na freguesia de Nossa Senhora do Ó da Várzea (?),
bispado de Viseu. Prova de que fixou residência em Ponta Delgada é o facto de a
filha Ana ter nascido e sido baptizada em Ponta Delgada. Joaquim Fernandes Gil (pai do
futuro Visconde do Porto Formosos), capitão de navios e negociante em Ponta
Delgada, foi quem representou por procuração o padrinho: avó materno de Ana.[15] É (muito) provável
que conhecesse quem representava. Por que razão trouxe a esta narrativa
Fernandes Gil? Porque talvez possa, por um lado, ‘indiciar’ as ligações deste à
família Corte Real, por outro, através dele, possa igualmente ‘indiciar’ as
ligações (de conhecimento) dos Corte Real na ilha. Outra suspeita? A sede do
Tribunal da Relação dos Açores partilhava um espaço do antigo Convento de Nossa
Senhora da Conceição com o Governo Civil e a Junta Geral. Dando-se
(aparentemente) bem, seria pois fácil conseguir contactos discretos. Ou oficiais. Além do mais, o
Conselheiro Corte Real era mais ao menos da idade de Loureiro. Será que só se
conheceram na Ilha (contactos profissionais?) ou já se conheceriam de Coimbra? Levado por essas ‘suspeitas,’ repensando o que antes
escrevi, creio ser plausível admitir que a defesa do Tribunal até possa ter tido
origem no próprio Conselheiro Corte Real. Mas pode (igualmente) não ter partido
dele, tendo este apenas aderido ou não se oposto à ideia. Certo? Além dele, à
altura, faltava ao Tribunal um Vice-Presidente, Juízes e Procurador Régio. Reivindicar
uma melhor cadeia seria (poderia ser) uma forma subtil (e inteligente) de
defender também a própria manutenção daquele Tribunal em Ponta Delgada. Significativamente
(ou não), a cadeia (Distrital) seria inaugurada no ano em que Corte Real abandonou
a Ilha. Loureiro,
com algum (natural) atraso, ia tomando conhecimento do que se ia passando na
ilha pela leitura dos jornais que assinaria, pelos relatos de gente que ia e
vinha da Ilha, por carta ou por vias oficiais. Enquanto esperava instruções da
Ilha, entretanto a Câmara dos Deputados já reabrira, Loureiro ia avançando com
projectos e requerimentos. Que ajuda veio? Vamos ver no próximo trabalho.
Lugar das Areias – Rabo de Peixe
[1] Câmara das Sessões dos Deputados, 24 de Maio
de 1852, p. 7: ‘na Sessão de 31 de Março
ficaram inscriptos os Srs. Holtreman, Casal Ribeiro, Cordeiro, e Ávila. O Sr.
Holtreman foi interrompido no seu discurso em consequência de ter chegado o
Decreto do adiamento.’
[2] Açoriano
Oriental, Ponta Delgada, 17 de Abril de 1852, fl. 4.
[3] Açoriano
Oriental, Ponta Delgada, N.º 898, 17 de Abril de 1852, fl. 1
[4] BPARPD, Ana,
filha de João Albino Peixoto, Baptizados, Conceição, Ribeira Grande, 2 de Junho
de 1852, lv. 18, fl. 139. Cf. Luís Bernardo Leite
de Ataíde, Etnografia, arte e vida antiga
dos Açores, Vol. II, Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra, Coimbra,
1973, fls.
218-219: Nascera em Janeiro. João Albino fixou-se em Ponta Delgada no ano
seguinte. AMRG, Róis de Confessados, Conceição (1851, 1853), Rua do Vencimento.
[5] BPAPD, Batizados, Conceição, Ribeira Grande, Lv. 11, 1796-1805, fl. 155v.
[6] Açoriano
Oriental, Ponta Delgada, N.º 899, 24 de Abril de 1852, fls. 2-3.
[7] BPARPD,
Baptizados, Conceição, Horácio, 13 de Maio de 1851, Ribeira Grande, lv. 18, fl.
96; BPARPD, Baptizados, Conceição, Maria, Ribeira Grande, lv. 18, fl. 97v;
BPARPD, Ana, filha de João Albino Peixoto, Baptizados, Conceição, Ribeira
Grande, 2 de Junho de 1852, lv. 18, fl. 139.
[8] Açoriano
Oriental, Ponta Delgada, N.º 899, 24 de Abril de 1852, fls. 2-3. Consultando os
óbitos, acho que as idades não estarão correctas. Ali não encontro nenhum óbito
de maires de 7 anos.
[9]
Peixoto, João Albino, Ao terramoto de 16
de Abril de 1852 (poema), Revista dos Açores, Ponta Delgada, n.º 69, 21 de
Abril de 1852, pp.274-275; O Terramoto,
Açoriano Oriental, Ponta Delgada, 24 de Abril de 1852, p. 4; (Arquivo dos
Açores, Volume V, pp. 491-492; Francisco
Maria Supico, A Persuasão, n.º 2: 328, 5 de Setembro de 1906; Cf. Escavações, Francisco Maria Supico,
Instituto Cultural de Ponta Delgada, 1995, Vol. III, pp. 1128-1129.
[10]
Thomas Carew Hunt, Terramotos,
Revista dos Açores, 21 de Abril de 1852, p. 273. E tb: A [um tímido José de
Torres?], Terramotos, Revista dos Açores, 21 de Abril de 1852, p. 273
[11] Mariano José
Cabral, (datado de 20 de Abril), O
Terramoto de 16 de Abril de 1852 na Ilha de S. Miguel, A Ilha, Ponta Delgada, n.º 1, 22 de Abril de 1852, pp.2-3; (tb. In
Arquivo dos Açores, volume V, pp. 480-483).
[12] Macedo
colaborava na imprensa local (ou publicava em livro) não só com produção
poética mas com trabalhos sobre diversos temas. Por exemplo: Macedo, António
Teixeira de, Sobre o estado da
Agricultura, commercio e industria, do districto de Ponta Delgada, Ponta
Delgada, 1853.
[13] José Caetano do
Canto e Medeiros, 1833 [É provável que a lista tenha ido feita pelo filho
Ernesto] Tribunal da Relação dos Açores (…) Presidentes, in Arquivo dos Açores,
1981, Volume V, p. 169.
[14] Graças a uma
dica do Dr. Pedro Soares de Albergaria e da proficiência do Dr. Jorge Manuel de
Melo. A quem agradeço.
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